sábado, 31 de dezembro de 2011

Cãomemore o 2012 em grande estilo.



Tenha as suas metas para  2012:

1) Não arrumar problemas

2) Encarar desafios

3) Concentrar-se no trabalho

4) Fazer exercícios

5) Ajudar o próximo

6) Cuidar dos amigos

7) Estar preparado para dias difíceis

8) Descansar mais

9) Acreditar que nada é impossível

E finalmente
10) Sorrir mais, muito mais


FELIZ 2012.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011



1) O olfato dos cães é um dos melhores da natureza, muito mais aguçado que os de outros animais.

2) Você sabia que eles se expressam a maior parte das vezes pelas orelhas? Eles têm cerca de 100 expressões.

3) A maior ninhada ocorreu em 1944, quando uma American Foxhound teve 24 filhotes.
4) Você sabia que, quando os cães têm dores de estômago comem relva para vomitar? Normalmente, eles comem coisas estranhas, como terra, quando necessitam de alguns nutrientes.

5) Os cães machos urinam com mais frequência do que as cadelas, na tentativa de marcar território. E quanto mais alta a patinha levantada, mais imponentes eles se tornam.

6) Cinofobia é o nome dado ao medo dos cães e da raiva.

7) Você sabia que, quando adulto, um cão de raça pequena atinge 20 vezes o seu peso de nascimento, enquanto o cão de raça grande ou gigante poderá atingir 100 vezes?

8 ) Um cão só se torna adulto ao atingir um ano e meio de vida, ou às vezes até mais.

9) Para quem possa interessar, a boca de um cachorro tem menos bactérias e germes do que a boca de um humano.

10) Os norte-americanos gastam mais dinheiro em comida de cão do que em comida de bebê.




Fonte:meuamigopet.com.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011



Há três meses os gatinhos, batizados de Skipper e Tipper, foram abandonados junto com outros três filhotes dentro de um saco fechado em uma estrada rural, segundo o canal de televisão local WHOTV.
Skipper e Tipper precisaram de três meses para se recuperar de trauma
(Imagem: WHOTV)

O saco foi atropelado por veículos que passavam e três filhotes morreram. No entanto, dois sobreviveram.
Um cachorro que passava pela estrada viu o saco, o pegou cuidadosamente e levou de volta para a casa de sua dona. Ele não parou de ganir até que sua dona abriu o saco.
"O instinto do cachorro foi de cuidar e não de matar os gatinhos. Com todo o sangue, alguns cães teriam respondido ao cheiro. Reagan, o cachorro, é um herói", afirmou Linda Blakely, do abrigo de animais Raccoon Valley Animal Sanctuary, que recebeu os gatinhos.
A dona de Reagan podia ouvir os miados fracos dos dois gatinhos sobreviventes mas, quando abriu o saco, viu que Tipper e Skipper estavam em meio a muito sangue e partes dos outros gatinhos que morreram.

Os filhotes de gato estavam fracos demais quando foram encontrados e, a cada duas horas, tinham que ser alimentados com a ajuda de uma mamadeira.
A dona de Reagan entregou os dois para o abrigo de animais para que fossem tratados. Linda Blakely não tinha certeza se sobreviveriam devido ao péssimo estado em que chegaram.
Três meses depois, Skipper e Tipper estão recuperados, saudáveis e normais, segundo a WHOTV.
E, depois da divulgação do caso no site do canal de televisão de Iowa, o caso dos dois gatinhos ficou famoso e a história recebeu um grande número de acessos na página da WHOTV. O abrigo de animais diz que tem recebido propostas de adoção de Skipper e Tipper vindas de toda parte do mundo.
"Do Brasil à Inglaterra, da Noruega à Holanda, passando pelo México e em todos os Estados Unidos, é muito bom quando as pessoas agradecem pelo trabalho que você faz", contou Linda Blakely.
 Reagan o cão que encontrou os gatos (Imagem: WHOTV)

O abrigo Raccoon Valley também publicou a história dos gatinhos em sua página no Facebook e mais de 50 pessoas enviaram pedidos para adotá-los. No entanto, até o momento, Blakely ainda não encontrou o dono ideal.
"Não concordamos com adoção (animais de estimação) com base em decisões emocionais. Queremos ter certeza de que as pessoas entendam que é um compromisso para a vida toda e que estes dois vão precisar de cuidados adequados durante 20 anos", disse.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Domesticação de gatos começou há cerca de 10 mil anos.

Eles não levam a bolinha até o dono, não abanam o rabo como sinal de felicidade nem colocam a barriga para cima pedindo carinho. Nem por isso merecem ficar de fora da categoria “melhor amigo do homem”. Gatos podem até parecer pouco afetuosos, mas, se fosse assim, não existiriam cerca de 600 milhões deles vivendo com humanos, em todas as partes do mundo. Essa amizade é mais antiga que se pensava. Por muito tempo, acreditou-se que a aproximação dos felinos com as pessoas começou há 3,5 mil anos, no Egito. Mas novos estudos genéticos sugerem que, na verdade, foi há quase 10 mil anos, na região do Crescente Fértil (no Oriente Médio e norte da África), que teve início essa história de amor.
Gato Selvagem africano

Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia (UC), câmpus Davis, a região geográfica considerada o “berço da civilização moderna” também é o berço dos gatinhos. Foi lá que os felinos começaram a ser domesticados. De acordo com a veterinária Monika Lipinski, que conduziu um estudo sobre a ancestralidade dos gatos na UC envolvendo o DNA de 11 mil gatos, todos eles têm origem no mesmo lugar. Assim como ocorreu com os cachorros, a relação inicial foi de troca. Os homens, fixados no campo, precisavam de um aliado que desse cabo das ratazanas que insistiam em devorar os estoques de alimentos cultivados. Por sua vez, os gatos, predadores naturais de roedores, provavelmente viram nos novos assentamentos agrícolas a chance de ganhar banquetes diários.

“Propensos a caçar camundongos, ratos e outros roedores, os gatos tornaram-se companheiros convenientes para os homens. Eventualmente, tornaram-se animais de estimação, mas acho que nunca foram completamente domesticados”, diz Lipinski. Apaixonada pelos bichanos — ela faz parte de diversas associações dedicadas a animais e é dona de um bengali e de um persa —, a veterinária sustenta que, ao contrário dos cachorros, os felinos mantiveram sua independência. “Eles são autossuficientes e, mesmo em relação à alimentação, não ficam esperando o dono encher os pratinhos. Se necessário, vão atrás da própria comida”, diz.

Leslie Lyon, orientadora do pós-doutorado de Lipinski em 2008, conta que as amostras de DNA coletadas sugerem que, ao serem domesticados no Crescente fértil e se espalharem pelo mundo com os humanos, os gatos se concentravam em apenas quatro grupos genéticos, algo que não mudou em 10 séculos. As linhagens e suas origens são F. silvestris silvestris na Europa, F. s. bieti na China, F. s. ornata na Ásia e F. s. cafra na África. “Eles podem ser bastante diferentes, mas as manipulações das raças têm mais a ver com estética do que com função. Os gatos domésticos continuam, geneticamente, semelhantes aos quatro grupos ancestrais. Raças que, por exemplo, se originaram nos Estados Unidos, como o maine coon e o shortrair, têm um DNA bem parecido ao de raças europeias”, diz Lyon.

A veterinária conta que, entre as curiosidades descobertas pela pesquisa, está a de que o persa, na verdade, não tem quase nada de oriental. “Seu grupo é mais ligado ao da Europa ocidental”, conta. A origem do peludo estaria no Mediterrâneo, e não no Irã, como o nome sugere. Já o siamês faz jus à alcunha: geneticamente, seu grupo pertence à Ásia. “É importante notar que, com a pobreza genética em termos de diversidade, os gatos domésticos estão suscetíveis a distúrbios do DNA, como doença renal policística, que costuma atacar os persas, e cegueira, um problema comum a várias raças”, afirma Lyon.


“O interessante é que, diferentemente dos cachorros, que têm uma função importante para a casa, como a segurança, e, no passado, eram essenciais para afugentar grandes predadores, os gatos quase não contribuíram para a sobrevivência humana”, observa Monika Lipinski . Por isso, os cientistas ainda não entendem o porquê de o Homo sapiens ter se afeiçoado tanto a esses bichos. Uma das provas de que a companhia do gato foi conquistada menos por necessidade e mais por amizade é justamente a baixa variedade genética. Enquanto criadores de cachorros fizeram diversos cruzamentos ao longo da história para adaptar os cães a diferentes funções — caça, guarda, farejo de presas e vigilância, por exemplo —, os gatos foram pouco manipulados. Os cruzamentos, nesse caso, ocorreram com um único objetivo: deixá-los ainda mais bonitos.

A primeira evidência de domesticação dos gatos foi descoberta por Jean-Denis Vigne, pesquisador do Museu Nacional de História Natural, de Paris. Em um artigo publicado na revista Science, Vigne e sua equipe descreveram uma tumba na Ilha de Chipre, no Mediterrâneo, de 9,5 mil anos, onde estavam enterrados um ser humano e um gato. Na sepultura do indivíduo — a fragilidade dos ossos não permitiu saber se era um homem ou uma mulher —, continha várias pedras polidas, joias, ferramentas e outros itens que, possivelmente, eram oferendas.


Para Vigne, tratava-se de alguém rico, pela quantidade e qualidade dos objetos. A 40cm, estava o esqueleto do gato. O animal foi posicionado simetricamente em relação ao seu dono, com a cabeça voltada para o oeste. “Isso indica que, já naquela época, havia uma forte relação entre gatos e humanos. Possivelmente, os gatos eram considerados seres mágicos”, explicou o especialista à Science. Ele disse que não há evidências suficientes para se garantir qual o papel dos gatos no Neolítico, mas contou que já foram descobertas diversas imagens de gatos esculpidas em pedras, sugerindo que eram objetos religiosos.

No Egito, onde se acreditou por muito tempo que ocorreu a domesticação felina pela primeira vez, sabe-se que gatos representavam a divindade Bastet. Quando morriam, eram mumificados com a mesma pompa que seus donos. Em museus com acervo de egiptologia, como o Museu do Louvre, em Paris; o Museu Britânico, em Londres; e o Metropolitan, em Nova York, há diversas múmias de gatos, assim como objetos que os representam. O tratamento dispensado aos bichanos, porém, não era lá o melhor. Eles eram criados para adorar a deusa e, para isso, sacrificados e enterrados na cidade sagrada de Bastet.

A maioria, porém, não teve essa má sorte. Ao se espalhar pelo mundo com seus donos — há quem diga que, na verdade, o gato é que é o dono —, eles deixaram de ser usados em rituais e passaram a exercer uma função bem menos dramática: ronronar e arrancar suspiros dos apaixonados proprietários.

Fonte: Paloma Oliveto (Correio Braziliense)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011



Nas últimas semanas, um bichano em particular tem chamado atenção da blogosfera por conta de um problema de nascença. Oskar é um filhote de um gato que nasceu com um defeito congênito que o deixou cego.

Adotado de um abrigo, sua dona colocou um vídeo seu desde o primeiro dia que o trouxe para casa. A fofurice do vídeo é observar Oskar brincando com uma bola como um gatinho normal. A dona dele explica que desde que o adotou dá brinquedos com barulhos.

Agora, ele tem até um perfil no YouTube, que até o momento já tem 30 mil fãs. A ideia do sucesso de Oskar na internet é incentivar a adoção de animais abandonados mesmo que possuam alguma deficiência.

A última dele é sua desventura com a árvore de Natal da dona. Somando seus vídeos até agora, Oskar já teve mais de 4 milhões de visualizações.







segunda-feira, 26 de dezembro de 2011



Não precisa derramar lágrimas; afinal o Oskar está mostrando que uma deficiência não é um grande problema.

Oskar é um gato que nasceu com uma má formação nos olhos, deixando-o completamente cego. Mas calma, não é para ficar triste. A história é sim emocionante, mas pela beleza de gestos tão simples e tão nobres e não por finais trágicos.

Adotado por uma família, o pequeno que já era amado em seu novo lar, agora ganhou fãs pelo mundo todo por causa de um vídeo lindo que anda bombando nas redes sociais. É que as imagens mostram Oskar interagindo com seus primeiros brinquedos quando chegou em sua nova casa. Hoje, Oskar já é adulto e tem até página no Facebook com mais de 15 mil fãs.



Fonte: Bicharada.com

domingo, 25 de dezembro de 2011





THE NIGHT BEFORE CHRISTMAS
by Clement Clarke Moore
or Henry Livingston

O Poema que deu origem ao Papai Noel.

Era véspera de Natal, e nada na casa se movia,
Nenhuma criatura, nem mesmo um camundongo;
As meias com cuidado foram penduradas na lareira,
Na esperança de que Papai Noel logo chegasse;
As crianças aconchegadas, quentinhas em suas fronhas,
Enquanto rosquinhas de natal dançavam em seus sonhos;
Mamãe com seu lenço, e eu com meu gorro,
Há pouco acomodados para uma longa soneca de inverno;
Quando no jardim começou uma barulhada,
Eu pulei da cama para ver o que estava acontecendo.
Para fora da janela como um raio eu voei,
Abri as persianas, e subi pela cortina.
A lua no colo da recém-caída neve,
Dava um lustro de meio-dia em tudo em que tocava,
Quando, para meus olhos curiosos, o que apareceu:
Um trenó miniatura, e oitos renas pequenininhas,

Com um motorista velhinho, tão alerta e muito ágil,
E eu soube, na mesma hora, que era o Papai Noel.
Mais rápido que uma águia vinha pelo caminho,
E assobiava, e gritava, e as chamava pelo nome;
“Agora, Dasher! Agora, Dancer! Agora, Prancer e Vixen!
Venha, Comet! Venha, Cupid! Venham, Donder e Blitzen!
Por cima da sacada! Para o topo do telhado!
Agora fora, depressa! Fora todos, bem depressa!”

Como folhas revoltas antes do furacão,
Sem encontrar obstáculos, voaram para o céu,
Tão alto, acima do telhado voaram,
O trenó cheio de brinquedos, e Papai Noel nele também.
E então num piscar de olhos, ouvi no telhado
O toque-toque e o arrastar dos casquinhos.
Como um desenho em minha cabeça, assim que virei
Descendo a chaminé Papai Noel vinha resoluto
Todo vestido de peles, da cabeça até os pés,
E com a roupa toda manchada de cinzas e carvão;
Um saco de brinquedos em suas costas,
Parecia um mascate ao abrir o saco.
Seus olhos – como brilhavam! Suas alegres covinhas!
Suas bochechas como rosas, seu nariz como uma cereja!
Sua boquinha sapeca curvada para cima como num arco,
A barba em seu queixo tão branca como a neve;
O cabo do cachimbo bem preso em seus dentes,
A fumaça envolvendo sua cabeça como uma guirlanda;
Tinha um rosto redondo e uma barriga grande,
Que sacudia, quando ele sorria, como uma tigela de geléia.
Era gordinho e fofo, um perfeito elfo velhinho e alegre,
E eu ri quando o vi, sem poder evitar;
Uma piscada de olhos e um meneio de cabeça,
Na hora me fizeram entender que eu nada tinha a temer;
Não disse uma só palavra, mas voltou direto ao seu trabalho,
E recheou todas as meias; então virou no pé,
E colocando o dedo ao lado do nariz,
Acenando com a cabeça, a chaminé escalou;
Pulou em seu trenó, ao seu time assobiou,
E para longe voaram, como pétalas de dente-de-leão.
Mas ainda o ouvi exclamar, enquanto ele desaparecia
“Feliz Natal a todos, e para todos uma Boa Noite!”

sábado, 24 de dezembro de 2011



O CEMITÉRIO DE ANIMAIS HARTSDALE, NO SUBÚRBIO DE NOVA YORK, AGORA PODE RECEBER TAMBÉM AS CINZAS DOS DONOS DOS BICHOS ENTERRADOS


A Justiça de Nova York terminou nesta semana com uma briga que se arrastava havia meses entre o órgão regulador de cemitérios do estado e um grupo de amantes de animais que desejam ser enterrados com seus bichos de estimação. A partir de agora, quem quiser dividir a cova com os pets pode fazê-lo, desde que o sepultamento fique em um cemitério de animais, e não de humanos.

É o caso da moradora do Bronx Rhona Levy, 61, que planeja há anos descansar ao lado de seu cachorro e seus quatro gatos no cemitério de animais Hartsdale, no subúrbio de Nova York. “Meu desejo foi atendido e poderei ficar com minha família peluda para sempre”, disse ela. Em fevereiro, Rhona recebeu indignada a notícia da proibição da prática, cada vez mais comum nos Estados Unidos. Nos últimos anos, o país viu crescer o número de pessoas que, depois de uma vida de companheirismo e amizade, decidem ter o funeral realizado no local de descanso de seus cães e gatos.

O boom das covas compartilhadas fez com que a justiça interferisse no novo costume e banisse a prática em todo o estado em abril. Nos Estados Unidos, os cemitérios de humanos são entidades não-lucrativas e obedecem a uma série de regras estaduais. Enquanto isso, cemitérios de animais funcionam como empresas e cobravam, antes da proibição, taxas de mais de US$ 200 para incluir cinzas humanas às sepulturas animais.

Sete meses e muita polêmica depois, os cemitérios animais podem voltar a receber esse tipo de pedido, mas agora com novas regras. As taxas foram abolidas e os locais estão proibidos de fazer propaganda do serviço. A mudança veio como alívio para pessoas como a advogada Taylor York. Desde que seu tio Ryan morreu, em abril, a família guarda suas cinzas em uma caixa de madeira, em casa. A vontade de Ryan era ser enterrado ao lado de B.J I e B.J II, seus dois cachorros, mas a proibição impediu o funeral. Agora, Taylor prepara uma cerimônia no Cemitério de Animais Hartsdale para sexta-feira (23/12/2011).

Por Redação Marie Claire

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011




Glaucia Amaral
De Mato Grosso


A sociedade brasileira está sob impacto de imagens fortes apresentadas na TV e redes sociais. Uma mãe de família com aparente frieza e método torturante mata um animal de estimação - dos mais inofensivos, um cachorro Yorkshire - diante de sua filha de um ano e meio. Essa mãe de família também é enfermeira. Fato que apavora mais ainda: o que faria com qualquer vida que considerasse inferior?

Não pretendo aqui me alongar nesta triste história. E sim passar a tratar da questão dos animais domésticos em nosso país.

Temos vivido diariamente assaltados por notícias trágicas: cachorros arrastados por carros até a morte, gatos mergulhados em óleo quente (isso aconteceu diante de minha mãe, que, cardíaca e com 70 anos, enfrentou a todos os homens envolvidos para impedir). E, mais recentemente, antes da história do Yorkshire... um filhote enterrado vivo, que ficou cego, e adolescentes que arrancaram o focinho de um cachorro, para ver como ficava.

Sim... grandes tragédias acontecem com seres humanos também. E revoltam. E precisam ser punidas.

Uma infelicidade para nós, humanidade, estarmos mergulhados em tudo isso.

Mas, ao menos no sistema penal brasileiro, existem normas severas prevendo a punição daqueles que agem com crueldade contra "animais humanos".

Mas, e quanto aos "animais não-humanos" e, especialmente, os domésticos?

E outra? Porque destacar os animais domésticos dos demais?

Em relação aos animais domésticos, assim tratados normalmente os cães e gatos, em nosso país, a norma aplicável é a Lei nº 9.605 de 1998, que prevê penalidades a quem praticar atos de violência contra animais silvestres e domésticos. Inclusive prevendo as penas alternativas à prisão, como entrega de cestas básicas.

A equiparação entre animais silvestres e domésticos, em pleno século XXI, é, francamente... um absurdo.

Animais domésticos vivem à mercê da civilização humana desde sua sobrevivência e alimentação. Se cidadãos, que deveriam ser respeitados, não têm assistência social, médica, de segurança, etc. muito menos um cachorro ou gato de rua terá. Completamente desabilitado, por milênios de civilização humana, a sobreviver da caça.

Por outro lado, esses animais não têm capacidade de reação articulada: se trancados em uma casa, ou apartamento, podem sofrer qualquer tipo de violência e se alguém não denunciar, morrerão sob tortura.

Essa é a nossa sociedade. Essa é a humanidade.

Já animais silvestres, em tese, estão mais distantes. Não merecem menos proteção. Mas gostaria de ver alguém agredir uma onça repetidamente dentro de um apartamento, e aí poder avaliar se a pena deveria ser igual a torturar um poodle até a morte.

Independente de qualquer avaliação, existem aqueles que denunciam.

E o Brasil, em 1978, subscreveu a Declaração Universal dos Direitos dos Animais da Unesco. Que afirma o direito dos animais à comida(?!), água(?!), abrigo de sol e chuva (?!), assistência veterinária (?!), e, caso necessário, morte digna e sem sofrimento.

Francamente... quem adota ou compra um animal sem a intenção de prover-lhe ao menos isso? O Direto brasileiro evolui ao menos para declarar que não somos "donos de amimais" e sim "tutores".

É necessário considerar que muitas famílias que têm animais não possuem nem esses requisitos mínimos para manter a si mesmas. Porém, verdade seja dita: não é dessa faixa da população que vêm as torturas que mais chocam o país.

O efeito jurídico da Declaração de Direitos dos Animais de 1978 (repita-se esta data) é de mera recomendação... ou seja: que o Brasil a use com norte quando for decidir suas políticas públicas acerca dos animais não-humanos.

Aparentemente, de 1978 até aqui... pouco se evoluiu. Cachorros, gatos, coelhos, tartarugas e quaisquer outros animais morrem de fome, sede, frio, de tomar chuva, de apanhar... São tratados, muitas vezes, pior que brinquedos. E o Estado Brasileiro não se posiciona.

O Brasil também referendou encontro de Médicos Veterinários da América Latina condenando a carrocinha como ineficiente. A "carrocinha" é método de recolhimento e futura morte dos animais em centros de zoonoses, mesmo sendo saudáveis - voltada essencialmente contra cachorros e gatos.

Todos estes atos internacionais, porém, até o momento, serviram para quase nada.

E assim, nossos compatriotas seguem: comprando e abandonando. Sufocando em frente dos filhos. Jogando na rua. Deixando morrer de fome... aqueles que são chamados de melhores amigos do Homem.

Existem poucas situações em que acho que o problema seja o fato da legislação ser branda. Em sua maioria, acho que falta só ser aplicada. Mas, no caso dos animais domésticos sou obrigada a dizer: é pouca penalidade para muita crueldade.

Espero que nossos parlamentares mudem isso e que não seja mais possível dizer: "o cachorro é meu, eu arrasto pela rua, de carro, se eu quiser". E pagar quatro cestas básicas, mesmo o cachorro morrendo (caso do cachorro Lobo, que inspirou o movimento #Lei Lobo).

Espero, em 2012, que o Brasil honre o que assinou em 1978 e aplique em nosso território a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Existe até Frente Parlamentar no Congresso Nacional com este objetivo.

E aí poderemos começar a pensar em paz nesta terra... onde o Sabiá poderá gorjear sem medo. Porque seremos, de fato, homens e mulheres de boa vontade. Com respeito à toda criação.

Publico isso às vésperas do Natal. Para uns... o nascimento de Cristo. Para outros, feriados sem trabalhar.

Seja lá qual for a sua opinião, pare um pouquinho para pensar nesses seres sem voz, que perambulam pelas cidades deste país. E que podem ajudar a polícia com seu faro (que tal isso para cachorros abandonados?), podem auxiliar na recuperação de traumas de crianças (que tal isso para gatos abandonados?), e inúmeras outras utilidades. Só pra ser prática, sem nem pensar que eles sofrem.

É o meu pedido ao Papai Noel.

Feliz Natal!

Glaucia Amaral é Vice-presidente da Associação Nacional de Procuradores do Estado do Mato Grosso

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011




Gatos foram encontrados no dia 13/12/2011 em São Sebastião. Cachorra, também encontrada na rua, passou a amamentar felinos.


Uma cachorra de rua, encontrada em uma caixa na Avenida Jacu Pêssego, Zona Leste de São Paulo, adotou três filhotes de gato recém nascidos, que também foram abandonados na Praia de Boiçucanga, em São Sebastião, no Litoral Norte paulista. Os gatos foram encontrados dia 13 último e encaminhados para uma ONG em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, que cuida de animais.

“Nós temos muitos cachorros, mas nenhum gato. Quando recebemos os filhotes, ficamos preocupados, porque não tínhamos uma ama de leite para eles. Mas ela aceitou todos eles e começou a amamentá-los”, conta Marcelo Glauco, que trabalha na ONG Clube dos Vira-Latas. A cachorra, chamada de Mãezinha, foi encontrada no dia 5 de dezembro dentro de uma caixa com seis filhotes, todos em estado de desnutrição.

Os filhotes de gato foram encontrados ainda com os cordões umbilicais. No total, quatro foram resgatados. Um morreu antes de chegar à ONG. Segundo Glauco, outros dois estão com um quadro de saúde preocupante, mas estão se recuperando. Apenas um se encontra em bom estado.

“Uma pessoa que conhece o nosso trabalho nos ligou informando sobre os gatos. Ela disse que estava disposta a subir a serra para deixá-los com a gente e aceitamos”, diz Glauco. “Com cachorro é mais fácil, a gente coloca em uma outra linhagem e eles são aceitos. Não sabíamos como ia ser com os gatos, mas deu certo.”

O Clube dos Vira-Latas conta atualmente com cerca de 500 animais, todos abandonados ou vítimas de acidentes e maus tratos. A ONG existe há dez anos e tem como objetivo cuidar dos bichos e conseguir encaminhá-los para adoção. É possível encontrar a lista de adoção no site da instituição.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011





O município de Presidente Prudente (SP) vai implantar chips em todos os cães e gatos do município. O censo que terminou na sexta(16/12/2011) contou mais de 44 mil cães e gatos no município, que a partir de 2012 serão monitorados por chips.


Segundo o Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) da prefeitura, o censo vai revelar informações sobre as características de sanidade dos animais, a raça, endereço, nome dos donos e outras informações.

O censo também possibilitará aos veterinários do município saber quantos chips deverão ser adquiridos pela Prefeitura para toda a população de cães e gatos. A licitação para a compra dos chips será aberta no início de 2012. Por enquanto, os responsáveis pelo CCZ estão levantando informações sobre os tipos de chip existentes no mercado, um deles, de 1,2 centímetros de tamanho, que está sendo testado, prevê o implante subcutâneo no dorso do animal. Com um aparelho leitor passado sobre o local é possível receber todas as informações que vão estar contidas no chip sem necessidade de computador.

O objetivo da chipagem é controlar a população de cães e gatos, evitando a superpopulação destes animais, além de combater as zoonoses, micoses e verminoses, e prevenir possíveis surtos de leishmaniose visceral e casos de raiva, além de incentivar a posse responsável por meio da localização dos donos de animais que forem encontrados soltos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011





Quando alguém da família precisa de uma transfusão de sangue, todos ficam apreensivos, apesar de ser comum nos hospitais. Quando quem precisa passar pelo procedimento é um animalzinho de estimação a angústia também é grande. Apesar de a prática não ser muito conhecida da população, semanalmente até 10 cachorros passam por transfusão de sangue no Hospital Veterinário da Unirp, em Rio Preto. Além dos casos de cirurgia, também é preciso intervir com sangue quando os animais estão com doenças infecciosas, como a do carrapato, que atingem diretamente o sangue.

“A transfusão é algo feito, na maioria das vezes, em caráter emergencial, mas é um procedimento simples”, afirma a veterinária Tatianna Frate Schwardt, professora de clínica médica de pequenos animais. Alguns cuidados, no entanto, são necessários. “O cachorro que vai doar sangue precisa ter acima de 25 quilos, com idade entre um e oito anos e estar com a saúde perfeita. Também, como os cachorros têm oito tipos sanguíneos e não temos como fazer tipagem igual a dos humanos, o que é feito é um teste de reação cruzada, para saber se não haverá reação”, explica Tatianna.

Para a doação, os animais precisam ser da mesma espécie. Gatos também podem doar, mas o processo é um pouco mais complicado, porque os animais precisam ser grandes - ter pelo menos cinco quilos - e a quantidade de sangue retirada precisa ser reposta com soro fisiológico. Eles precisam ter entre dois e cinco anos para poder doar.

No caso dos cachorros, não se exige nenhum cuidado específico. O animal precisa apenas estar alimentado e saudável. A bolsa, de coleta do sangue, é como a humana, com capacidade para 450 mililitros. “No entanto, cada animal recebe apenas o necessário. É feito um cálculo para saber quanto sangue precisa ser transfundido. O restante na bolsa é descartado”, explica a veterinária Aline Fernandes Silva.

Quem levou um susto ao receber a notícia de que seu cãozinho Fox Paulistinha, Príncipe, de 3 anos, precisaria de uma transfusão de sangue foi a recepcionista Eliane Neves da Silva, 23 anos. “Fiquei em choque, porque ele é de estimação da família, achei que fosse perdê-lo”, conta. Príncipe teve a doença do carrapato e ficou internado durante dois dias. Depois do procedimento realizado, Eliane ficou aliviada. “Não imaginava que fosse tão simples, por isso fiquei chocada quando recebi a notícia.

Não imaginei que seria tão fácil e rápido, e que não fosse causar transtorno para o doador”, afirma. Assim como ela, a designer Jaqueline Marega Alexandre, 24 anos, levou um susto quando seu shitzu, Charlie, com apenas um mês de vida, precisou passar por uma transfusão. “Ele era muito pequeno, parou de comer, ficou magro, os exames deram alterados, ele quase não tinha mais plaquetas”, conta.

Foi aí que ela descobriu a transfusão e os detalhes, como peso mínimo, idade do animal, etc. “Eu não sabia como era, que tinha isso (transfusão). Quando a veterinária me falou que ele precisava, fiquei imaginando como seria. Eu me assustei mais ainda quando vi o tamanho da bolsa, que é igual a de humanos, porque o Charlie era muito pequenininho. A transfusão precisou ser feita em etapas, e usou as duas patinhas, porque as veias não aguentavam muito tempo, mas depois disso ele sarou”, relembra Jaqueline.



Custo

Cada transfusão feita em animais, seja com doadores com a compra de bolsa de sangue, custa entre R$ 100 e R$ 150, e pode ser realizada em qualquer consultório veterinário.

Seu cão também pode ser um doador; atente para o perfil do doador:


Cães e gatos entre 1 e 8 anos de idade;

Peso acima de 27 quilos e 4 quilos para gatos

Sem sinais de doença aparente (animais saudáveis);

Esquema de vacinação e vermifugação "em dia”;

Não existem raças específicas para doação, mas os cães precisam ser dóceis ou controláveis, pois  não são sedados. E para quem tem medo de transformar seu animal de estimação em doador vale esclarecer que a ação é indolor - apenas uma picadinha. Após a doação o organismo recupera rapidamente o sangue doado em pouco tempo. As fêmeas podem doar sangue a cada 3 meses, e os machos a cada 2 meses.

sábado, 17 de dezembro de 2011


Algumas pessoas acham que os cães uivam porque estão chorando, porque é noite de lua cheia, ou porque algum som os incomoda, mas não é bem assim. Uivar é um comportamento herdado dos ancestrais caninos, os lobos, e é uma forma de os cães se comunicarem à distância.

Esse som também tem tons e intensidades diferentes, variando de acordo com o tipo de mensagem que eles querem enviar. O uivo pode alcançar distâncias muito grandes, de vários quilômetros.


Mas por que eles têm esse comportamento ainda hoje em dia? Existem várias situações que levam um cão a uivar, entre elas ficar sozinho durante um longo período. Isso faz com que o cão comece a uivar na tentativa de chamar os seus companheiros, ou seja, as pessoas da família para perto dele. Em um lugar com muitos cães, eles podem perceber o som de algum intruso e uivar para alertar os outros cães que não estejam próximos. Uma fêmea no cio na vizinhança também pode ser o motivo para os machos que morem próximo começarem a uivar, mesmo que morem em casas diferentes. Os cães uivam para tentar se comunicar quando não há contato visual.

Sabendo, então, que existem vários motivos para o cachorro uivar, para inibir esse comportamento o primeiro passo é identificar porque o seu cão está se agindo assim.

Se o motivo do uivo é uma fêmea no cio na casa vizinha, é preciso tentar deixar o macho em algum ambiente distante e, de preferência, um local mais fechado, pois é o vento que ajuda a “espalhar” o cheiro dessa fêmea.

Quando os cães uivam porque ficam muito tempo sozinhos, outro cachorro em casa pode ajudar, sim, mas só a companhia de outro cão não é a solução em muitos casos. Cães precisam de atividade por isso antes de você sair para trabalhar, estudar ou para o seu compromisso, vocês devem fazer uma boa caminhada.

Você também precisa ensinar ao seu cão o comando “fica”. Para começar a ensinar esse comando, deixe o cão sentado ou deitado, em uma posição confortável. Mostre para ele a sua mão aberta e fale “fica”. Espere alguns segundos e dê a ele um petisco. Sempre em frente ao cachorro espere 10 segundos, e recompense, depois 20 segundos e recompense... Aumente o tempo aos poucos, quando seu cachorro já conseguir ficar parado por alguns minutos mude de posição e vá se distanciando, volte até ele e recompense, para que ele entenda que você vai sair, mas depois volta.

Outro ponto muito importante para cães que ficam sozinhos é o enriquecimento ambiental. Como ele vai passar horas sem companhia ele precisa ter algo para fazer. Por isso, dê a ele alguns brinquedos, uma garrafa pet com alguns furinhos, por exemplo, é uma boa opção. Coloque a ração dele dentro da garrafa e assim ele vai ter um estimulo mental e físico brincando e tentando retirar a comida.

O mais importante e que irá acalmá-lo é ter alguma atividade para fazer!

Texto: Malu Araujo (Adestradora da Cão Cidadão)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011



Segundo o coronel Antonio de Mello Belucci; “Eu estava ouvindo a música ‘Here comes the sun’ quando recebi a notícia de que o cachorro foi arrastado, então escolhi George. É bom e carismático”.

Segundo o coronel, o cão continuava internado na tarde desta terça-feira (13) em uma clínica veterinária de Guarulhos. Ele foi medicado e deve passar por uma cirurgia o quanto antes para retirar a pele necrosada das patas, que ficaram machucadas. “Ele está bem, mas quero aproveitar que já está no veterinário para castrá-lo. O tratamento deve durar ainda cerca de 10 dias”, disse Belucci.

Mais sobre esse coronel protetor dos animais:



Duas pessoas, duas personalidades, mas com um ponto em comum, amor aos animais. Essa é a história de Loredana Piovesan Glasser, não só uma empresária de sucesso, mas uma mulher de garra e coração nobre e Antonio de Mello Belucci, não apenas o Chefe do Estado Maior da Policia Militar do Estado de São Paulo, mas um homem de caráter e generosidade. Esta parceria bem feita está contribuindo para algo importante nos dias de hoje: A ajuda aos cachorros maltratados e abandonados nas ruas, totalmente indefesos.

Loredana tem 18 cães e 9 gatos, e este amor incondicional que ela dá a seus animais, também é transmitido aos 10 cães que já recolheu da rua. “Damos todo tratamento necessário a eles, muito amor e carinho. Depois eles serão dados a adoção, por que quem gosta de animais vai cuidar exatamente como queremos”, disse.

Em um trabalho de reintegração de posse no Jardim Vermelhão - Pimentas, Belucci recolheu um cachorro em péssimas condições de saúde que foi abandonado pela família. “Pedi aos policiais que trabalhavam comigo para socorrê-lo e dois dias depois já estava andando pelo quartel. Fez amizade com vários policiais e um deles decidiu adotá-lo. Depois de alguns meses na nova casa, infelizmente ele, alcançou a rua e não voltou mais. A partir daí, as pessoas começaram a levar alguns animais abandonados para nosso quartel e fomos cuidando e conseguindo inseri-los em lares voluntários, foram quase 40”, lembra o Tenente Coronel.

Em reunião realizada na ASEC (Associação dos Empresários de Cumbica), Loredana apresentou um trabalho que tem o objetivo de conscientizar as empresas a adotarem animais carentes, no entanto castrados e vacinados. A preferência é que os animais sejam adotados em dupla, para que não se sintam sozinhos. “Também iremos às escolas para destacar a importância de um animal na vida de uma criança”, conta a empresária.

Belucci diz que o trabalho de divulgação da adoção dos cães continua e a opinião dos dois voluntários em prol da defesa dos animais é a mesma. “A Prefeitura mantém em Bonsucesso a Zoonose, no qual os animais são bem cuidados, uma área imensa, mas infelizmente poucos lugares para colocar os cães e gatos. O ideal seria a Prefeitura quadruplicar os números de baias para comportar mais animais ou oferecer mais terrenos aos protetores para dar continuidade à obra”, diz Loredana.

“Penso que os regulamentos dos Centros de Zoonose estão ultrapassados, com a sábia proibição de sacrifícios eles pararam de recolher, limitam-se aos que já estão amparados e dos casos extremamente excepcionais. Não é tudo, poderiam aumentar a quantidade de ‘baias’, por exemplo, a de Guarulhos conta com 120 vagas e já totalmente preenchidas, sei que não é um problema dos que ali trabalham, porém, uma cidade com as dimensões, proporções e números de nossa metrópole, o número de vagas é extremamente insuficiente. Poderiam também melhorar o suporte para os protetores que têm animais em sua posse. Suporte no sentido de medicamentos, consultas e vacinas. Estamos tentando junto com a iniciativa privada modificar o quadro e os trabalhos vêm prosperando e ganhando adeptos”, finaliza Belucci.

A criação de uma ONG é muito importante, e de qualquer forma o trabalho dessas duas pessoas, em parceria com outras, continua. Recolhem os animais, castram, cuidam e vão as buscas de lares para adotá-los.
“Quem não gosta de um animal não pode gostar de qualquer outra coisa, pois o amor é único e incondicional e não específico para isto ou aquilo, eles têm sentimentos e sofrem tanto quanto nós, talvez mais porque não sabem como pedir se ajudar”. Ten Cel. Belucci


Se alguém presenciar maus tratos ou abandono, deve denunciar indicando quem é o autor da ação ou endereço do fato ou a placa do veículo, pelo telefone 181 Disque - Denúncia.

Fonte: Asec, Regiane Balthazar -Jornalista



MANIFESTAÇÃO PACÍFICA PELA NÃO COMERCIALIZAÇÃO DE ANIMAIS - 17 E 24 DE DEZEMBRO DE 2011 EM FEIRA DE PET SHOP

Diga não à Comercialização de animais em pet shops.

O grupo Onca, Ongs de proteção animal e Ativistas independentes, convidam você para participar de uma manifestação pacífica pela não comercialização de animais, nos dias 17 e 24 de dezembro de 2011. A manifestação vai ser realizada na frente do Pet Shop Honjo, local de feira semanal que reúne um grande número de animais para venda, segundo informações publicadas no site da empresa, os animais são de criadores amadores e profissionais, com ou sem pedigree e com idades de 45 à 120 dias.(Acesse o site aqui)


Este período é muito importante para conscientização da população e para os animais, muitas pessoas desejam presentear utilizando “pets” e por isso, estaremos informando os problemas relacionados com a compra de animais e mostrando os benefícios da adoção de animais abandonados.

A última manifestação contra venda foi uma grande vitória para os animais, conseguimos reduzir muito o número de possíveis compradores e destinar muitas pessoas para as feiras de adoção da cidade.

Quanto mais pessoas presentes, maior será a representação dos animais e por isso, sua presença é muito importante! Várias cidades no exterior já proíbem a venda de cães e gatos e indicam a adoção, juntos podemos fazer de Curitiba uma delas e dar exemplo para outras cidades no Brasil!

Local para encontro antes da manifestação: Terminal Cabral

Data: 17 e 24 de Dezembro de 2011

Horário: 8h e 45min no Terminal Cabral (após este horário estaremos no local da manifestação – 3 quadras do terminal)

Telefones para contato: (41) 8717-2418 – (Everson), (41) 9645-1196 – (Lydvar) ou (41) 8803-7883 – (Emerson)

Endereço e mapa: Rua Munhos da Rocha 1.089 – Cabral – Curitiba / PR