sábado, 30 de junho de 2012

Roupas de Luxo para Cães: Um mercado que se expande.

Um casal de empreendedores se inspirou no animal de estimação para abrir o próprio negócio.



Ela era professora, ele trabalhava com vendas. A filha era veterinária, e a família tinha um cãozinho de companhia. Essa é a história do casal Vanda Terezinha Campos Neves e João Carlos Neves, empresários de Blumenau que há 15 anos decidiram mudar o rumo de suas vidas profissionais.

Numa noite de inverno, o casal percebeu que o cachorro sentia muito frio e ficaram com pena do bichinho. Vanda tomou a iniciativa de costurar uma roupa para o mascote, inspirada em modelos para crianças.

O cachorro ganhou o traje, e Vanda gostou do resultado final. Por incentivo da filha, a professora passou a costurar mais e mais roupinhas, e o cão começou a fazer sucesso por onde passava. As pessoas paravam e perguntavam, mas que roupas lindas, quem fez? E Vanda percebeu a oportunidade que lhe aparecia à sua frente.

O Brasil é considerado o segundo maior mercado do mundo para produtos pet. Chega a movimentar até US$ 73 bilhões por ano! Para se destacar da concorrência, o que vale é inovar, oferecer produtos especiais e premium. Saiba mais sobre esse segmento aqui.

Oportunidade

Foi esse contexto que inspirou a criação da For Dog Petwear, uma empresa especializada em roupas para cães. Os modelos são variados: tem roupa de festa, fantasia de marinheiro, uniforme de time de futebol e até vestido de noiva.

“Temos a empresa há 15 anos, e estamos formalizados desde 2001. É muito gratificante atuar nesse mercado”, exclama a ex-professora.

A empresa funciona com representantes comerciais, e as roupinhas da For Dog são vendidas em todo o Brasil.

Fonte: Sebrae

sexta-feira, 29 de junho de 2012







Por Bárbara Heller, Marina Correa e Gabriele Gayguer



O abandono de cães e gatos nas ruas de Pelotas é um problema antigo e bem conhecido por todos. Por onde passamos, vemos casos de maus tratos, descaso e doenças. Calcula-se que existam, hoje, em torno de 15 mil animais morando nas ruas de nossa cidade. Uma forma solidária e independente de políticas públicas para reduzir esse quadro é a adoção. “Adotar é tudo de bom” já dizia uma campanha publicitária de ração para cachorros. A empresa chega a destinar uma parte do lucro das vendas para entidades que promovem o encaminhamento de cães abandonados para lares seguros. O problema de animais de rua e a situação alarmante de criadores de cachorros têm motivado a prática da adoção de bichinhos de estimação. Visando um lucro fácil, cães de raça são reproduzidos à exaustão, sem condições adequadas de higiene e saúde nos canis.

Tendência mundial? Modismo? O que sabemos é que a temática “adotar” é muito disseminada nos dias de hoje. É possível ver esta mudança de comportamento em campanhas publicitárias, programas de televisão, redes sociais. Cada vez mais pessoas entendem e aceitam que cada um pode fazer a diferença adotando um animalzinho que teria um triste fim, se não fosse por esse ato de generosidade e amor. O monitor de inglês, Gabriel Madeira Vargas, 21 anos, adotou seu primeiro cachorro: “agora que estou morando sozinho, queria uma companhia, um melhor amigo”. Vargas poderia ter comprado um animalzinho, mas o filhote escolhido é sem raça definida. “Não tem como dar preço a uma vida”, fala emocionado, olhando para seu cãozinho.




O filhote, que ainda não havia ganhado um nome, foi adotado em uma feira de adoções promovida pela SOS Animais, associação sem fins lucrativos que tem como um dos objetivos fomentar a proteção e o respeito aos animais no âmbito do município de Pelotas. Essa é apenas uma das ações organizadas pela associação. Dentre as várias atividades realizadas, estão as visitas a vilas pobres com o intuito de atender localmente animais que são domiciliados, porém, negligenciados por seus donos. “Estou cuidando de um cachorro que, além de ter uma bicheira, foi atirado no canal e estava ameaçado de morte, por comer galinhas. Tivemos de resgatá-lo”, denuncia a funcionária pública Paula Soares Ferro, 36 anos, que também atua como secretária da SOS Animais. Paula estima que a entidade receba ajuda de 30 pessoas, entre contribuintes e associados. Número muito aquém do necessário para dar suporte técnico e financeiro aos projetos.

A estudante de Medicina Veterinária da UFPel, Letizi Ane Farias, 24 anos, apadrinha alguns animais em sua casa. Ela conta que as pessoas simplesmente abandonam seus bichos quando lhes convém, ou quando passam a ser um problema. Recentemente, foram deixados em seu quintal uma cadela adulta com seis filhotes. A estudante descobriu que foi uma vizinha que havia se mudado, e encontrou no abandono a solução para seu problema. Na verdade, o problema apenas mudou de endereço, pois Ane assumiu a responsabilidade pelos cachorros, que ainda não foram doados em sua totalidade: “alguém tem que fazer o que muitos não fazem”.

Como ajudar

Adotar um animal abandonado não é a única forma de ajudar na solução deste problema. Entidades, como a SOS Animais, precisam de parceiros que possam contribuir financeira ou tecnicamente com suas campanhas. Apadrinhar um animal também é uma opção para quem tem espaço, quer ajudar, mas não deseja manter aquele cachorro ou gato sob sua posse por um longo período de tempo. Um animal apadrinhado recebe todos os cuidados na casa do padrinho ou em uma clínica. Esse bichinho é então preparado para ser doado. Paula é madrinha de dois cachorros e de um gato. Sua despesa mensal para mantê-los é em torno de 400 reais; custo esse que poderia ser reduzido se mais pessoas contribuíssem.



Posse responsável

Antes de adotar um animal devemos pensar em todos os pontos envolvidos nesta relação, sejam eles positivos ou negativos. Um bichinho de estimação proporciona companhia, alegrias, bem estar, mas também representa gastos e necessidade de tempo livre. Mariana Lopes, 28 anos, faz parte da SOS Animais há quatro anos e lembra: “quem adota um animal deve ter condições de mantê-lo”. No site da associação encontramos algumas dicas de posse responsável:

Pense no espaço que você tem disponível;
Lembre que um cão ou gato vive em média 15 anos;
Nunca deixe seu animal circular solto pelas ruas;
Procure esterilizar seu animal.






quinta-feira, 28 de junho de 2012




O Grupo Vida Animal da Maceió (Gvam) comunica que será realizado no próximo sábado, dia 30, no Santo Eduardo,mais um encontro de adoção de cães e gatos filhotes e adultos. O grupo também solicita a doação de ração para os animais abrigados no Gvam.


Os animais estarão disponíveis durante todo o dia e para a adoção será necessária a apresentação de comprovante de residência. Menores devem vir acompanhados dos pais ou responsável.
Outras informações atrvés dos telefones 82 8888.6570 ou 82 9625.3013.

quarta-feira, 27 de junho de 2012




Sintra, Portugal: Filha fez queixa na PSP de Rio de Mouro.

Fartou-se do barulho dos gatos, pegou no machado de cozinha e matou os animais, com várias pancadas na cabeça de cada um. Em frente aos netos. Depois, meteu os cadáveres dos animais debaixo da cama – e foi à missa. A filha fez queixa na PSP.


Maria, de 53 anos, auxiliar no Hospital de Egas Moniz, não esconde o que fez. Em declarações ao CM, a mulher, que vive com o marido, a filha e os dois netos num apartamento em Rio de Mouro (Sintra), diz claramente que já não tinha paciência para tantos gatos. "A minha casa não está preparada para tantos animais. Quando os gatinhos nasceram, eu ofereci-os, mas ninguém os queria. Há muita gente que mata gatos. Na minha família, havia essa tradição: quando eram muitos, matava-se", referiu.
Inicialmente, eram cinco crias. Resta uma sobrevivente, pois um dos gatos já tinha sido dado e outro desapareceu há dois meses.
Susana, a filha de 33 anos, e os netos, de 9 e 11 anos, tiveram a ajuda de Ema Cardoso, presidente da Associação Entre Gatos, para cuidar do animal que se salvou. "Ligaram-nos a pedir ajuda. Primeiro, a senhora disse que os animais estavam no contentor do lixo, mas estavam num saco debaixo da cama dela", disse.
"Os miúdos estão transtornados. Ela já os tinha tentado matar uma vez, fechando-os na despensa. Eu estava à procura de uma família de acolhimento. Tive de apresentar uma queixa na PSP", referiu ao CM Susana. Segundo fonte policial, o caso está a ser investigado, sendo um crime de dano, porque a agressora não é dona dos animais.

Fonte: Correio da Manhã, Portugal.

segunda-feira, 25 de junho de 2012





A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Seção de Controle de Zoonoses, da Secretaria da Saúde (SES), mantém um programa permanente de posse responsável de animais O objetivo é orientar e promover uma reflexão na sociedade sobre o conceito de adoção consciente de bichos de estimação. Além das atividades, como as feiras mensais de doação de animais, os mutirões de castrações e a campanha de vacinação antirrábica, são realizadas ao longo do ano em Sortocaba ações educativas em escolas, feiras e eventos, com palestras e distribuição de material informativo.

"O programa visa conscientizar o sorocabano sobre os deveres do proprietário de um animal de estimação, como vacinação, higiene, alimentação, segurança, abrigo, entre outros. O programa também tem como meta reduzir o problema do abandono de animais na cidade. O conceito de posse responsável é apontado por especialistas como uma das medidas mais eficazes para evitar o abandono dos bichos de estimação", comenta o chefe da Zoonoses, Leandro Arruda.

Leandro lembra ainda que as entidades instaladas em Sorocaba também desenvolvem importante trabalho de conscientização sobre a adoção responsável, combate aos maus tratos contra os animais e, algumas delas, promovem feirinhas de doação periódicas. "Essas instituições somam esforços com o poder público no sentido de reduzir o número de animais nas ruas e o abandono, além de promover o controle da população animal, não apenas nas ruas, mas também nos domicílios", diz.

Quase 7 mil castrações gratuitas

A Seção de Zoonoses de Sorocaba conta com a Unidade de Controle Animal (UCA) desde 2008. É na UCA que são realizadas as castrações gratuitas de animais. Até o ano passado foram feitas 5.452 cirurgias em cães e gatos e em 2012, até o mês de maio, 1.339 animais foram castrados na UCA.

Considerando apenas a castração de fêmeas e seus descendentes diretos no período de um ano, a equipe de Seção de Zoonoses estima que 20.856 animais deixaram de nascer somente em 2011

Pesquisas estimam que a cada quatro animais abandonados três foram originados em crias indesejadas. "Foi para controlar este crescimento da população animal e evitar problemas de saúde pública que a Prefeitura de Sorocaba criou a UCA", explica Leandro.

A UCA faz castrações em cães e gatos provenientes de bairros pré-estabelecidos, com base em critérios técnicos. Os animais podem ser machos ou fêmeas, com idade a partir de seis meses. Os veterinários informam que há várias vantagens para a castração. No caso das fêmeas, elas vivem mais, deixam de ter o cio, deixam de atrair machos, diminuem os tumores de mama e útero e ficam mais tranquilas. Para os machos também está comprovado que aumentam o período de vida, ficam mais tranquilos, diminuem os latidos e uivos, a necessidade de urinar por toda parte para demarcar território, as fugas e brigas e o risco de transmissão de doenças.

Feirinhas de adoção

Em 2011, a Zoonoses doou 1.748 animais no total. Os bichinhos foram doados durante as tradicionais feirinhas de adoção, realizadas mensalmente pela Zoonoses, ou diretamente na Unidade de Controle Animal (UCA). Neste ano, somente até o mês de maio, 676 animais ganharam um novo lar.

Todos os animais disponíveis para adoção são cadastrados antecipadamente, passam por uma avaliação com médico veterinário, são vacinados e medicados com vermífugo. Quem adota um cachorro ou um gato nas feiras promovidas pela Prefeitura tem direito a castrar o animal na UCA. A cirurgia pode ser realizada a partir dos seis meses de vida do animal, que também receberá nova dose de vermífugos.

Recolhimento de animais

O recolhimento de animais pela Zoonoses é realizado de maneira seletiva: em casos de agressão, invasão comprovada a instituições públicas ou em locais em situações de risco, animais em estado de sofrimento e com suspeita de transmissão de doenças. Essas solicitações devem ser feitas pelo telefone 3229-7300. A Zoonoses não recolhe animais cujos proprietários não querem ou não podem mais ficar com eles, pois seria uma ação contrária ao conceito de posse responsável.

A equipe da Zoonoses salienta ainda que abrigar animais sadios limitaria a capacidade do canil e também exporia os animais ao risco de contrair doenças. "O principal objetivo de um Centro de Controle de Zoonoses é preservar a saúde humana. Assim, priorizamos o atendimento a animais com patologias que podem comprometer a saúde humana e àqueles que são agressivos. E dentro deste conceito, o canil municipal oferece riscos à integridade de animais sadios", salienta a diretora da Área de Vigilância em Saúde da SES, Consuelo Matiello.

da assessoria de imprensa da Prefeitura Sorocaba

domingo, 24 de junho de 2012





por Dra. Cristina Alves.

Trata-se do recurso a animais em programas de apoio, que auxiliam a recuperação fisica ou psicológica de crianças e adultos. Os seus principais focos são:

Idosos em lares
Pessoas fragilizadas fisicamente ou hospitalizadas.
Crianças e adultos com problemas de aprendizagem ou com deficiência mental
Crianças e adultos fragilizados psicológicamente
Crianças provenientes de familias em risco e adultos com problemas sociais e de adaptação.

O que é um animal de terapia.

Trata-se de um animal que pelas suas caracteristicas comportamentais e/ou morfológicas, aliado a um treino específico permite a recuperação de traumas ou auxilia na aprendizagem. Actua geralmente com a supervisão do dono ou treinador preparado para a sua função.

Nem todos os animais podem ser animais de terapia.

Um animal de terapia deve ser calmo e inspirar confiança em quem o irá manejar, deverá sustentar o olhar das pessoas, gostar de que lhe façam festas, o abracem e toquem, mantendo-se calmo perante movimentos bruscos e barulho alto. Um animal que rosne, fuja, demonstre impaciência ou seja nervoso não servirá para trabalhar. Se não interage, não poderá auxiliar ninguém.

Exemplos de animais de terapia.

1-Cavalos e Burros

A Hipoterapia e asinoterapia são muito importantes no acompanhamento de crianças com paralisia cerebral, autismo, hiperactividade e síndrome de Down, tanto em termos fisicos, como em termos de ligação emocional. Não só o montar o animal ou interagir com o mesmo, como, consoante o caso, tratá-lo , em termos de o alimentar e escovar, é benéfico para a coordenação motora e para o amor próprio. São exemplos já seguidos no nosso país com excelentes resultados. Em países como os Estados Unidos e Inglaterra a terapia com golfinhos é igualmente utilizada com muito sucesso como coadjuvante da hidroterapia.

2-Cães e Gatos

Os cães são muito usados em terapia, inclusivamente raças injustamente vistas como más, como o rottweiler, que pela sua autoconfiança e autodominio é um excelente animal de apoio e usado pelas equipas de terapeutas.

Desde os casos referidos anteriormente, passando pelas enfermarias de hospitais até aos lares de idosos, as suas visitas permitem um aumento da auto-estima e do bem estar. Crianças com problemas tornam-se mais abertas e comunicativas .

Colocando um parêntesis, o estabelecimento prisional de Monsanto possui inclusivé um canil onde as pessoas podem deixar os seus animais de férias, sendo o seu tratamento da responsabilidade dos reclusos como parte do programa de recuperação, na interacção com os outros presos e com os guardas prisionais..

O simples facto de acariciar um cão ou gato é calmante e parte da recuperação passa pelo bem estar psicológico. Um cão ou um gato numa enfermaria pediátrica humaniza o ambiente ainda mais que a simpatia das enfermeiras.

Um cão, um gato ou uma ave, são por vezes o único suporte dos idosos sem familia e a sua razão última de viver, diminuindo a sua carga de ansiedade e evitando depressões.

Nas escolas, existir um animal ao cargo de uma turma (sempre, note-se sob a supervisão de um professor) aumenta a auto-estima e o sentimento de pertença ao grupo das crianças, bem como de responsabilização perante a sociedade.

Podemos assim ver que embora os animais não sejam já os parceiros principais ao lado do homem em termos de protegê-lo dos animais selvagens, guardando rebanhos, ou servindo de meio de transporte, continuam assim mesmo, a ser essenciais, ajudando-nos a viver melhor e a superar as situações que advêm do nosso dia a dia ou do cada vez mais complexo modo de vida urbano

Fonte: hospvetprincipal.pt

sábado, 23 de junho de 2012





Para incentivar a adoção de animais, sensibilizar a população e diminuir o número de cães abandonados na cidade, a Secretaria de Saúde está levando cães e gatos para exposição nas feiras-livres. Começou no último sábado (16); os animais disponíveis para adoção estarão na feira livre do Jardim Santa Maria, a partir das 9h. Todos os animais são castrados, vermifugados e vacinados.

Além da presença nas feiras-livres, toda última sexta-feira do mês, exceto feriados, a equipe do Canil Municipal disponibiliza cães para adoção, das 9h às 13h, no Pátio dos Trilhos. No ano passado, 60 animais foram adotados, e este ano, até o mês de maio, 15 animais ganharam um lar.



A população pode obter informações sobre os serviços da Unidade de Controle de Zoonoses, por meio do telefone (código de acesso12) 3955-9636.

Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Jacareí (Simone Vianna)

sexta-feira, 22 de junho de 2012








A Prefeitura de São José dos Campos abre a partir desta sexta-feira (22) as inscrições para o mutirão de castração de cães e gatos. As inscrições se encerram com o preenchimento das 1.500 vagas. As cirurgias ocorrerão nos próximos meses.

As inscrições devem ser feitas no site da Prefeitura. Para participar é preciso morar em São José dos Campos. Cada munícipe pode inscrever até 10 animais em fase reprodutiva (entre 6 meses e oito anos de idade). Os donos dos animais inscritos serão comunicados sobre a data e o local da cirurgia por e-mail ou telefone.

Os mutirões de castrações em cães e gatos promovem a diminuição do crescimento desordenado da população canina e felina, o abandono destes animais nas vias públicas de São José dos Campos e a transmissão de doenças de caráter zoonótico, atendendo a missão do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) na promoção do bem-estar animal e da população.

O controle reprodutivo das populações de cães e gatos integra o programa de controle da raiva da Secretaria Estadual de Saúde. A castração proporciona uma expectativa de vida maior para o animal, diminui os riscos de doenças relacionadas ao aparelho reprodutivo (tumores, miomas, entre outras enfermidades), os acidentes e brigas durante o período de cio das fêmeas e a propagação de doenças venéreas.

Com o controle populacional de cães e gatos, diminuem-se os riscos de transmissão de doenças, principalmente as zoonoses que podem acometer a população humana. A raiva é a principal delas, uma doença grave de difícil tratamento, praticamente letal. A leishmaniose e as doenças do carrapato também podem trazer sérias complicações à população.

Fonte: Pref.Municipal de São José dos Campos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012







Assim como os humanos, os animais devem ser vacinados contra a gripe anualmente. Os surtos da doença crescem nos dias frios e no período das férias escolares, quando os donos viajam e os cães são deixados em hotéis e canis. A aglomeração aumenta o risco de contaminação da gripe, já altamente contagiosa.

Os principais sintomas nos cães são tosse seca, que costuma piorar com exercícios físicos e agitação, e secreção nasal. Em casos mais graves, o cão pode apresentar secreção nos olhos, corisa, falta de apetite e febre. Nos filhotes e nos animais mais debilitados, o quadro pode evoluir para uma pneumonia e levar o animal ao óbito.

“É imprescindível que o proprietário leve o animal ao médico veterinário para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos”, disse o veterinário Andrei Nascimento. Ele recomenda que se evite lugares em que há concentração de animais, como canis, pet shops, parques e outros, porque a probabilidade de transmissão da doença é maior nesses ambientes.

Para os cães já infectados pela gripe, o tratamento básico é feito à base de antibióticos, xaropes para alívio da tosse, anti-inflamatórios e confinamento do animal, evitando que ele fique exposto ao frio, vento, à umidade, além de evitar banhos.

A estudante Giovanna Marques é dona do pug Theodor, 1 ano. O cão tem a imunidade baixa e gripa com facilidade. “As gripes são mais comuns no frio. Ele já está até acostumado ao tratamento e não dá trabalho para fazer nebulização”, disse.

Prevenção

A gripe canina é causada principalmente por vírus e bactérias. A vacina é a melhor forma de proteger o pet contra a doença. Animais a partir de três semanas de vida devem ser imunizados. As vacinas não só protegem contra a infecção como reduzem a eliminação dos agentes infecciosos no ambiente. A vacina também pode ser utilizada como alternativa prática. Por exemplo, se o cão vai para um hotelzinho, ele deve tomar a vacina 72 horas antes.

“A revacinação anual é recomendada para animais expostos ao risco de infecção e para os que vivem em locais onde o número de casos da doença é grande”, disse o veterinário Andrei Nascimento.

Procure o seu veterinário e informe-se.

Fonte:Valeriana Medrado Jornalista

segunda-feira, 18 de junho de 2012




O Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro esclarece a população sobre a relação dos morcegos com a vacinação contra a raiva em cães e gatos e alerta para a importância da vacinação. Quem ainda não levou o animal de estimação para receber a vacina deve procurar o Centro de Controle de Zoonoses. No CCZ a vacinação continua sendo feita diariamente das 7 às 17 horas.

Neste ano as vacinas antirrábicas foram disponibilizadas nos municípios onde foram encontrados morcegos contaminados e isolado o vírus, entre eles Rio Claro.

Embora os morcegos sejam animais importantes ao equilíbrio do meio ambiente, sua proximidade nos centros urbanos tem causado sérios problemas de saúde pública, entre eles a transmissão da raiva. Além disso, os abrigos em forros de imóveis, árvores de calçadas e praças podem transmitir doenças por acúmulo de fezes, como a histoplasmose, doença pulmonar transmitida por fungos na poeira das fezes secas.

Há mais de mil espécies de morcegos. Apenas três são hematófagas (que alimentam-se de sangue). Duas alimentam-se de sangue de aves e apenas uma alimenta-se de sangue dos mamíferos. Mas qualquer das espécies, como mamíferos que são, podem adquirir a raiva e por viverem em colônias e terem o hábito de se lamberem uns aos outros, acabam transmitindo a raiva pela saliva a outros integrantes do bando.

Os hábitos dos morcegos são noturnos. Se um morcego estiver voando durante o dia ou cães e gatos caçarem um morcego, deve-se imediatamente ligar para o Centro de Controle de Zoonoses. O morcego nunca deve ser tocado, mesmo se estiver morto. Caso o animal seja encontrado caído no chão, deve-se informar o CCZ, que enviará um funcionário treinado e vacinado até o local, o morcego será recolhido e enviado imediatamente ao Instituto Pasteur para exames antirrábicos. Constatando-se a contaminação pelo vírus da raiva, os animais que tiveram contato com o morcego ficarão sob observação por pelo menos dez dias e receberão a vacina. Caso ocorra qualquer tipo de contato ou agressão deve-se procurar o serviço de saúde imediatamente.

sábado, 16 de junho de 2012




Você pode sim adotar um cão ou um gato abandonado. No entanto, existem outras formas dar uma mão para esses bichinhos.

1. Doe ração, acessórios e remédios veterinários

Muitas ONGs estão superlotadas e não conseguem fundos para alimentar todos os animais, ficando com seu orçamento no vermelho na maioria dos meses. Por isso, doar ração todos os meses é um ótimo jeito de “adotar” um cãozinho ou gato sem ter espaço dentro de casa. Um pacote de 20 quilos custa, em média, R$ 80. Pesou? Doe um pacote mês sim, mês não. Além disso, você também pode doar acessórios, como coleiras usadas, roupinhas e cobertores para as instituições. Remédios dentro do prazo de validade também são aceitos.

2. Siga e compartilhe no Facebook

Diversos animais conseguem lares através do compartilhamento e comoção gerada em redes sociais. Por isso, ajude a causa compartilhando as ações delas no seu Facebook. É uma forma de auxiliar sem gastar nada -apenas alguns segundos do seu dia.

3. Ajude com dinheiro

Se você pode contribuir com dinheiro, vez ou outra, faça uma doação através de depósito bancário para instituições de sua confiança. Vale, porém, acompanhar o trabalho da instituição, para ver se o dinheiro está sendo gasto de maneira consciente. Não há valor mínimo para doar.

4. Abra suas portas temporariamente

Muitas ONGs precisam de lares temporários, pois estão com seus espaços lotados para acolherem mais animais de rua. Por isso, se você quer ser um dono temporário, precisará se inscrever em sites e passar por entrevistas e vistorias. Tenha em mente, porém, que você é o dono temporário e que a qualquer momento o bichinho pode ir embora. Cabe lembrar também que muitos donos temporários acabam se apegando aos animais e os adotando definitivamente.

5. Divulgue notícias de maus tratos e de animais perdidos

Para que a criminalidade relacionada a animais diminua, a sociedade precisa ficar atenta e não deixar que pessoas que os maltratam saiam impunes. Fiscalizar através de redes sociais funciona. Você se lembra do caso da enfermeira, que em dezembro de 2011, agrediu um cãozinho da raça Yorkshire até a morte? Graças a postagens em redes sociais, o vídeo teve mais de 60 mil acessos em um único dia e ainda atingiu os Trending Topics (assuntos mais discutidos) do Twitter. Porém, a punição para esses casos ainda não é como os protetores dos animais gostariam que fossem: a enfermeira não foi presa, terá apenas de pagar cestas básicas ou prestar serviços à comunidade. Ao menos, graças às redes sociais, não ficou impune. Por isso, se você abraça a causa, compartilhe notícias de maus tratos em sua rede e acompanhe o caso – não deixe que caia no esquecimento. Ah, compartilhar casos de animais perdidos também pode ajudar os bichinhos a encontrarem os donos novamente.

6. Adote um amigo

Em vez de comprar um animal de estimação, pense em adotar de ONGs e abrigos. A vantagem é que há cães e gatos de todas as idades, que se adaptarão a todos os perfis de donos – desde os mais calmos aos mais agitados. Adotar os mais idosos traz outra vantagem: o temperamento dele não mudará, ideal para quem mora em apartamento e precisa de animais mais calmos.

7. Faça trabalho voluntário

Algumas instituições, como a Gatos do Campo de Santana, organizam dias para voluntários ajudarem, como Dia do carinho, Dia do banho, entre outros. Além disso, muitas ONGs precisam de voluntários fixos. Basta querer ajudar e se comprometer mensalmente.

8. Assine petições contra abusos

Ficou sabendo de uma nova petição que protegerá os animais? Entre no site, assine e divulgue entre sua rede de conhecidos. O Instituto Nina Rosa publicou uma lista de petições que precisam de assinaturas. Veja aqui.

9. Apadrinhe um animal

Você ama animais, mas não pode tê-los em casa por motivos diversos? Então, apadrinhe um. Diversas ONGs, instituições e associações oferecem essa opção. Funciona assim: você fica responsável por um animal específico, contribuindo em dinheiro para o bem-estar dele, até que ele seja adotado. Também pode visitar e levar muito carinho.

10. Socorra ao ver um animal doente na rua

Caso veja algum animal atropelado ou doente, preste socorro, levando a uma instituição ou a um hospital veterinário mais próximo. Muitos hospitais, ao saberem que o animal é de rua, cobram um preço mais barato. Além disso, os animais de São Paulo estão prestes a ganhar um Hospital veterinário público. O projeto é do vereador Roberto Tripoli (PV) e já foi aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab. Ficará localizado no bairro do Tatuapé, zona leste da cidade. Veja o que fazer caso encontre um animal de rua que precisa de ajuda:

· Após levar ao hospital, divulgue que você encontrou o animal, com cartazes pelas ruas e também em redes sociais. Deixe o cartaz em clínicas veterinárias próximas e pet shops.

· Se não encontrar os donos e você não puder ficar com o animal, recorra a uma ONG ou a algum amigo ou parente.

5 Instituições, ONGs ou associações para ajudar

SOS Gatinho de Rua

Localizada em Brasília, a instituição ajuda 90 cães e 220 gatos. Aceita doações de ração, acessórios, medicamentos, camas, cobertores, comedores, material de construção e doação em dinheiro. É possível também apadrinhar animais e ser voluntário para visitas, escovação e banho. No site você encontra mais informações e também os animais disponíveis para adoção. Veja o Facebook aqui!

Projeto Bicho de Rua

Localizado em Porto Alegre (RS), o Projeto Bicho de Rua foi criado por um grupo de amigos para promover o bem-estar animal. Oferece animais para adoção (cães, gatos, coelhos, cavalos, entre outros) e estimula a guarda responsável. Não possuem abrigo próprio. Funciona como uma Rede Solidária de apoio à causa, fazendo a divulgação de abrigos e indo atrás de recursos financeiros. Ou seja, captam recursos para comprar alimentos e pagar castrações e outras necessidades de ONGS cadastradas. Saiba mais em bichoderua.org.br Facebook: paginadobicho

Gatos do Parque

A Gatos do Parque é um grupo de protetores de gatos independentes de Fortaleza (CE). Além de doações em dinheiro para castrações, aceitam rações para adultos e filhotes, medicamentos diversos (vermífugos, vacinas, entre outros) e areia higiênica. Também precisam de lares temporários e/ou definitivos, pois não contam com abrigo próprio. Para ver os animais para adoção e ter mais informações, entre aqui

sexta-feira, 15 de junho de 2012





Festa Junina Canina tem concurso de cão caipira mais fashion e guloseimas para os convidados de quatro patas no Arraiá em São Paulo, e tem expectativa de reunir 60 cães e seus donos em uma tarde repleta de atrações como o desfile de fantasias. E a festa terá ainda sua renda revertida para as instituições Lar Provisório da Regina (animais abandonados) e Lar Nice (crianças carentes).

O mês de junho é marcado pelos festejos de São João, mas desta vez, não são apenas os humanos que poderão comer quitutes típicos da época e dançar quadrilha.

O evento acontece no próximo sábado (16), das 15h às 19h no Pet Hotel Dog Life, e promete reunir os peludos e seus familiares em um clima de alegria e descontração. “Nosso intuito é que as pessoas se divirtam com seus cães. Cuidamos de tudo também para que os animais possam se divertir, encontrar outros cães e comer comidinhas gostosas”, garante Carla Zajdenwerg, dona da Pet Party, empresa que cuidará do buffet e organização da festa.

Depois do sucesso da primeira festa junina canina, realizada em 2011, a segunda edição do evento tem como diferencial o apoio a duas instituições: uma voltada para humanos e a outra para animais abandonados, como explica Renata Gomes Pereira, um dos proprietários do local. “Não cobraremos a entrada dos visitantes, mas pedimos a todos que tragam a quantidade de ração que puderem, além de um quilo de alimento não perecível”. As doações serão encaminhadas para o Lar Provisório da Regina, que abriga atualmente 180 animais, e o Lar Nice, que cuida de 200 crianças carentes, em São Paulo.

Para quem for visitar a festa, Renata explica que vai disponibilizar sete barracas de comidas típicas, tanto para humanos quanto para cães. Para os animais, a Pet Party vai oferecer muffins variados, petiscos, pirulitos de biscoito e hamburguinhos. E para evitar excessos, Carla explica que os petiscos não ficarão à disposição do cachorro,cabendo unicamente ao dono fornecer a quantidade que julgar adequada.

Dentre as atividades mais aguardadas da II Festa Junina Canina, a proprietária destaca o concurso “Cão Caipira Mais Fashion”, que, segundo Renata, vai premiar os três cachorros com as fantasias mais criativas. “Vamos montar uma passarela onde os animais vão desfilar, e ao final, os vencedores ganharão prêmios exclusivos doados pelos nossos parceiros”. O 1º colocado ganhará um mês de creche + 2 sessões de ofurô, enquanto o 2º ganhará 3 dias por semana de creche durante um mês) + 1 sessão de ofurô e o 3º lugar ganhará 2 dias por semana de creche durante um mês.

ONDE?

II Festa Junina Canina

Data: 16 de junho de 2012

Horário: 15h às 19h

Local: Av. Amador Bueno da Veiga, 4.800
Penha – São Paulo – SP

Entrada gratuita

Fonte: http://www.tvbicho.com.br

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Tratamentos de saúde caros para pets; conheça:


Considerada idosa aos 11 anos, a poodle Khiara vive bem após vencer um câncer de mama detectado e tratado graças aos recentes avanços da medicina veterinária. A doença começou com um pequeno nódulo, cresceu rápido e foi preciso retirar toda a glândula mamária. Para que o tumor não se espalhasse para outros órgãos, a cadelinha passou por cinco meses de quimioterapia.

O caso de Khiara é um exemplo de animais domésticos que se curaram de doenças até pouco tempo atrás fatais. Os gastos com diagnóstico, cirurgia e tratamento são altos, mas, para muitos donos que consideram seus "pets" verdadeiros membros da família, o custo-benefício é igualmente grande.
“A quimioterapia terminou há um ano e hoje ela está ótima, nem parece que teve câncer. Só caíram os pelos, mas nasceu tudo de novo”, conta a dona da poodle, a consultora comercial Carla Cardenuto, que ainda tem em casa um jabuti, uma coelha, uma papagaia, um peixe, dois canários e quatro periquitos.

A poodle Khiara, que foi curada de um câncer, com sua família: o jabuti Fred,
a coelha Niki e a papagaia Nala. A dona, a consultora Carla Cardenuto,
 ainda tem peixe, canários e periquitos (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo a médica veterinária especializada em oncologia Gabriela Rodrigues, as drogas quimioterápicas aplicadas em animais são as mesmas usadas em humanos, só que em doses bem mais leves e com menos efeitos colaterais.
“A quimioterapia pode ser tanto injetável quanto oral e cada sessão custa de R$ 200 a R$ 400, de acordo com o tamanho e o peso do animal, pois a dose varia”, diz a veterinária. O tratamento inteiro pode incluir de quatro a oito sessões, com intervalos de duas a três semanas entre cada aplicação.

Exames e procedimentos modernos
A área de diagnóstico por imagem também tem avançado na medicina veterinária. Nos últimos dois anos, cresceu muito o número de ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas feitas em cães e gatos, para detectar e prevenir doenças, afirmam os veterinários ouvidos pelo G1.

Isso tem permitido que os animais vivam em média 15 anos – quanto menor o porte, mais longa é a expectativa. A relação entre a idade humana e a canina ou felina oscila de três a cinco vezes mais que a dos homens. Ou seja, um cão de 11 anos tem entre 33 e 55 anos na nossa contagem, dependendo da raça.

Exames como ressonância e tomografia têm um custo médio de R$ 800, porque envolvem também anestesia geral – são raros os procedimentos em animais realizados em estado de total consciência, já que eles precisam ficar calmos. Os aparelhos são os mesmos usados nos seres humanos, mas muitas vezes passam por adaptações.
Já as ultrassonografias têm sido oferecidas no meio veterinário há uma década. Na área cardiológica, por exemplo, servem para avaliar o fluxo sanguíneo, as variações da pressão arterial e a irrigação do coração e dos tecidos. Tudo isso é monitorado por meio de um "ecodopplercardiograma", um ultrassom colorido que dá um panorama geral do músculo cardíaco e sai por R$ 150 a R$ 200.

Além desse exame, já é possível realizar um cateterismo no animal com artérias obstruídas por gordura e colocar marcapasso para corrigir arritmias cardíacas. O primeiro custa cerca de R$ 5 mil e o segundo, de R$ 8 a R$ 10 mil.
“Esses procedimentos ajudam o animal a ter uma vida mais tranquila, confortável e com melhor qualidade. Um cão com 15 anos, se for bem tratado, pode viver mais um ano ou dois”, destaca o veterinário especializado na aérea de cardiologia pelo Instituto do Coração (Incor) Robinson Moreira.
Moreira diz que o ideal é que um animal de até 7 anos faça pelo menos um check-up anual. A partir dessa idade, a frequência precisa ser semestral. Se tiver uma doença cardíaca comprovada, a ida a uma clínica deve ser trimestral.
Genética, idade, problemas renais ou infecciosos e até tártaro nos dentes podem afetar o coração. As raças também influenciam: boxers têm mais fragilidade cardíaca, enquanto poodles, malteses e outros cães pequenos apresentam mais deficiências em válvulas.

O poodle Leonardo da Vinci, na época com 8 anos, já tem 13 e continua saudável,
apesar dos probleminhas de saúde. À direita, o animal aparece
em viagem ao Rio Grande do Sul com os donos (Foto: Arquivo pessoal)

Com saúde na terceira idade
Aos 13 anos, o poodle Leonardo da Vinci é um idoso com regalias de filho único. Faz acupuntura contra dores na coluna provocadas por um bico de papagaio, só consome carne com baixo teor de proteína (como carneiro, coelho, rã e peixe) para não sobrecarregar os rins malformados e vai ao oftalmologista duas vezes por ano por causa de um envelhecimento na córnea, que resseca os olhos e demanda aplicação constante de lágrimas artificiais.
Os donos do cãozinho, a biomédica Rachel Chebabo e o administrador de empresas Ricardo Leuzzi, fazem uma avaliação médica completa nele duas vezes por ano. Isso porque Leo, como é chamado, também tem arritmia cardíaca, gases e agora uma dor de garganta. Para manter a saúde em dia, ele ainda toma um complexo vitamínico e já recebeu vacinas contra alergias.

“Estamos prolongando a vida dele com qualidade e saúde, sem exageros ou intervenções. Quando papai do céu achar que é a hora dele, ele vai”, diz Leuzzi, que, assim como a mulher, leva Leo para todo canto. Entre passeios terrestres e aéreos, o poodle já viajou por todo o Brasil e conhece ainda Argentina, Uruguai e Paraguai.
“Ele já fez rafting em Bonito (MS), andou de maria-fumaça e fica sempre com a gente na cabine do avião”, conta o administrador. Ultimamente, por conta da idade avançada, os donos não viajam mais para longe nem mudam os móveis de lugar em casa, para o animal não bater em algo ou se machucar por conta da visão prejudicada.
O gasto médio com Leo gira em torno de R$ 500 por mês, incluindo despesas com veterinário e pet shop. Entre as intervenções complexas que ele já fez está uma cirurgia aos 9 meses de idade para reconstruir três costelas quebradas após a mordida de uma labradora. Para não abrir os pontos, o cachorro não podia latir, e o casal “interditou” o andar em que mora para ninguém subir e causar uma reação inesperada.
O cãozinho também já foi “ressuscitado” depois de sofrer duas paradas cardíacas ao levar uma anestesia geral para limpar os dentes. A traqueia dele, que já é estreita, se fechou e o coração, sem oxigênio, parou de bater.

“Só submeto esse bichinho a uma nova cirurgia se for para salvar a vida dele. Também não vou deixá-lo sofrer nem ser egoísta a ponto de preservá-lo ao máximo. Se necessário, não descartamos a eutanásia”, afirma Rachel.
Cirurgia de catarata
Uma das cirurgias que mais avançaram e tiveram resultados satisfatórios na área da saúde animal é a que remove a catarata, doença que causa opacidade do cristalino dos olhos. O problema está geralmente associado à velhice e ao diabetes, mas também pode ser genético e surgir em animais jovens, de 2 ou 3 anos.

De acordo com a veterinária especializada em oftalmologia Angélica Safatle, que cuida de Leo, raças de pequeno porte como poodle, lhasa apso, shih-tzu e yorkshire têm mais incidência de catarata por uma questão hereditária.

“A cirurgia é rápida, dura 30 minutos, mas é delicada, porque o animal precisa ser entubado”, explica a médica. Operações oftalmológicas em bichos de até 15 anos também são feitas em casos de traumas, tumores e pálpebras viradas para dentro.
O procedimento para retirar a catarata custa de R$ 2 mil a R$ 3 mil, mas tem um custo-benefício igualmente alto. O animal passa a andar mais rápido, cair e bater menos em obstáculos. E o problema não corre o risco de voltar, segundo Angélica. No pós-operatório, é preciso aplicar um colírio durante um mês.


O gato siamês Milu completou 17 anos e só agora começa a dar sinais de velhice.
 À direita, o felino aparece ao lado do cão Oliver, com quem divide a casa
e a atenção dos donos em São Paulo (Foto: Arquivo pessoal)

Sete vidas
Não são só os cães que vivem mais: os gatos também, e não por causa das hipotéticas seis vidas extras. Aos 17 anos, o siamês Milu é um idoso com diabetes totalmente sob controle. A dona e bióloga Célia Pavan aplica insulina no animal duas vezes por dia, pela manhã e no fim da tarde.

A doença foi descoberta há três anos, pois o gato estava urinando muito e bebendo mais água que o normal. Por conta disso, Milu mantém uma dieta especial, com ração própria para diabéticos e carpaccio de carne ou filé de peixe. Segundo Célia, ele também adora requeijão, queijo branco e leite condensado, mas atualmente está impossibilitado dessas regalias.

“Acho que é o comecinho do fim. Descobrimos uma pancreatite nele. Há uns dias, o Milu está com hipertensão e insuficiência renal”, cita a dona, que tem aplicado soro diariamente no bichano.
Por mês, Célia gasta com o animal de estimação cerca de R$ 300, o que inclui ração, areia e tapete para o xixi, cobertores e mantas. Nesse valor, também estão somadas as despesas do cãozinho Oliver, um lulu-da-pomerânia que é o xodó do marido dela.

“O Milu dorme na minha cama desde os 45 dias de vida. Agora ele merece todo o tratamento, conforto e bem-estar do mundo. Se a gente não cuidasse, ele já teria ido embora. O que puder fazer, dentro das minhas possibilidades, vou fazer”, diz Célia, que chama carinhosamente o gato de Gugu.




Xodó da família, Milu aparece ainda filhote à esquerda com Leandro, filho de Célia,
quando o menino tinha 12 anos de idade, e à direita em imagem recente,
com o mesmo afeto entre os dois (Foto: Arquivo pessoal)

Plano de saúde
Para manter o controle dos gastos com os animais, alguns donos já optam por um plano de saúde. Há várias opções em todo o Brasil e muitas têm cobertura nacional.
Segundo a assessoria do plano Mister Saúde Animal, que atua em São Paulo há dez anos, a empresa oferece dois tipos de convênio: executivo e plus. O primeiro custa R$ 67 por mês e abrange 70% das necessidades do animal, como vacinas, exames e cirurgias simples. O segundo sai por R$ 96 mensais e inclui exames e cirurgias de alta complexidade, unidade de atendimento móvel e até unidade de terapia intensiva (UTI).

O valor independe da idade do paciente e é o mesmo para cães e gatos. Os dois planos também cobrem pré-natal e eventuais cesarianas, indicadas em caso de feto morto ou impossibilidade de parir, pelo tamanho ou pela posição dos filhotes.
Há apenas um pré-requisito: os donos não podem ficar sem usar o plano. A cada 60 dias, precisam comparecer a uma clínica credenciada para submeter o animal a, pelo menos, um exame clínico.
Apesar dos aparentes benefícios, donos e veterinários de clínicas particulares costumam ser contra o serviço, pois acham que ele não inclui tudo o que pode ser necessário e, principalmente, coloca à disposição apenas os profissionais da rede conveniada – o que impossibilita a escolha de um veterinário de preferência da família.


terça-feira, 12 de junho de 2012





Animais sentem a queda da temperatura; donos precisam estar atentos e observar o comportamento dos pets 



FERNANDA IKEDO
fernanda.ikedo@bomdiasorocaba.com.br

A veterinária Francine Florido Calderon, 28 anos, tem uma cachorra da raça Pintcher, que quando está com frio, praticamente pede à dona para usar roupa. “Ela fica tremendo e quando eu vou vestir, ela já coloca a cabeça na gola da blusa”, conta.

Segundo Francine, tanto cão como gato pode sofrer com a queda de temperatura. “É preciso verificar as condições onde vive o animal, se dentro de casa ou no quintal. O importante é que a roupa não dificulte os movimentos das patas traseiras nem das dianteiras. Assim como deixar a roupa folgada no pescoço”, diz.

O recado da veterinária é bem claro: a roupa precisa ser funcional. A estudante de Direito Raquel Agasi, 21 anos, diz que segue essa recomendação quando vai comprar roupas para seu cachorro Leck, da raça Maltês. Acostumado, desde pequeno, Leck, de 3 anos, se sente confortável com os agasalhos. “Coloco roupa nele quando saímos de casa. Não o mantenho com roupinhas o dia todo, pois ocorre uma grande formação de nós na pelagem”, explica Raquel.

A veterinária Francine ressalta que os cachorros com pelos curtos sentem mais frios em relação aos de pelagem grossa e comprida. No caso do Leck, Raquel afirma que em dias mais quentes usa apenas a plaquinha de identificação e algumas gravatinhas. “Ele evita, inclusive, dormir na própria caminha.”

Conforme os organizadores do desfile Sorocaba Fashion Pet, realizado no Pet Center Marginal, localizado na avenida Dom Aguirre, no último dia 2, o mercado pet no Brasil movimenta R$ 12,5 bilhões por ano e está em plena expansão.

O evento transformou os animais em celebridades e contou com apresentação de modelos de roupas, acessórios, bolsas de transporte e até carrinho para o cão ou gato.

Na passarela

Cães enfrentaram a passarela, para mostrar tendências da moda, durante o evento Sorocaba Fashion Pet, realizado pela Pet Center Marginal


Fonte: Bomdiasorocaba