domingo, 23 de março de 2014



por OAC


Ozzy, meu cão quase gente

O jornal Animal da Pet Center Marginal, do trimestre Janeiro-Março de 2014, traz uma entrevista com Milton Neves que é destaque de capa com a seguinte frase:
- "O cachorro é o melhor ser humano que Deus colocou na Terra"

Não é a minha antipatia pelo apresentador que me faz refletir sobre a frase dele, mas sim a realidade em que vivemos que me faz ser contrário ao que ele - e milhões de pessoas - repetem todos os dias: "Prefiro bicho do que gente". É claro que muitos se postarão contra mim e isso me fará ter a certeza de que sendo contrário a isso eu esteja no caminho correto.

E, vamos com calma que nessa arca sempre cabe mais um... A criação máxima de Deus é o Homem que Ele fez à sua imagem e semelhança:


Gênesis 1-26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.


Ao negarmos isso, essa verdade, estamos negando ao nosso Criador. Em muitos casos, não é difícil entender porque tantos preferem os animais às pessoas: basta vermos o noticiário policial todos os dias ou o noticiário político com tanta corrupção; essas coisas jamais seriam feitas por "bichos" e porque não? Exatamente por que o ser humano é racional e usa do livre arbítrio para direcionar sua inteligência para onde quiser: para as artes, esporte, ciência ou para o crime. Mas não é pelos maus que devemos julgar a todos:

João 7:24 "Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos". 

Também não é tao difícil entender porque os defensores do "Prefiro bicho do que gente" veem nas Escrituras algo encorajador mas não o fazem de forma correta:

Isaias 11:6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Na verdade (qualquer teólogo é capaz de esclarecer) que o que realmente Isaías profetizou foi:

... a paz descrita aqui resultaria de terem conhecimento de Deus. Assim, não se tratava apenas de estarem seguros contra animais selvagens. O conhecimento de Deus não mudaria animais, mas influenciaria pessoas. Quer em viagem a caminho de casa, quer em sua terra restaurada, os israelitas não precisariam temer os animais selvagens nem os homens com personalidades animalescas. — Esdras 8:21, 22; Isaías 35:8-10; 65:25



Entendo o  pessoal do "Prefiro bicho do que Gente" e muitas vezes, eu acabo, de certa forma, concordando com eles, mas basta refletir um pouco mais, usar o intelecto que Deus nos deu, para reconhecer que não são os animais que estão certos mas sim os homens, criação suprema de Deus, que andam se desviando e fazendo coisas erradas. 



Negar aquilo que Deus criou não é coisa que nem bicho faria. Vamos então fazer a vontade de Deus e criar nossos animais com humanidade:
Provérbios 12: 10 O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis.


ET - Para provar que nem todos que dizem amar os bichos o fazem de forma correta, a revista Jornal Animal é editada por uma empresa que vende animais, cobaias que alimentam os criadores de répteis em casa, gaiolas que aprisionam pássaros...Mais ainda? Vejam uma reportagem de alguma celebridade que diz amar os animais (principalmente os cães) e percebam que sempre estão com um cão com pedigree - comprado - enquanto os SRDs vagam pelas ruas... 


domingo, 9 de março de 2014

Hillary para não esquecer jamais.

Hillary para não esquecer jamais.



E de repente num gramado de uma praça próximo de casa, notei uma caixa de sapatos que se mexia. Dentro da caixa, dois filhotes com não mais do que um mês de vida. Uma tempestade estava se formando e fatalmente os dois morreriam; peguei-os a tempo e os levei para casa; começava ai a vida de Bill (o macho)  e Hillary Clinton essa loira charmosa abaixo:


Vaidosa, pois parecia passar delineador todos os dias e charmosa pois andava com toda elegância, Hillary foi vivendo e nos encantando.
.

Quem a conheceu sempre dela se lembrava. Carinhosa com os pequenos, acolhia a todos quanto por nossa casa passaram. Muito forte venceu uma epilepsia (e aqui é necessário dizer que ninguém a desenganou de viver tomando remédios; no entanto com a Graça de Deus venceu sim essa batalha) e há pouco mais de um ano fez duas cirurgias nas orelhas...ficou com a audição diminuída mas nada que afetasse o seu convívio entre nós. 


Há um mês, Hillary passou a se comportar estranhamente , perdeu o apetite,  foi se isolando até que não queria mais se alimentar. O diagnóstico? O figado aumentara de tamanho (veja aqui matéria a respeito) e o ultrassom -e os exames de sangue- detectou a urgência de um tratamento. Não foi fácil fazê-la tomar a medicação e pior ainda, fazê-la alimentar-se. É, fazê-la alimentar-se foi como ter um bebê teimoso; tínhamos praticamente que forçá-la, abrindo-lhe a boca e enfiando a alimentação diariamente. Até que o tratamento foi mais agressivo, mais remédios, mais empenho de todos e mais esperança de que Hillary tivesse forças e vontade de vencer mais essa etapa.


Infelizmente não foi possível e no domingo (09/03/2014) por volta das 7:45 Hillary nos deixou; após uma convulsão e muito empenho tentando fazê-la voltar mecanicamente o pequeno coração dela parou e quase parou o nosso também.

Guerreira que, como qualquer lutadora, um dia é vencida, Hillary nos deixou, mas nos deu muitas alegrias muitos bons  momentos.















por Bethney Foster | Traduzido por Lean Pereira



O aumento do fígado, condição chamada hepatomegalia, é um sintoma de patologias ou lesões hepáticas, e está entre os problemas de saúde que mais causam morte em cães. O fígado é responsável por desintoxicar o sangue, eliminar excreções, auxiliar a digestão com a bílis e cumprir outras funções auxiliares no crescimento, prevenção de doenças, depósito de nutrientes, provisão de energia e reprodução. Doenças nesse órgão podem não apenas diminuir consideravelmente a qualidade de vida de seu cão, como podem ser fatais. Se você suspeita que o seu animal tenha um problema hepático, leve-o ao veterinário o mais rápido possível. O fígado pode frequentemente curar a si mesmo se o problema for tratado antes que cause muito dano, o que torna especialmente importante buscar ajuda médica tão logo surja o sinal de um problema.



Sintomas


Enquanto um aumento no fígado pode ser um sinal de doença, a icterícia é quase sempre sintoma de um mau funcionamento hepático. Outros sintomas em cães incluem perda de apetite seguida por perda de peso, evacuação infrequente, convulsões, mudança de comportamento, vômito, diarreia e fezes de coloração cinzenta a branca e de consistência mole.



Diagnóstico


Se o seu veterinário suspeita de um problema hepático, ele deve fazer um exame físico. Membranas mucosas pálidas ou amarelas e aumento do baço ou fígado são descobertas que poderão indicar uma doença hepática. O veterinário, então, deve pedir um painel químico e exames de sangue, possivelmente seguidos por uma biópsia do fígado, para confirmar o diagnóstico.



Doença hepática


Doenças hepáticas podem ser causadas por infecção bacteriana ou viral, parasitas, câncer, inflamações, condutos biliares ou venenos obstruídos. Pancreatite, anemia, hepatite, dirofilariose (parasitose circulatória), câncer e cirrose são doenças que também afetam ao fígado. Há também outras causadoras de problemas secundários, como hipotireoidismo, diabetes mellitus, hipertireoidismo, doença de Cushing e doença inflamatória do intestino.



Descanso e nutrição


No caso de trauma, frequentemente se requer apenas uma hospitalização adequada com cuidados auxiliares e descanso para restaurar a saúde. O fígado tem uma habilidade extraordinária de curar a si mesmo quando os danos não são extensos. Até mesmo em algumas formas de doenças hepáticas, bastante descanso e uma boa nutrição podem ser de extrema importância à cura. A alimentação tem uma participação especial no tratamento de diversas doenças hepáticas e, dependendo do que esteja causando os problemas de seu cão, seu veterinário pode prescrever uma dieta especial com pouco cobre, suplementação diária de vitaminas e minerais, e outros alimentos específicos.



Medicação


Certos medicamentos podem ajudar a tratar doenças hepáticas, dependendo do quão avançado for o grau do problema. Corticosteroides são frequentemente prescritos para hepatite crônica, enquanto antibióticos são prescritos quando existe uma infecção primária ou secundária.



Cirurgia


Às vezes, a cirurgia é utilizada no tratamento da doença hepática, e pode corrigir condições nas quais um vaso está enviando sangue ao redor do fígado ao invés de através dele.



Cuidado auxiliar


Não há um tratamento específico para muitos tipos de doenças hepáticas, e os cuidados auxiliares necessitam ser providos para manter o animal hidratado. O cuidado auxiliar também inclui assegurar-se de que o cão receba uma nutrição adequada e que o vômito esteja controlado, o que frequentemente é feito através de fluídos intravenosos ou subcutâneos.

Fonte: http://www.ehow.com.br/


segunda-feira, 3 de março de 2014

Voluntários criam cadeiras de rodas de tubos de PVC para ajudar animais.





por Fabio Rodrigues.
Do G1 São Carlos e Araraquara



Agentes do serviço de zoonoses de São José do Rio Pardo (SP) têm produzido cadeiras de rodas para cães e gatos que perderam os movimentos nas patas traseiras em decorrência de acidentes. O trabalho voluntário é desenvolvido em parceria com outras pessoas da cidade que buscam uma melhor qualidade de vida para os animais com dificuldade em se locomover.







A cadeirinha é feita com tubos de PVC, uma forma encontrada pelos voluntários de baratear o produto. Atualmente os modelos disponíveis no mercado custam entre R$ 450 e R$ 650. “Um amigo dono de uma loja de material de construção doou os canos e conexões. Outra amiga costura os panos de suporte para o animal. Com isso conseguimos montar a primeira cadeira”, explicou o agente Ronaldo Luiz Carreiro da Silva.





O acessório criado por ele e outros dois agentes beneficiou o gato Jorge, que foi atropelado há três meses e perdeu o movimento nas patas traseiras. A professora Luceli de Souza Baptistão, que adotou o bicho, contou que sofria ao ver o felino se arrastar para se locomover.



“Achei a iniciativa espetacular, os agentes são muito dedicados e têm ajudado muitos bichos na cidade. A cadeirinha melhorou muito a vida de Jorge, que toma de três a quatro banhos por dia por conta de um problema urinário causado pelo acidente. Depois, deixo ele no quintal para andar enquanto cuido dos outros animais”, contou Luceli.





Cadeira de rodas para animais criada em São José do Rio Pardo (Foto: Luís Henrique Artioli Tobias/Gazeta do Rio Pardo)Cadeira de rodas para animais criada por agentes
(Foto: Luís Henrique Artioli/Gazeta do Rio Pardo)

A professora mantém um espaço no Jardim Eunice onde há atualmente cerca de 20 gatos e 22 cães. Debilitados, muitos deles foram abandonados pelos donos. Luceli gasta R$ 1 mil por mês entre ração e remédios. Para manter os bichos em boas condições, recebe ajuda de voluntários e amigos.



Iniciativa

Os agentes da zoonoses produzem as cadeirinhas fora do horário de trabalho diário na Prefeitura. Cada acessório leva em média sete dias para ficar pronto. Eles aprenderam a montar o acessório após pesquisa feita na internet. Agora a próxima beneficiada pelo andador será uma cadela que tem cinomose, doença canina com alto índice de mortalidade.



“Já fizemos os ajustes e vai dar certo. Somos contra sacrificar e orientamos sempre a cuidar do animal até o final. É gratificante ver o bicho debilitado poder se locomover com essa ajuda. É uma alegria para ele, para nós, para o dono. A gente faz com carinho, amor e dedicação, isso é o mais importante”, afirmou Ronaldo.



O agente disse acreditar que, com a divulgação do trabalho, moradores da cidade devem procurar o serviço de zoonoses para ajudar outros animais com sintomas de paralisia.





Cadeira de canos PVC produzida em São José do Rio Pardo (Foto: Luís Henrique Artioli Tobias/Gazeta do Rio Pardo)Cadeira de canos PVC foi produzida por voluntários (Foto: Luís Henrique Artioli Tobias/Gazeta do Rio Pardo)