sábado, 26 de abril de 2014





Cão apicultor.
por Karina Sakita.

Os cachorros possuem trinta vezes mais sensores olfativos que um ser humano e, com isso, são capazes de farejar coisas que nem imaginamos. Sabendo disso, o apicultor Joss Kennet treinou seu labrador Bazz para detectar uma doença fatal em abelhas.

Josh Kennet treinou seu labrador Bazz para detectar doença em abelhas. (Foto: Reprodução / Daily Mail uk)
Josh Kennet treinou seu labrador Bazz para detectar doença em abelhas. (Foto: Reprodução / Daily Mail uk)

Josh e seu cachorro são da cidade de Tintinara, na Austrália.
Através de seu faro, Bazz consegue detectar as bactérias causadoras de uma doença chamada Loque Americana nas colmeias.
A bactéria fatal Paenibacillus larvae só pode ser vista com a ajuda de um microscópio, por isso, o olfato do labrador ajuda tanto.
Josh explica a importância do trabalho de Bazz:





"A descoberta e o processo de quarentena são essenciais para salvar nossas abelhas"


O apicultor teve que criar uma roupa especial para Bazz, depois que o cão começou a levar picadas das abelhas enquanto fazia seu trabalho para salva-las.

Bazz tem sua própria roupa de cão apicultor. (Foto: Reprodução / Daily Mail uk)
Bazz tem sua própria roupa de cão apicultor. (Foto: Reprodução / Daily Mail uk)

Essa não é a primeira vez que um cachorro é usado para detectar a doença em abelhas, muitos apicultores treinam seus cães desde os anos 70. Mas essa roupa para cão apicultor é uma novidade.

Fonte: Daily Mail uk

quinta-feira, 24 de abril de 2014











por Karina Sakita do Portal do Dog




O nariz do cão, um de seus trunfos mais impressionantes, tem mais uma característica inesperada: ele pode comprovar a identidade do animal, assim como a digital de um ser humano.

Cada cachorro possui uma padronagem e não há outro no mundo que apresente o mesmo resultado. Se você olhar com cuidado bem de perto para o nariz de seu cão, poderá ver linhas que seguem caminhos bem próprios.

A imagem a seguir é um exemplo clássico da complexidade da padronagem no nariz canino.




O Kennel Club canadense aceita impressões de nariz caninas desde 1938, muito antes do microchip, atualmente muito recomendado para segurança e identificação do animal.


Companhias estrangeiras consideraram implantar a impressão digital de nariz canino como técnica em hospitais veterinários e abrigos, porém há a questão logística e financeira no caminho, já que todos precisariam ter acesso a um banco de dados unificado que possibilitasse que as informações dos animais do país fossem disponíveis, fora equipamento certo para coletar a padronagem de cada cão.

O método de identificação é interessante pois não é invasivo e não necessita de tinta.

quarta-feira, 23 de abril de 2014





Cães reconhecem o cheiro de seus tutores.

por Karina Sakita do Portal do Dog



Se você tem certeza que seu cachorro te ama, vai adorar essa notícia: um novo estudo revelou que os cachorros respondem de maneira positiva quando sentem o cheiro de seus tutores.
Foto: Theron Humphrey

Os pesquisadores da Emory University in Georgia informaram que algumas regiões do cérebro dos cães só demonstraram atividade quando estavam em contato com o cheiro das pessoas que cuidam deles.
Para realizar o estudo, 12 cachorros foram treinados para ficarem quietos durante a ressonância magnética, mesmo sem estarem sedados.
Então, os pesquisadores observaram duas áreas do cérebro: o bulbo olfativo (que indica quando o olfato do animal foi ativado) e a caudal.
De acordo com estudos anteriores, a região caudal em outros mamíferos (incluindo os humanos) processa as emoções positivas assim como recompensas sociais.
Após ficarem uma hora quietos na ressonância magnética, os cachorros eram expostos a cinco cheiros diferentes: de seu tutor, de uma pessoa desconhecida, de um cachorro que mora na mesma casa, de um cachorro desconhecido e o seu próprio cheiro.
Os pesquisadores descobriram que o bulbo olfativo foi ativado de maneira similar com todos os cheiros.
Mas a região caudal era ativada de maneira notável quando os cachorros eram expostos ao cheiro de seus tutores. E essa resposta cerebral era de maneira positiva.
Porém o professor Gregory Berns afirma que não é possível ter certeza se essa resposta positiva acontece apenas do cachorro lembrar da pessoa ou das atitudes que a pessoa tem com o cão, como dar comida.


Essas descobertas provam que os cachorros nos amam? Ainda não. Mas muitas coisas que ativam a região caudal do cérebro humano, que são associadas com as emoções positivas, também ativam a região caudal dos cães. (Gregory Berns)

Fonte: Daily Mail

terça-feira, 22 de abril de 2014




por Dra. Diana Romão B. Vasconcelos


Apesar de ser uma técnica milenar de origem chinesa, a acupuntura é um símbolo de modernidade nas civilizações ocidentais, pois sua expansão e aceitação datam de poucos anos. Trata-se de uma terapia holística, ou seja, que trata o organismo na sua totalidade visando efeito terapêutico e homeostático através da estimulação de pontos específicos do corpo.
Foto: Diana Romão
Foto: Diana Romão
Segundo os orientais, a doença surge do desequilíbrio energético nos meridianos, por exemplo, um bloqueio no fluxo da energia Qi ocasiona excesso de energia em um meridiano e insuficiência de energia em outro. Esses excessos e insuficiências podem causar dor no trajeto dos meridianos e disfunção dos órgãos que estão ligados a esses meridianos. Através das agulhas, consegue-se tonificar ou dispersar a energia que está causando o problema.
Do ponto de vista da medicina ocidental, a acupuntura age através de estímulos nervosos que induzem a liberação de hormônios e outras substâncias benéficas.   Histologicamente, os pontos de acupuntura são ricos em terminações nervosas, arteríolas e vênulas. Estudos mostram que o estímulo pela acupuntura pode acionar o hipotálamo e as glândulas pituitárias, responsáveis pela liberação de endorfinas e neurotransmissores, resultando num amplo espectro de efeitos sistêmicos, aumentando a taxa de secreção de neurotransmissores e neuro-hormônios, melhorando o fluxo sanguíneo e estimulando a função imunológica.
Foto: Diana Romão
Foto: Diana Romão
A acupuntura pode ser indicada para quase todo tipo de doença, exceto em casos de resolução cirúrgica. Na medicina veterinária destacam-se os bons resultados sobre as discopatias (hérnias de disco, calcificações e diminuição do espaço intervertebral), distúrbios reprodutivos, artroses, problemas urológicos (como a doença do trato urinário inferior dos felinos) e distúrbios neurológicos (como sequelas da cinomose). Além disso, tem ótimo efeito contra a dor. A acupuntura pode ser usada como tratamento exclusivo, mas pode também ser associada a outras terapias como alopatia e homeopatia com a finalidade de melhorar a qualidade de vida dos animais com doenças incuráveis como a insuficiência renal, ou que estão com o sistema imunológico debilitado como nas doenças auto-imunes ou nos tratamentos quimioterápicos.
Existem outras formas de estímulos dos pontos de acupuntura como massagem manual, calor, laser terapêutico e estimulação elétrica. Esse último é uma ferramenta bastante utilizada pelos acupunturistas na veterinária. A eletroacupuntura consiste na utilização de estímulo elétrico pelas agulhas, emitido por meio de um aparelho de eletroestimulação. A intensidade dos estímulos elétricos é regulada de modo que a sensação produzida esteja em um nível tolerável pelo animal. A estimulação elétrica de acupontos é usada principalmente em duas situações: para alívio da dor (tanto central como periférica) e em substituição à manipulação das agulhas pelo terapeuta. As principais indicações da eletroacupuntura são casos de paralisia, condições dolorosas crônicas graves (como neoplasia), condições dolorosas que não respondem à estimulação manual e indução da analgesia cirúrgica por acupuntura.

Foto: Diana Romão
Foto: Diana Romão

Quando e onde surgiu a Acupuntura Veterinária

Esta ciência surgiu na China aproximadamente a 4.500 anos. As origens da acupuntura veterinária remontam a 1.765 a.c., quando os cavalos de batalha chineses já eram tratados com as agulhadas.

Foto: Diana Romão
Foto: Diana Romão

Foto: Diana Romão
Foto: Diana Romão

Quando procurar um acupunturista

De preferência, no início dos sintomas. Via de regra, quanto mais recente o problema, maior e mais rápida a possibilidade de resolvê-lo.

Acupuntura dói?

Não deve. Eventualmente podemos acertar um nervo superficial ou um ponto mais sensível da pele causando alguma sensação de dor, mas que passa em alguns segundos.


Foto: Diana Romão
Foto: Diana Romão

Como é uma sessão de acupuntura

Na primeira consulta busca-se estabelecer o diagnóstico, tanto na visão ocidental quanto na visão própria da acupuntura. Os pontos são selecionados de acordo com o diagnóstico. As agulhas descartáveis são inseridas de forma indolor e deixadas no local, sendo retiradas depois de 15 a 30 minutos, dependendo do tratamento. Durante o período no qual as agulhas estão inseridas, recomenda-se ao paciente não se mover. As sessões posteriores são semelhantes.

Qual a frequência do tratamento

Usualmente a frequência é de uma vez por semana, porém em casos agudos sessões diárias podem ser necessárias. A duração do tratamento é dependente do tempo da doença: quanto mais recente, mais rápido o resultado. Além disso, algumas doenças respondem mais rapidamente que outras.


Conteúdo produzido pela convidada do Portal do Dog Dra Diana Romão Bezerra Vasconcelos (CRMV2024), Médica Veterinária e Acupunturista e Mestre em Ciências Veterinárias.
Para se aprofundar mais sobre Acupuntura Veterinária e entrar em contato sobre atendimentos e dúvidas,  acessem o trabalho da Dra Diana Romão no blog: acupunturaanimalzen.blogspot.com.br .
OBS: Todas as fotografias usadas nessa matéria são de pacientes caninos e felinos da Dra. Diana Romão.

domingo, 20 de abril de 2014





por Dr. Alison Ximenes(*) 




A obesidade é a forma mais comum de má nutrição de cães e gatos. Seu tratamento é necessário como qualquer outra enfermidade. A obesidade trata-se de uma condição patológica caracterizada por um acúmulo de gordura maior que o necessário para otimização das funções do corpo. É mais comum em fêmeas do que em machos.

Os efeitos físicos de carregar um excesso de peso colaboram para o aparecimento de problemas articulares e locomotores e para o desenvolvimento de artrite, contribuindo para que o animal venha a apresentar intolerância ao exercício. Estudos mostram forte associação entre o excesso de gordura e a osteoartrite coxofemoral em cães com predisposição à displasia.

A prevenção da obesidade deve ser o objetivo principal da alimentação de cães e gatos (principalmente os castrados). Devendo propiciar menor consumo diário de calorias pelo animal e/ou aumentar o seu gasto energético diário.

Seu tratamento é feito através de alimentação específica. Grande parte dos cães obesos que vão à clínica estão comendo alimento inadequado para sua fase de vida e por isso acabam se tornando obesos.

Atentem sempre para isso: animal adulto não pode comer ração de filhote!

Assim como em qualquer dieta, a prática de exercícios é fundamental. No entanto, o animal deve passar por uma avaliação com um veterinário especialista ou que trabalhe com obesidade.

Perda gradual

As orientações devem ser seguidas e a perda de peso não pode ser brusca, e sim gradual. Exames complementares são necessários mesmo nos animais jovens. A causa da obesidade deve ser sempre investigada, visto que, doenças metabólicas podem cursar com obesidade.

Os exercícios e brincadeiras ajudam a diminuir a ansiedade do animal que é muitas vezes descontada na comida.

A principal causa do insucesso do tratamento é a desistência do proprietário. Por isso, o ideal é que o monitoramento do paciente seja realizado de forma regular, para que cão e, principalmente o dono, se mantenham motivados.

O exercício físico, quando usado em combinação com terapia dietética promove perda de gordura e pode ajudar na preservação do tecido magro durante a terapia de perda de peso. Um bom programa de exercícios deve ser iniciado lentamente. O objetivo básico do tratamento da obesidade é criar uma situação de balanço energético negativo. A fisioterapia veterinária apresenta exercícios físicos como uma forma mais eficiente de aumentar o gasto energético em cães com sobrepeso.

* Médico veterinário formado pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e pós-graduado pela Universidade Paulista (Unip) em Fisioterapia e Ortopedia Veterinária. Trabalha atualmente na empresa Reabilipet. (85) 9699.1547 / (85) 30633835 www.facebook.com/reabilipet http://reabilipet.blogspot.com.br/

Fonte: diariodonordeste.com.br

quarta-feira, 16 de abril de 2014






por George Augusto von Schmalz Portella de Macedo












A babesiose, ou também conhecida como piroplasmose, é uma enfermidade que acomete cães de todo o mundo, sendo o carrapato o transmissor da doença. Essa moléstia é causada pelo protozoário chamado Babesia canis, que destrói componentes sanguíneos do animal, especificamente, os glóbulos vermelhos. Vale ressaltar que se deve ter uma atenção muito especial com essa doença, pois pode levar à morte do pet.






Transmissão da Babesiose

A transmissão, como dito anteriormente, é feita através do carrapato do cão (Rhipicephalus sanguineus), que pica o animal enfermo e, em seguida, pica o animal sadio, inoculando assim, o protozoário da babesiose. Os carrapatos são parasitas que, para se reproduzirem, priorizam climas quentes e úmidos. Devido a isso, o foco do aparecimento do parasita é em maior escala no norte e nordeste do Brasil.


Sinais clínicos da Babesiose

Os principais sinais clínicos da babesiose, são:

- Aparecimento de febre no animal;

- Anorexia;

- Urina bem escura, assemelhando com coca-cola;

- Mucosas pálidas e/ou ictéricas (amareladas);

- Depressão;

- Isolamento dos demais animais;

- Não interagem mais com os tutores.


Quadro clínico da Babesiose

O quadro clínico de cães infectados pela babesiose pode ser dividido em três fases. Sendo elas nas formas hiperaguda, aguda, crônica e subclínica.

Forma hiperaguda: Acomete principalmente cães recém-nascidos e filhotes, devido ao sistema imune não estar totalmente formado. Os sinais podem ser mais evidentes e o prognóstico mais reservado.

Forma aguda: Nesse caso, ocorre, principalmente, o aparecimento de mucosas pálidas, ictéricas e o aparecimento de febre. No exame sanguíneo é observado uma anemia acentuada.

Forma crônica: Nessa situação, normalmente ocorre que o animal está parasitado já a um certo período, com isso aparecendo de maneira bastante nítida o quadro de depressão, fraqueza e sinais bem típicos da moléstia.

Forma Subclínica: Na situação subclínica, normalmente os sinais clínicos não são muito aparentes, sendo, muitas vezes, não observados pelos tutores.


Diagnóstico de Babesiose

Os diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário. Normalmente é feito uma anamnese seguida de um exame clínico do animal. O médico veterinário também pode optar por um exame laboratorial para a confirmação do diagnóstico.


Tratamento da Babesiose

Ao contrário do que muitos pensam, a babesiose pode ter um prognóstico bom, dependendo, é claro, do nível e do estado que o animal apresenta no momento. Os médicos veterinários elegem uma terapia de medicamentos a serem administrados no animal, a fim de proporcionar uma melhora significante no pet. Não medique animal em hipótese alguma sem uma opinião de um profissional da área, pois o quadro pode se agravar ainda mais com a administração de fármacos errados .


Prevenção da Babesiose

A prevenção é a higienização do ambiente em que o animal vive, sendo tanto no canil quanto no interior da casa. Existem no mercado, atualmente, produtos próprios para o tratamento da área externa da casa, a fim de erradicar os parasitas circulantes no ambiente. Os animais também devem fazer uma visita rotineira ao médico veterinário, com o intuito da manutenção da boa saúde do pet. Diante de qualquer aparecimento anormal no comportamento animal, deve ser tomada uma atitude imediata para prevenir qualquer enfermidade que esteja acometendo o pet. Estudiosos afirmam, que 99% dos casos de doenças descobertas no início, têm um prognóstico bem mais favorável do que as descobertas tardiamente.



(*)George Augusto von Schmalz Portella de Macedo

Ocupação: Acadêmico de Medicina Veterinária

Fonte: portaldodog.com.br

domingo, 13 de abril de 2014


Vinte razões para convencer qualquer pessoa a ter um cachorro em casa.
por Will

1. Eles compreendem a dor humana

A Universidade Goldsmiths divulgou um estudo que mostra que cães estão mais propensos a se aproximarem de pessoas tristes ou que estão passando por algum sofrimento. Isso mostra que cães têm empatia por pessoas e querem ajudar aqueles que estão com dor.

2. Eles podem detectar câncer

Graças ao seu olfato aguçado, cães têm mostrado uma precisão de 70 a 99% (dependendo do estudo) quando são encarregados de detectar câncer de pulmão em pacientes por perto.

3. Eles são capazes de reduzir o stress do trabalho

O Periódico Internacional de Gerenciamento de Saúde no Ambiente de Trabalho descobriu que pessoas que levam seus cães para o escritório têm menos stress e são mais felizes com seus trabalhos — só porque o dog está por perto.

4. Algumas raças podem prever convulsões

Estudos apontam que algumas raças de cães são capazes de avisar pacientes sobre ataques de convulsão futuro, às vezes horas antes de acontecer. Ainda não se sabe como esses cães fazem isso, ou porque apenas algumas raças têm esse dom. Por isso eles não podem ser treinados.

5. Ajudam bebês ficarem saudáveis por estarem sujos




Uma pesquisa recente mostrou que bebês que têm cachorros por perto são mais saudáveis do que aqueles que não têm. Os bebês que convivem com os amigões desde cedo têm menos tosse, coriza e infecções de ouvido. Os pesquisadores acreditam que o motivo está no fato dos cães brincarem na sujeira e na lama, aumentando assim o sistema imunológico da criança.



6. Ajudam você se manter em boa forma física




Um estudo da Universidade de Londres determinou que crianças com cachorro em casa são mais ativas e se exercitam mais vezes do que crianças sem cachorro. Afinal, também é muito mais divertido sair pra correr com seu cão do que sozinho.



7. Detectam baixo nível de açúcar no sangue




Se você achou que detectar câncer (item #2) era pouco, tem mais!


Com seu poderoso olfato, alguns cães também podem detectar baixo nível de açúcar no sangue do seu dono. Eles alertam a pessoa que o nível de açúcar caiu ou, se um ataque diabético já aconteceu, eles latem e latem e latem até alguém ajudar.Fonte: dlife.com


8. Ajudam a identificar alimentos alergênicos

Quem tem alergia a determinados alimentos sabe que isso é coisa séria. Mas felizmente alguns cães também podem ajudar a evitar que você consuma alimentos que possam te fazer mal. Se você é alérgico a amendoim, seu cão pode ser treinado para te alertar se ele sentir algum cheiro de amendoim no ambiente.

9. Ajudam você a ser mais social




O Periódico Britânico de Medicina concluiu que cães agem como catalisadores sociais, que ajudam pessoas a saírem de casa mais vezes, a abordarem desconhecidos facilmente e ainda reduz a solidão.


Na verdade, isso é mais importante do que o companheirismo básico que os cachorros oferecem, pois o suporte a socialização humana é mais benéfica a saúde.



10. Ajudam a superar TEPT




Apenas sendo eles mesmos, cães são capazes de ajudar a reduzir Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) — principalmente com soldados. É o companheirismo dos cachorros que ajudam os diagnosticados com a doença a serem mais alegres e melhores socialmente.




11. Ajudam a prevenir dermatite em crianças

Pode parecer contraditório, mas em alguns casos é saudável ter um cachorro por perto de crianças alérgicas. Estudos têm mostrado que crianças com menos de 1 ano que moram com cachorro por perto têm menos chances de desenvolver dermatite crônica.

12. Curam feridas simplesmente lambendo você



É muito legal (ou não) quando seu cachorro te beija, mas isso na verdade pode trazer outros benefícios também. Pesquisas mostram que a saliva, tanto humana quanto canina, ajudam a estimular nervos e músculos melhorando a movimentação de oxigênio em algumas partes do corpo.


Adivinha? Isso é o ingrediente secreto para melhorar a cicatrização de feridas.

13. Fazem com que seus donos idosos vão menos vezes ao médico




Devido às vibrações positivas e os bons sentimentos que os cães carregam, mesmo nos piores momentos, pessoas mais velhas que têm cachorro em casa vão em média uma vez a menos ao médico por ano do que aquelas que não tem.



14. Reduzem o risco de problemas cardíacos

Estudos preliminares feitos pela Associação Americana de Coração estão revelando que donos de cães apresentam menor risco de doenças cardíacas do que aqueles que não tem o animal. As razões identificados estão relacionadas com os exercícios físicos que os donos fazem quando saem com seus cães e com a presença do animal em si, que ajuda o dono a lidar melhor com o stress.

15. Auxiliam no combate à depressão

Mais estudos apontam os benefícios ligados a presença de cães em casa. Dessa vez, os cachorros se mostram bons ajudantes no combate de depressão. Simplesmente por estarem por perto e agirem com afeto com seus donos, os cães dão razão para quem tem depressão seguir em frente na luta contra a doença.

16. Ajudam a lidar com o stress da semana de provas




Todo mundo sabe como uma semana de provas, seja na faculdade ou na escola, pode ser estressante. Felizmente os cães estão aí para ajudar novamente. Quem brinca ou passa um tempo com cachorros entre os períodos de estudos costuma ficar mais calmo durante a semana e até ir melhor nos resultados.



17. Confortam crianças com autismo




Crianças autistas geralmente veem o mundo de uma maneira muito estressante que aqueles que não tem autismo não conseguem entender. Felizmente, os cães conseguem. Pesquisas mostram que trazer um cão de terapia na casa de um autista ajuda a reduzir a quantidade de hormônio de stress (cortisol) no corpo da criança. Isso não só ajuda a acalmar a criança como faz ele entender que tem um amigo.



18. Ajudam a prevenir o bullying



Bullying é um grande problema principalmente nas escolas. Felizmente, educadores estão experimentando programas que aproximam as crianças através de cachorros. A lição passada é que você não deve tratar mal as pessoas, porque você não trataria mal um cachorro.


As crianças conseguem enxergar a ligação e os resultados têm sido positivos.

19. Ajudam pessoas com fibromialgia se sentirem melhores



A fibromialgia é uma doença que pode deixar sua vítima em constante dor. No entanto, a raça de cães Xolo parece ser uma boa saída para os pacientes lidarem com esse enorme problema. A temperatura do corpo desses cães pode ser usada como uma espécie de almofada de aquecimento terapêutico, devido ao fato de ser uma raça se pelos.


É claro que, ao contrário das almofadas, um Xolo vai ter um vínculo com você, te aconchegar e ainda te manter quente.

20. Ajudam pessoas com problemas mentais viverem melhor




Cães têm mostrado que são grandes ajudantes de pessoas que sofrem de algum tipo de demência, pois eles são capazes de lembrar seus donos da hora de tomar remédio e quando ir ao médico. Ainda quando o dono passar por momentos de frustrações, o cão consegue conforta-lo com sua companhia de uma maneira que a pessoa entende que existe alguém que se importa com ele.





Fonte: http://awebic.com/

quinta-feira, 10 de abril de 2014




Osteoartrose em cães e gatos.

por Alexandre Reis
médico veterinário - (CRMV RJ 4670)






A Medicina Veterinária de Pequenos animais tem mostrado, nos últimos anos, uma grande evolução na qualidade dos cuidados médicos prestados aos animais de estimação. Em consequência disso, houve um aumento na expectativa de vida, acarretando um aumento no número de cães e gatos com problemas relacionados à idade.


Os cães e gatos geriátricos podem apresentar muitas doençasortopédicas que afetam a sua qualidade de vida, sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA), ou simplesmente Artrose, uma doença que até bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser humano. O envelhecimento resulta em alterações degenerativas na cartilagem articular e é uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia.

Na Osteoartrose (OA), a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forças impostas às articulações e se torna sede de lesões. As articulações mais acometidas são: Coxofemoral, Coluna Vertebral, Joelho e Cotovelo. Clinicamente, a doença se caracteriza por DOR na articulação e disfunção da mesma. Cerca de 20% dos animais idosos apresentam sinais de OA.

Animais com artropatia degenerativa, antes alegres e brincalhões, se mostram relutantes a andar, se levantar, brincar, correr, subir em sofás, escadas, enfim, desenvolver as atividades que lhes eram tão comuns, se mantendo tristes, quietos e arredios.

Não podemos esquecer que a ARTROSE é uma doença de caráter crônico e que por isso o paciente não ficará curado completamente, sendo que todo tipo de tratamento terá como finalidade controlar a DOR, melhorando a qualidade de vida do animal.


O diagnóstico da artrose se faz através do histórico do animal (dor ao movimentar-se), exame das articulações e radiografias. Atualmente, existem tratamentos que atenuam os sintomas da artrose. Além da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e regenerar a cartilagem articular, a fisioterapia também é um recurso que pode ser usado com sucesso em casos de osteoartrose.


Fonte: webanimal.com.br

quarta-feira, 9 de abril de 2014





por Anna Gabriela Ribeiro
Do G1 - Santos

Projeto 'Cão Amor' visita Centro de Reabilitação em São Vicente, SP.
Ação beneficia desenvolvimento motor e psicológico das crianças


Garota se diverte com cão voluntário  (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)Garota se diverte com cão voluntário Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos



O amor e o afeto oferecidos pelos cães auxiliam crianças com paralisia cerebral em um Centro de Reabilitação em São Vicente, no litoral de São Paulo. O projeto ‘Cão Amor’ conta com 12 voluntários peludos e simpáticos, dispostos a proporcionar alegria para as crianças em tratamento. A aceitação do projeto foi positiva por parte dos pacientes, pais e profissionais da área da saúde, já que os cães ajudam a melhorar a parte motora e psicológica das crianças.

O projeto de pet terapia começou há cerca de um ano e surgiu após uma experiência pessoal da voluntária Danielle Gravina Calasans. “Meu pai ficou internado alguns meses e ele sentia falta dos cães. Como ele ficou muitos meses no hospital, ele entrou em depressão e eu comecei a buscar uma forma de levar os cães até ele. Comecei a entender que isso podia servir para outras pessoas também, por meio da pet terapia. Ele faleceu, mas o projeto continua’, conta Danielle.

Os cães chegam ao local enfeitados e logo enchem os olhos das crianças. Para a voluntária, a relação e muito benéfica. “O tratamento é para reabilitação. Muitas crianças já estão cansadas de sempre fazer a mesma atividade, então para elas é especial poder fazer a reabilitação tendo um cão como recurso. Eles fazem de uma maneira lúdica e bem prazerosa uma coisa que era só um exercício. Agora é jogar a bolinha, fazer carinho no cachorro. Eles gostam muito”, afirma.

Ao todo, são 12 cães e 16 voluntários que participam do projeto. Danielle diz que os animais também gostam de auxiliar as crianças. “Eles adoram. Os cães sabem o dia da visita e ficam bem animados. Nosso receio era como seria a aceitação das crianças, das famílias e dos profissionais e todas foram positivas. Os profissionais tem um incentivo maior, porque eles têm o cachorro ali como um auxílio para um movimento que antes era difícil de ser alcançado sem o cão. É um estímulo muito bom”, conta.

A voluntária lembra de uma visita que marcou bastante. “Tinha uma menina cadeirante e um menino que não era cadeirante. O menino jogou a bolinha e o cão retornou com o objeto e lambeu o pé dele. Quando a menina cadeirante jogou a bolinha, o cão lambeu a roda da cadeira. Ele entendeu que a cadeira era uma extensão do corpo dela. E ela também entendeu isso porque ela disse: ele me lambeu. O cão não tem preconceito, ele age naturalmente”, diz.



Bebê tem o primeiro contato com um cachorro (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)Bebê tem o primeiro contato com um cachorro (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)




Antes de entrar no projeto, os animais são avaliados para verificar se são aptos para este tipo de trabalho. “Antes de entrar no projeto o cão é avaliado e uma vez por mês fazemos uma reavaliação de todos os cães. É importante o trabalho de adestramento que eles passam, porque não chegam com muita euforia, eles vão no ritmo que a pessoa está”, explica Danielle.

A psicóloga Claudia Valéria de Jesus trabalha no Centro de Reabilitação de São Vicente, conheceu o projeto e acabou virando voluntária. “Eu sempre gostei de cachorros e acho que eles são muito benéficos para a saúde, principalmente para a saúde psicológica. Quando a ONG entrou aqui eu adorei, porque sempre quis trabalhar com serviço voluntário. A resposta é muito imediata. Você está há meses trabalhando algum aspecto psicológico, como trabalhar a autoestima, melhorar a aceitação da doença, e quando o cachorro vem você vê que a crianças se transforma, ela interage melhor, demonstra mais afeto, então e resposta é fantástica”, explica a psicóloga.

Além de crianças com paralisia cerebral, a pet terapia Cão Amor também atende em outros seis locais, incluindo um asilo, um centro pediátrico de oncologia, hospitais e um lar de amparo ao menor. Uma universidade em Santos concede o tratamento veterinário dos cachorros e alguns dos Golden Retrievers foram doados para o projeto. O projeto ‘Cão Amor’ mantém uma página no Facebook com informações sobre as visitas dos cães.