quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Três boas razões para adotar um bichinho ao invés de comprar.











por Marina Celinski (do DAQUIDALI)






Os animais de estimação são ótimos COMPANHEIROS, ajudam a entreter as crianças e se tornam verdadeiros integrantes da família. Depois de tomar a decisão de TER UM BICHINHO EM CASA, é importante buscar um animal que se encaixe nas características da família e no espaço da casa. Mas antes de comprar um bichinho, você já pensou em adotar?

Algumas organizações especializadas em proteção animal oferecem um serviço de RESGATE E ADOÇÃO DE BICHINHOS que estavam em situação precária. Depois de recolher os animais, proceder com a castração e as vacinas necessárias, estas instituições ajudam cães e gatos a encontrarem um novo lar. 

“A adoção é um ato de amor incondicional. A pessoa que quer fazer a diferença na vida destes animais contribui quando dá um lar seguro para eles. Os vira-latas são resistentes, muito simpáticos e têm bom temperamento”, enumera CLAUDIA DEMARCHI, diretora da ONG Clube dos Vira-Latas (perfil no FAcebook aqui)



ANIMAL NÃO É GRIFE



Ao invés de gastar dinheiro para pagar por uma espécie específica, que tal pensar no retorno que você terá de um cachorro comum? De acordo com VANICE ORLANDI, presidente da União Internacional Protetora dos Animais – UIPA, os animais que são adotados se tornam muito AGRADECIDOS AOS DONOS E POR ISSO SÃO MAIS CARINHOSOS. “São cachorros e gatos que precisam de um lar e não faz sentido incentivar o comércio de um ser vivo quando há tantos outros em estado de abandono.”

Vanice ressalta ainda que ao comprar um filhote há incentivo para a reprodução dos bichinhos. “Às vezes as pessoas fazem a cadela criar APENAS PARA VENDER O FILHOTE. Existem casos de quem chega a MENTIR SOBRE A RAÇA para lucrar mais para a venda”, revela.



DIMINUIR O NÚMERO DE ANIMAIS ABANDONADOS

Adotar um animal contribui para diminuir o número de cães e gatos abandonados, que chega a ser de 30 MILHÕES NO BRASIL, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde. Nas grandes cidades, a estimativa é de que haja UM CACHORRO ABANDONADO PARA CADA CINCO HABITANTES.

“Hoje a relação das pessoas com os animais está mudando e eles são parte da nossa família. Então a adoção se torna uma maneira de AJUDAR ESTA POPULAÇÃO DE ANIMAIScarentes”, afirma Claudia Demarchi.

VANTAGEM DE ADAPTAÇÃO

Antes de permitir a adoção, a ONG buscará entender o perfil da família que quer adotar o animal. “Existem questionários para ANALISAR O PERFIL de quem vai adotar e a pessoa se compromete em cumprir com aqueles critérios. Geralmente, buscamos incentivar a adoção de animais que SE ENCAIXAM COM AS CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA”, afirma Vanice. 



Como os animais disponíveis para adoção geralmente são adultos, é possível perceber qual o TEMPERAMENTO e saber como será a INTERAÇÃO dele com cada integrante da família. “No caso do filhote, ele ainda irá desenvolver suas características e pode não conseguir se adaptar. Ele também dará mais trabalho para a família, que precisará arcar com alguns custos veterinários exigidos nos primeiros meses de vida do animal”, destaca a diretora.

Fonte:http://www.cenariomt.com.br/

terça-feira, 30 de dezembro de 2014
















Os gatos fazem parte da vida dos seres humanos há cerca de 9.000 mil anos mas ainda se sabe muito pouco sobre o seu processo de domesticação. Agora, um novo estudo genético vem relevar dados surpreendentes: os felinos estão cada vez mais amigos do Homem.

A investigação da Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA), publicada em Novembro na edição online do jornal National Academy of Sciences, salienta que "a domesticação dos gatos é muito recente, se compararmos com a evolução dos cães que partilham casa com os humanos há mais de 30.000 anos".

“Os gatos domésticos separaram-se recentemente da sua família selvagem e por vezes ainda acasalam com gatos selvagens, pelo que ficámos surpreendidos por encontrar provas da sua domesticação no seu ADN”, diz Wes Warren, professor de genética da Universidade de Washington, em comunicado de imprensa.

Comprando os genes dos gatos domésticos com os genes de gatos selvagens, os investigadores encontraram diferenças substanciais, motivadas pela convivência com humanos. 

As principais diferenças foram encontradas nos genes ligados à memória, ao medo e à procura de recompensas. Estes comportamentos, sobretudo a resposta a recompensas, estão ligados ao processo de domesticação.

À medida que os humanos foram oferecendo recompensas aos seus amigos felinos, foram criando incentivos para que estes, agora, prefiram ficar junto de famílias humanas.

A investigação comprova, assim, diz Warren, que é possível identificar sinais genéticos da recente domesticação dos gatos. “Através de técnicas de sequenciamento genético avançado (…) conseguimos registar progressos na evolução da domesticação destes animas”, remata o investigador.




Fonte: http://boasnoticias.pt/

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014














Conheça as vantagens e desvantagens de se ter mais de um cão na mesma casa.

Amenizar a solidão
Como animais sociais que são, os cães não gostam de ficar sozinhos. Embora sintam a falta do dono, a companhia de outro cão ameniza bem a solidão. Mas, por outro lado, infelizmente, nem todo cão aprende a substituir a companhia de um ser humano pela de outro cão. Principalmente quando não foi sociabilizado adequadamente com outros cães.

A bagunça aumenta ou diminui?

A destrutividade canina tanto pode aumentar quanto diminuir com a vinda de um segundo cão. Se os dois brincarem juntos, o estrago que produzirão será menor do que se um deles for deixado sozinho. Mas, na maioria das vezes, um dos cães incentiva o outro a fazer coisas erradas!

Quando sozinho, em geral, o cão fica desmotivado e inativo. Pouco destrói, portanto. Nesse caso, se a presença de outro cão estimular o primeiro a agir durante a ausência das pessoas, a bagunça será maior do que quando o único cão era deixado sozinho. Mas é preciso lembrar que mais bagunça é também mais alegria e mais bem-estar para o cão.

Pode haver briga
É normal e aceitável que haja alguma agressividade entre os cães que vivem numa mesma casa. Mas, em certos casos, as brigas resultam em machucados sérios que podem, inclusive, levar à morte.

Quanto mais cães houver, maior a chance de sair uma briga séria. Ter só dois cães é muito mais seguro do que ter três, quatro, etc. Em grupos grandes, muitas vezes o cão que está perdendo a briga é atacado pelos demais e, nesse caso, a conseqüência costuma ser grave.

Para reduzir as chances de brigas sérias, é preciso ter um bom controle sobre os cães e fazer a escolha correta dos indivíduos que comporão o grupo. Muitas pessoas acham que filhotes da mesma ninhada não brigarão quando adultos, assim como mãe e filha, pai e filho, etc. Esse é um conceito errado.

O risco de um macho brigar com uma fêmea é menor do que o de dois exemplares de mesmo sexo brigarem, mas o casal deverá ser separado duas vezes por ano quando a fêmea entrar no cio, se o macho não for castrado e se não se quer reproduzi-los. A separação pode ser bastante inconveniente – o macho costuma ficar desesperado para chegar na fêmea.

Se houver possibilidade de ocorrerem brigas, os proprietários não podem deixar brinquedos e ossos muito atraentes à disposição dos cães. A restrição dependerá de como é o convívio dos cães e de como eles expressam sua agressividade possessiva.

Ciúmes e competitividade

Quando se tem mais de um cão, ciúmes e competitividade são comuns, principalmente visando ganhar a atenção do dono. Para conseguir manter os cães sob controle é preciso demonstrar segurança e firmeza e ter liderança sobre eles.

Exemplares ciumentos podem se tornar agressivos quando disputam um objeto ou a atenção de alguém. A competitividade sem controle aumenta drasticamente os comportamentos indesejados, como pular nos donos e nas visitas, correr atrás do gato da casa, etc. Mas, por outro lado, a competitividade pode levar cães sem apetite a comer mais e cães medrosos a se tornarem mais corajosos.

Cão velhinho X novato
Muitas vezes um filhote faz o cão velhinho voltar a brincar, a comer com mais apetite e a disputar o carinho de seus donos. Mas é preciso ter cuidado para não deixar o mais velho de lado e para não permitir que o filhote o incomode demais. Devemos limitar o acesso do filhote aos locais preferidos pelo veterano, assim como repreender as brincadeiras indesejadas, para garantir sossego ao cão mais velho.

Educação do segundo cão
Sempre pergunto para as pessoas se é o primeiro ou o segundo cão que mais se parece com gente. A resposta costuma ser a mesma: o primeiro! Isso ocorre porque a nossa influência na educação e no comportamento do cão é muito maior quando não há outra referência canina. Se você estiver pensando em ter um segundo cão, prepare-se, portanto, para o novo cão ser mais parecido com cachorro e menos com gente. O primeiro cão costuma entender melhor o que nós falamos e fazemos, procura mais a atenção de pessoas do que de outros cães e costuma ser menos possessivo com seus brinquedos.

Conclusão
Sou a favor de se ter mais de um cão – com companhia a vida fica muito mais ativa e estimulante. Mas o proprietário precisa escolher adequadamente o outro cão e também ser ou se tornar um bom líder de matilha.

Fonte: Revista Cães & Cia, n. 354, novembro de 2008

sábado, 6 de dezembro de 2014






por Samantha Kelly

Isso é algo que não vemos todos os dias: Cachorros com tranças. E pelo visto, elas estão se infiltrando cada vez mais nos penteados da moda canina.

Na prática, a trança ou o famoso rabo de cavalo (também conhecido como chuquinha em algumas regiões do Brasil), já bem usado em cães de pelo longo para que o mesmo não caia nos olhos, não tem muita diferença. O importante é analisar se o penteado não está causando desconforto no animal e se não está apertado demais. Sempre na frente da estética deve vir o bem-estar do cachorro.

Seja uma trança tradicional, francesa ou rabo de peixe…Elas parecem ter vindo para ficar.




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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Castração: Idade Ideal.








Castração: Idade Ideal.




Durante muitos anos acreditava-se que a melhor idade para castrar os animais era com seis meses. No final da década de 1970, no entanto, como abrigos de animais começaram a buscar novas formas de combater a superpopulação dos animais de estimação, esta crença foi contestada. Os profissionais dos abrigos perceberam que os contratos convencionais de castração não funcionavam, e uma solução evidente foi castrar todos os animais antes que eles fossem adotados. A polêmica surgiu porque muitos desses animais foram considerados jovens para submetê-los a cirurgia.

Nada conclusivo, estudos controlados têm sido feitos para determinar a melhor idade para castrar cães e gatos. Por outro lado, a pesquisa atual mostra que esterilizar antes do primeiro cio evita o desenvolvimento de tumores da glândula mamária. Já que as fêmeas podem entrar no cio muito jovens, quatro meses de idade, e devem ser esterilizadas antes e depois de receberem aquela proteção. Castração mais cedo ou pediátrica é atualmente realizada em animais com seis a oito semanas de idade e que pesam pelo menos dois quilos.

Desde o início, os veterinários manifestaram sua preocupação sobre a segurança a longo e curto prazo sobre a operação em animais tão jovens. Segurança a curto prazo foi documentada em 1993, quando os médicos do Angell Memorial Hospital em Boston publicaram protocolos de segurança em cirurgia e anestesia no jornal da Associação Médica Veterinária Americana. Outros estudos já confirmaram suas conclusões, e em dezembro de 2000, JAVMA relatou que pesquisadores na Universidade Texas A&M não encontraram aumento nos problemas físicos ou comportamentais em gatos por, pelo menos, três anos de pós-operatório. Os veterinários têm seguramente realizado cirurgias em abrigos desde a década de 1980, além do crescente apoio de informações informais.



Castrar quando filhote ou esperar ficar adulto?

A falta de estudos controlados sobre os efeitos a longo prazo das castrações pediátricas ainda é citado como motivo de preocupação, apesar do fato de que os estudos nunca foram feitos sobre os efeitos a longo prazo da castração com seis meses de idade. Preocupação com a obesidade, atrasos no crescimento, subdesenvolvimento de características sexuais secundárias, problemas comportamentais e aumento da incidência de ambas as doenças do trato e incontinência urinária foram abordados na literatura veterinária e sendo como injustificados. Quaisquer diferenças que foram encontradas parecem não ter significado clínico ou podem ocorrer independentemente da idade da castração.


A Associação Médica Veterinária Americana e a Associação Americana de Hospital Veterinário são apenas duas organizações profissionais que apoiam a castração pediátrica. De alguns anos para cá, os veterinários da ASPCA têm castrado todos os animais de abrigos, que pesam pelo menos 1 quilo, antes da adoção. No entanto, apesar das pesquisas, depoimentos, informações e menções esparsas, a polêmica continua.

Ironicamente, os veterinários que realizam cirurgia pediátrica insistem que é mais rápido e menos estressante para o animal do que na idade adulta. Há menos gordura corporal, o sangramento é mínimo e os pacientes acordam mais cedo após a cirurgia. Eles podem ser alimentados com uma pequena refeição e enviados para casa no mesmo dia. Não é necessário equipamento cirúrgico. Se o procedimento for realizado quando a última vacinação é dada com três a quatro meses de idade, o consentimento do proprietário é maior. A maioria dos veterinários que estavam relutantes em tentar a castração pediátrica agora a preferem, a parte mais difícil é decidir tentar algo diferente. A melhor parte é que todos são beneficiados.

O Dr. Miller é veterinário conselheiro da ASPCA e diretor sênior da Ciências Animais.