sábado, 31 de maio de 2014

O gato ideal pra você.







por Tudo Sobre Gatos

Gamarra



As crianças tem pedido por um gato. Você já os segurou o máximo possível, mas agora, deve decidir se quer ou não ter o compromisso de vinte anos com um novo amigo felino. Para quem já teve um cachorro, ter um gato parece que não é grande coisa – sem treinamento em casa, caminhadas diárias ou aulas de obediência. Mas se você for um novato em cuidar de animais, pelos nos móveis, impressão de pata em bancadas e brincadeiras às 3 da manhã – para não mencionar o treinamento na caixa de areia e manutenção diária – pode fazer alguns se habituarem. Tempo deve ser encontrado na agitada agenda para aparar, alimentar e brincar. Se você está pensando em adotar um gatinho, leve em consideração o fator tempo de sobra para socialização e supervisão para garantir que o resultado final seja bem ajustados ao gato adulto.


Aparência


Os gatos têm apenas uma função ao longo dos séculos: controle de parasitas. Apenas nos últimos cem anos foram realizadas reprodução seletiva – sinônimo da subida do gato como companheiro. A maioria dos gatos de raça pura se enquadram em um dos seguintes três grupos com base nas características físicas.

• A raças naturais – americanos e britânicos de pelo curto, Persas e Maine Coon foram desenvolvidos para climas frios. Eles têm uma longa e espessa camada; pesada, corpos alongados (quadrados) e são o grupo mais calmo em termos de nível de energia.

• Os semi-estrangeiros – Azul Russo, Abissínios, Ocicats estão entre o grupo cujo corpo tem formas mais enxutas e mais muscular do que as raças naturais. Eles têm os olhos um pouco ovais e suas cabeças são em formato de cunha. Seu nível de atividade é geralmente moderada com alguns de exceções de muita energia, como os Abissínios.

• Os orientais – Siameses, Birmânia, Cornish Rexes originários de climas mais quentes; eles tem pouca gordura corporal e poucos pelos. Quase tudo neles é alongado – pernas, caudas, orelhas e corpo – para permitir uma maior área de superfície para refrigeração eficiente. Esses gatos são os mais ativos e faladores.


Adote um gatinho vira-lata





Ainda assim, menos de 10% dos gatos, tanto dentro como fora dos abrigos, são raças puras. A maioria – comuns aos gatos – tem traçado seu caminho para tornar-se o número de um dos animais mais populares no Brasil.

Quando você tiver tomado a decisão de comprometer-se a um gato, procure também no Facebook e em sites de ongs protetoras. Sempre tem gatinhos disponíveis para adoção, de todas as idades, tamanhos e cores.

A diversidade felina residente em abrigos e grupos de resgate garante que você encontrará um espírito parecido com o seu. Muitos abrigos vacinam, vermifugam e fazem exame para leucemia felina antes de colocarem os gatos para adoção. Alguns abrigos também castram antes da adoção.


Como escolher o gato ideal


Antes de ir visitar feirinhas e abrigos, considere suas necessidades e expectativas. Se na sua casa todos trabalham tempo integral, recomendo pular gatos jovens e adolescentes (com menos de dezoito meses de idade) e adotar um gato mais adulto cujas necessidades de energia será mais fácil satisfazer. Se você for um proprietário de gato novato, fique longe dos gatos “excessivos” –excessivamente tímido, agressivo e exigente, eles podem fornecer um grande desafio para a sua primeira experiência. A sua melhor aposta é o gato simpático, não tímido, que se esfrega em um dedo estendido oferecido através das grades da gaiola e que se aconchega e ronrona quando você o segura. Este perfil é particularmente uma boa opção para famílias com crianças menores de sete anos de idade.

A cor ou padrão do pelo é importante? Sempre escolha um gato que atraia você, mas lembre-se de que a maravilhosa rajada escondendo-se na parte de trás da gaiola pode muito bem se esconder assim que for solta em sua casa. Um gato que é social e descontraído em um abrigo geralmente tem a desenvoltura para atender as solicitações que a vida joga em seu caminho. Considere o gato como um todo, não apenas um elemento – como a cor.

Um gato em sua vida pode adicionar calor, humor e paz de espírito. Um gato pode ensinar seu filho a empatia pelos outros, mantendo seus segredos. Se você pode se comprometer, um gato está esperando melhorar sua vida da maneira que só um animal de estimação é capaz.

Fonte: http://tudosobregatos.com.br/

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Botulismo em Cães.






por Susane Melo




O botulismo é uma forma de intoxicação alimentar, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostidrium botulinum. É uma doença neuropática, grave e seus tipos C e D são os que mais acometem cães e gatos. Por ser uma doença incomum em animais domésticos, o diagnóstico geralmente é de difícil confirmação e não se sabe ao certo o quanto a doença afeta os cães, pois muitos casos podem não estar sendo relatados e contabilizados.


Como um cão pode contrair o botulismo


Pela ingestão de: 

• comida deteriorada/lixo, inclusive o doméstico
• carcaça de animais mortos
• ossos contaminados
• carne crua
• alimentos enlatados
• poças d´água em contato com lixo
• açudes em propriedades rurais


Sintomas do botulismo





A toxina ingerida é absorvida no estômago e intestino e distribuída pela corrente sanguínea. Essa toxina tem ação específica sobre o sistema nervoso periférico e impede a transmissão dos impulsos das terminações nervosas para os músculos.

O cão apresenta paralisia flácida (patas ficam moles). Os membros começam a paralisar das patas traseiras para as patas da frente, podendo afetar, inclusive, o sistema respiratório e cardíaco. Ocorre a perda do tônus muscular e dos reflexos espinhais, mas a cauda mantém a movimentação.

Os sintomas aparecem dentro de 1 a 2 dias da ingestão da toxina e o quadro evolui rapidamente para a posição de decúbito (deitado).

As principais complicações relacionadas ao botulismo são as insuficiências respiratória e cardíaca, que podem levar a morte.


Diagnóstico do Botulismo


Normalmente é baseado nas alterações clínicas e no histórico da ingestão de algum alimento suspeito de contaminação: lixo, ossos encontrados na rua etc.

Na maioria das vezes, a identificação da doença fica prejudicada, pois é necessário, para sua confirmação, que se realize o teste de neutralização em camundongos, o que nem sempre está disponível. A toxina não aparece diretamente em exames de urina, fezes ou sangue.

O botulismo pode ser confundido com: 
RAIVA: mas esta, em geral, está associada a alteração do estado mental do cão. Link para a página sobre Raiva.
• POLIRRADICULONEURITE AGUDA: doença degenerativa nervosa na qual ocorre uma inflamação aguda dos nervos e, normalmente, atinge as 4 patas ao mesmo tempo e o cão apresenta um latido diferente, mais rouco, do que o seu normal.
DOENÇA DO CARRAPATO: também causada por uma neurotoxina produzida pelos carrapatos Ixodes e Dermacentor. Neste caso, o carrapato normalmente está infestando o cão. Leia aqui tudo sobre as doenças do carrapato: Erliquiose e Babesiose.
• MIASTENIA GRAVE: doença que resulta em fraqueza muscular e fadiga excessiva.


Como tratar o Botulismo


Em animais gravemente afetados pode ser necessária internação com oxigenoterapia e ventilação assistida por alguns dias. Nos demais casos, o tratamento está baseado em medidas de suporte:

• Manter o animal sobre uma superfície limpa e acolchoada;
• Virar o cão para o lado oposto a cada 4h/6h;
• Monitorar febre. Veja como fazer isso aqui (Link para página sobre febre);
• Manter a pele seca e limpa (livre de urina e fezes). Pode ser aplicada pomada repelente de água nas áreas onde o cão se suja mais;
• Alimentar e dar água usando seringas. O uso de ração líquida é indicado. Link para como dar medicação líquida;
• Massagear membros e realizar movimentos com as patas por 15 minutos, 3 a 4x ao dia;
• Auxiliar em tentativas de ficar em pé e sustentar o peso, 3 a 4x ao dia;
• Auxiliar na ida ao banheiro, após dar comida e água, levar o cão ao local de costume e deixá-lo ali por algum tempo para que possa se aliviar.

Existe uma antitoxina específica que pode ser administrada, mas ela só é eficaz se a toxina ainda não penetrou nas terminações nervosas. Isso significa que, se o cão começou a paralisar as patas traseiras e for identificado com botulismo, é possível usar a antitoxina evitando que a doença afete outras regiões, como as patas dianteiras, pescoço, sistemas respiratório e cardíaco.

O uso de antibióticos não surte efeito, pois não são as bactérias que estão causando a doença, mas sim a toxina que é pré-formada.


Recuperação


O prognóstico é favorável, as terminações nervosas precisam se regenerar e isso ocorre lentamente. Muitos cães se recuperam completamente entre 2 a 4 semanas do início dos sintomas.

Como prevenir o Botulismo
Cuidado com passeios em locais onde há lixo, poças de água, em sítios/fazendas e onde exista alimento em decomposição. Ainda não existe vacina para cães contra o botulismo.


Caso real


Shih Tzu de 6 meses, morador de apartamento, com todas as vacinas em dia e desparasitado, começou a apresentar dificuldade para subir escadas, subir no sofá, pular, com uma incoordenação das patas traseiras. Foi levado ao veterinário, fez RAIO X que não apresentou alterações e o mesmo receitou antiinflamatório e protetor de articulações.

Após 24h da ida ao veterinário, o cão não apresentou melhoras. Em novo contato com o médico, o mesmo manteve o tratamento. O cão teve diarréia e as fezes foram examinadas, as quais não apresentaram nenhuma alteração. Em 2 dias, as patas traseiras paralisaram e em 4 dias as patas da frente e a cabeça também ficaram flácidas.
O cão foi internado, foi feito exame de sangue, que estava ok, foi aplicada medicação para testar a reação do cão, em caso de Miastenia, mas o mesmo não reagiu. Por exclusão, foi constatado que o cão estava com botulismo e se iniciaram as medidas de suporte.

Não se sabe onde o cão teve contato com a toxina, suspeita-se dos passeios, pois como o cão reside em uma região central da cidade, com freqüência há lixo espalhado pelas ruas e essa pode ter sido a forma de contaminação. Ou ainda, o mesmo teve acesso a comida enlatada para cães, onde pode ter havido o desenvolvimento da toxina.

Cerca de 3 dias após o diagnóstico de botulismo e sem necessitar de internação, o cão começou a sustentar a cabecinha novamente. Ficava o tempo todo acompanhado de alguém, deitado em local aconchegante, recebendo comida líquida e água, sendo levado ao banheiro e como é um shih tzu foi tosado para facilitar a limpeza.

Em 2 semanas o cão já havia recuperado um pouco do tônus das patas dianteiras e com ajuda já parava sentadinho, já conseguia comer alguma coisa mais sólida, mas não tinha muita vontade, por isso continuava comendo ração líquida juntamente com outros alimentos: frutas (que ele ama).

Em 3 semanas, o cãozinho já parava em pé mas não tinha firmeza, precisava ajuda e já conseguia se alimentar e tomar água sem necessitar de auxílio.

Em 4 semanas, já conseguia se movimentar, mas para andar movimentava as patas traseiras ao mesmo tempo (tipo pulo de coelho).

Em 5 semanas, o cão estava plenamente recuperado e sem seqüelas. Hoje ele está com 1 ano, é muito saudável e brincalhão.

Bibliografia
Alves, Kahena. O botulismo em cães: uma doença da junção neuromuscular. UFRGS, 2013.
Chrisman et al.. Neurologia dos pequenos animais. Roca, 2005.
Tortora et al.. Microbiologia. Artmed, 2003.




quarta-feira, 28 de maio de 2014

Cães e Gatos em poses nada convencionais.






Cães e Gatos em poses nada convencionais.

Em sessão fotográfica realizada em 1914, Harry Whittier Frees, nascido em 1879 clicou filhotes de cães e gatos em situações do cotidiano. Para conhecer mais clique aqui e vá até a Biblioteca do Congresso Americano

O aviador

Library of Congress (15)

Dez pinos

O violinista

Prontos para dormir

Marcando um encontro

A cozinheira

Pesando o bebê

O casamento

Regando as flores

Hora de plantar

Chegou a hora de dormir

Fogo!

Estendendo as roupas

Um grupo com fome

Fonte: Biblioteca do Congresso Americano

sábado, 24 de maio de 2014

Braquicefálicos exigem atenção redobrada.




Braquicefálicos exigem atenção redobrada.




Embora alguns donos de cães e gatos já sejam familiarizados com o termo, a braquicefalia ainda é uma palavra desconhecida para muitos, e determina uma má formação nos ossos da cabeça dos animais, fazendo com que o focinho deles se apresente de maneira achatada. Podendo ser o responsável por problemas que incluem desde a dificuldade de respirar até o desenvolvimento e amadurecimento mais lento dos neurônios, este quadro é relativamente comum no mundo dos cachorros e gatos – principalmente, em função das muitas intervenções feitas pelos humanos no cruzamento das mais variadas raças ao longo do tempo.

Mesmo podendo influenciar no aparecimento de diferentes problemas de saúde, este quadro já é visto por muitos como um charme das raças que têm o problema, como é o caso dos cativantes Pug, Pequinês, Buldogue Inglês, Buldogue Francês, Boxer e Shih Tzu, entre outros. No mundo felino, raças como Persa, Burmês, Exótico e Himalaio apresentam o problema, e também merecem atenção especial em função disso.

As complicações respiratórias são, sem dúvidas, as mais comuns e notáveis na vida dos cães e gatos com a braquicefalia. A estenose das narinas costuma ser uma ocorrência bastante frequente nos animais de focinho achatado, que ficam com as narinas estreitas demais para respirar normalmente – podendo, até mesmo, necessitar de cirurgias corretivas para contornar e diminuir o problema.

A estrutura que divide as passagens nasais da cavidade oral – conhecida como palato mole – também é bastante afetada pela complicação e, por ficar ‘solta’ na garganta do pet, acaba gerando a produção de um barulho constante parecido com um ronco – notado na maioria das raças com a deformação, principalmente nos Buldogues.

A região da traquéia dos animais com este problema também pode ser bastante estreita em alguns pontos, e isso pode ser extremamente perigoso para a saúde dos pets – influenciando, até mesmo, na dose de anestésicos que o animal deve receber na ocasião de uma cirurgia, por exemplo. É recomendado por veterinários que os cães e gatos de focinho achatado recebam anestesia inalatória, por meio de sondagem traqueal, já que, com este método, é possível ter certeza da passagem de ar nas vias do animal, excluindo parte dos perigos que podem ocorrer com a anestesia injetável.

O excesso de exercícios físicos e o calor extremo também podem ser fatores perigosos para os animais braquicefálicos, que podem ficar ofegantes com o mínimo esforço e ter muitas dificuldades para respirar, principalmente se tiverem excesso de peso ou ficarem expostos ao sol por tempo demais.

Além dos problemas respiratórios, os animais de focinho achatado também podem apresentar alterações na formação dos olhos (que ficam com uma aparência esbugalhada) e na estrutura do maxilar, que acaba com sua parte inferior proeminente, podendo provocar o posicionamento errado dos dentes, causar dificuldade em comer e facilitar consideravelmente o aparecimento de problemas dentários em função do acúmulo de sujeira na região, entre outros.

Por todos os motivos expostos, fica claro que, ao adquirir um novo cão ou gato de uma raça com este quadro, é necessário levá-lo em visitas periódicas a um médico veterinário profissional – garantindo o bem-estar e a saúde do bichinho de estimação e a prevenção de complicações maiores ligadas à braquicefalia.




Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

Fonte: Terra.com.br


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Panleucopenia felina pode causar a morte súbita em gatos.

Panleucopenia felina pode causar a morte súbita em gatos.
do Portal Terra.com.br

Embora seja uma doença bastante rara nas áreas onde é feita a vacinação preventiva de gatos, a panleucopenia felina é um problema grave e devastador para os gatos, e que pode, inclusive, levar o animal à morte súbita. Tendo um vírus da família Parvovividae como principal responsável, esta terrível doença é transmitida, principalmente, por meio do contado direto de um felino sadio com um animal contaminado e, portanto, áreas com grande aglomeração de bichanos estão entre as ideais para a promoção do contágio.



Objetos como tigelas e brinquedos, ambientes e secreções infectadas também podem facilitar a contaminação dos felinos pela doença, já que o vírus é bastante resistente e pode sobreviver mesmo fora do corpo do animal por um período de tempo considerável. Altamente contagiosa, a panleucopenia é mais comum em gatos ainda filhotes e não vacinados de até 12 meses de vida.

Manifestando seus primeiros sintomas cerca de uma semana após o contágio, a doença provoca sinais que incluem desde febres, vômitos e diarréia até a depressão nos gatos, podendo incluir, ainda, falta de apetite, desidratação, sensibilidade na área abdominal e a excreção de fezes com sangue.

Embora esta série de fatores possa dar sinais bastante claros e notáveis, isso nem sempre acontece – já que, em alguns casos, os gatos acometidos pela doença morrem de maneira súbita, antes mesmo que seus donos percebam que há algo de errado com ele.


Conforme insinuado anteriormente, a vacinação é a principal e mais eficaz forma de prevenção da doença, sendo que os felinos já podem receber estes antígenos a partir do segundo mês de vida, devendo repetir a proteção de forma anual. Manter seu bichando longe de grandes aglomerações de gatos também é uma boa forma de protegê-lo, assim como evitar o contato do animal com objetos desconhecidos ou ambientes pouco higiênicos.


Variando de acordo com o estágio da doença e o caso específico de cada felino acometido, o tratamento da doença deve ser indicado por um profissional veterinário, e tende a ser bastante caro e um tanto complicado.

Administração de antibióticos, reposição de fluidos (para combater a desidratação) e isolamento do animal (para evitar a propagação do vírus) podem fazer parte das medidas indicadas – no entanto, vale lembrar que, independentemente da situação em que seu felino se encontre, nunca é uma boa ideia medicá-lo por conta própria.







Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.

domingo, 18 de maio de 2014

Castração de gatos: mitos e verdades.












Diana



Todo dono de gato sabe que se o bichinho for fêmea há grande chance de ela ficar prenha e, se for macho, logo estará saindo de casa e brigando na região. O que fazer para impedir que a gata tenha filhotes e o macho volte ferido de tanta briga para casa? A melhor opção é a castração.

Uma gata tem em média 5 filhotes por gestação e algumas fêmeas, com pouco mais de 35 dias após o parto, já voltam a entrar no cio, ou seja, eles se multiplicam rapidamente. Para evitar que isso aconteça o melhor a ser feito é castrar machos e fêmeas.

A castração é uma cirurgia que é feita pelo médico veterinário para impedir que se reproduzam descontroladamente. Na gata, os ovários e o útero são retirados e nos gatos ocorre a retirada do testículo. Tudo é feito com anestesia, para que o animal não sinta dor. A recuperação será orientada pelo médico veterinário e é simples. Basta o proprietário seguir todas as recomendações que logo o bichinho estará bem e não irá mais procriar.

Vantagens da Castração: 

- Diminui a incidência de câncer de mama, útero (é retirado na cirurgia), próstata e testículos (é retirado na cirurgia); 
- Diminui o risco de fugas e faz com que eles fiquem um pouco mais caseiros; 
- Diminuem as brigas, principalmente dos machos, que brigam muito por fêmeas e por território; 
- Diminui o hábito dos gatos machos de urinar em móveis, paredes, roupas e outros objetos para marcar território; 
- Evita a procriação descontrolada.

Mitos e verdades sobre a castração: veja as dúvidas mais comuns

"Castração engorda?"

Não. O que pode fazer o animal ganhar peso é o fato de ele se movimentar e sair menos. Um gato que antes vivia brigando na rua e sem se alimentar direito, voltando todo machucado para casa, passa a ficar em casa, se alimentar melhor e ficar mais saudável. 


"Dar os filhotes de gatos é muito fácil"

Mito. Há muitos gatos abandonados na rua, sem donos e arrumar donos para eles não é simples. Há diversas ONGs de proteção aos animais que estão lotadas de gatinhos precisando de um lar, ou seja, arrumar um lar não é fácil e a castração aparece como uma boa alternativa. 


"Tenho que esperar minha gata ter a primeira cria para depois castrar."

Mito! A gata pode ser castrada novinha, com apenas quatro ou cinco meses de idade. É aconselhável que ela seja castrada antes do primeiro cio, pois diminui o risco de tumor de mama. Com apenas cinco meses de idade uma gatinha já pode entrar no cio e engravidar. O macho também deve ser castrado novo para evitar as fugas e diminuir a possibilidade dele urinar pela casa toda, demarcando seu território.

"Meu gato vai sofrer."

Mito. A cirurgia é realizada com anestesia adequada, feita por um médico veterinário. O pós-operatório é feito sempre dando um remédio, receitado pelo profissional, para que o animal não tenha dor e fique bem logo. A recuperação é rápida.

"Eu vou interferir na natureza do meu animal?" 
Seu gato ou gata não sabe que há muitos animais abandonados e que não há lares para todos. Ele segue apenas o instinto. O seu dever é não permitir que o número de filhotes sem lar aumente e, para isso, a castração é a melhor solução.

"Meu gato vai parar de sair se eu castrar!"

Ele pode até dar uma voltinha, mas suas saídas de casa vão diminuir muito e, o melhor, ele vai parar de voltar machucado para casa.

"Gatos castrados vivem mais"

Verdade! Eles saem menos de casa, ou seja, ficam menos expostos aos riscos das ruas como atropelamento, envenenamento, mordidas de cães, entre outros. Além disso, nas fêmeas, a incidência de tumor de mama diminui, permitindo que ela viva por mais tempo.

"O uso de injeção para não ter cria não é indicado"

Verdade. Animais que usam esse tipo de produto correm maior risco de ter doenças como a infecção uterina. Muitas vezes, com apenas uma injeção, o animal já adoece e corre risco de morrer.

sábado, 17 de maio de 2014

Sindrome Urológica Felina.
















Como muitos donos de pets já sabem, a insuficiência renal é, hoje, uma das principais causas de morte entre os animais de pequeno porte e quem tem um bichano de estimação em casa deve ficar de olho nos sintomas associados a este tipo de complicação, como os da Síndrome Urológica Felina. Podendo provocar o comprometimento da saúde do gato em pouco tempo, a SUF, quando não tratada, pode se transformar rapidamente em um quadro de insuficiência renal - piorando bastante o estado de saúde do animal e aumentando, inclusive, o risco de óbito.



Desencadeada por motivos dos mais variados, esta síndrome comum entre os felinos pode ter sua origem facilitada por itens que incluem desde a falta de atividades físicas até a desidratação, a obesidade, a adoção de uma dieta pouco úmida e a idade avançada do bichano em questão. Gatos machos com idade a partir de dois anos também contam com chances maiores de desenvolver o problema, que também pode ser gerado em função do aparecimento de tumores, do contágio por vírus ou bactérias e até por períodos de estresse alto.

Exposto isso, não é difícil entender que é possível tomar algumas medidas práticas e simples para evitar riscos maiores de que o bichano seja acometido pela SUF – como os de incentivar a prática de exercícios do animal, vaciná-lo contra as principais doenças felinas, controlar a quantidade de alimentos da dieta e estimular a micção do gato por meio da hidratação constante.

Entretanto, nem sempre estas medidas são uma garantia de que o animal não terá que enfrentar o problema em algum momento de sua vida e, portanto, é fundamental saber quais são os sinais que indicam a presença de algum problema relacionado ao funcionamento renal do pet – podendo iniciar um tratamento rápido e eficiente, se houver motivos para tal.

Entre os principais sintomas apresentados pelos bichanos de estimação comprometidos pela Síndrome Urológica Felina podemos citar:

- Micção frequente, porém, em pequena quantidade
- Presença de dor e dificuldade na hora de urinar
- Presença de sangue na urina do gato (hematúria)
- Inapetência
- Vômitos
- Tristeza ou depressão
- Ausência de urina de um modo geral (anúria)
- Mudanças comportamentais que podem incluir atitudes como urina fora de lugar
- Desconforto e dor abdominal constante

Embora todos estes sinais possam surgir em um bichano com SUF, a presença de sangue na urina e as mudanças de comportamento do animal são, em geral, os primeiros a serem notados e, por isso, é importante ficar de olho para o surgimento desse tipo de sintoma no seu pet.

Quanto antes os sintomas forem notados e um diagnóstico preciso for feito, maiores serão as chances de que o animal se recuperar – sendo que o tratamento para a SUF é indicado de acordo com o nível da doença e, principalmente, com o problema que desencadeou o quadro, podendo ser indicado com segurança somente por um médico veterinário.


Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Projeto com cachorros molhados ganha prêmio de fotografia.



Projeto com cachorros molhados ganha prêmio de fotografia.
por Karina Sakita
Jornalista do Portal do Dog



O projeto “Wet Dog” ganhou um dos mais importantes prêmios de fotografia do mundo, o Sony World Photography Awards 2014.


O projeto "Wet Dog" de Sophie Gamand foi premiado. (Foto: Divulgação / World Photo)
O projeto “Wet Dog” de Sophie Gamand foi premiado. (Foto: Divulgação / World Photo)




A série de fotos, que mostra cachorros molhados e ensaboados, ficou em primeiro lugar na categoria retrato.

Foram avaliados 144 mil fotógrafos de 166 países.

Até o dia 18 de maio, as fotos dos vencedores das diversas categorias estarão em exposição na Somerset House, em Londres. A entrada custa 7,50 libras. Para quem estiver por perto e quiser conferir, para comprar o ingresso, basta acessar esse link: http://worldphoto.org/about-the-sony-world-photography-awards/2014-exhibition-ticket-sales/

Sophie Gamand vai lançar o livro “Wet Dog” em breve. Veja como a fotógrafa descreve o projeto:




Wet Dog é uma série de retratos de cachorros fotografados durante sua atividade menos favorita: a hora do banho. Expostos em um momento de vulnerabilidade e humilhação, os cachorros ensopados se agitam, se sacodem e se arrastam para tirar a água dos pelos. A série celebra os cachorros como eles realmente são: mais do que apenas animais. Após milênios de colaboração com os humanos, eles adquiriram um status único na sociedade. Será que eles também adquiriram algumas de nossas expressões?



Quem nunca achou graça quando viu seu cachorro molhado? Ou ficou com dó da cara que ele faz durante o banho? O trabalho chamou a atenção pela forma diferente de retratar o melhor amigo do homem.


Veja mais algumas fotos do projeto:


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Fotos: Divulgação / World Photo



Referências: World Photo / Dogster

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Grafi, o irritado.







Grafi, o irritado.


Depois do gato mais Zen da Internet, o Shironeko agora aprece o ranzinza e mau humorado Grafi. Nas fotos abaixo que você vê neste post ele sempre parece estar próximo de explodir de raiva. O gatinho mora em Istambul e seus donos garantem que isso é só aparência, pois Garfi é um doce... Será?
gato irritado frango
gato irritado grama
Abaixo você verá mais fotos deste felino que pode ser amável, mas que dá medo de chegar perto.
gato irritado panela
gato irritado brinquedos
gato irritado cadeira
gato irritado pia
gato irritado sentado
gato irritado lingua
gato irritado duvida
gato irritado lambendo
gato irritado lingua 2
gato irritado olhar

Fonte: The Wondrous