domingo, 29 de junho de 2014

Lion, o Chefe.




por Edu Leporo - fotógrafo


Saindo da Rodovia Presidente Dutra, entrando na Marginal Tietê, eu e meu filho Gustavo, íamos em direção ao Centro quando avistamos um cachorro todo imponente em cima de uma carroça de recicláveis! Imagem que chamava a atenção de todos por ali.

Não tive dúvida e parei para registar mais essa história para a “Série Moradores de rua e seus cães“!( veja a série aqui )

Conheci então o casal de moradores de rua Diego e Ângela, passam os dias recolhendo recicláveis e ao fim do dia, dormem na calçada da Rua Nestor Pestana, em frente as ruinas do Teatro Cultura Artística.

Mas quem é aquele lá no alto da carroça? É o Lion, ou melhor, o chefe!

Assim disse Diego “nós trabalhamos, ele vem lá em cima, monitorando e acompanhando todo o trabalho”.

Me contaram que Lion surgiu na vida deles na hora certa, após um aborto de gêmeos. Ângela ganhou Lion ainda filhote, “só tinha pulgas e rabo” rs… com 28 dias de vida". O que a ajudou a superar sua depressão! Já estão juntos a três anos.

Hoje vacinado, vermifugado e muito bem humorado, até o fotógrafo ganhou seus carinhos e lambidas, só trabalha a noite! Enquanto o casal repousa, ninguém chega perto da carroça.

Durante nosso papo, uma pausa para água fresca e uma porção generosa de ração! Me disseram “ele só come ração, sempre compramos ou ganhamos por ai, cuidamos muito bem dele, é nosso filho”.



Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo
Moradores de rua e seus cães. Foto: Edu Leporo

Fonte: Portaldodog.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Falta de apetite no seu cão ou gato é problema sério.









por DiariodePernambuco.com.br




A recusa de cães e gatos em comer tem muitas explicações. É comum que uma gengivite agressiva provoque o jejum, pois a dor é aguda e os dentes do pet ficam abalados. Da mesma forma, problemas nos rins, gastrite e verminoses comprometem o apetite. Existem ainda aspectos psicológicos do comportamento. “Por exemplo, quando chega um novo cachorro na casa, o animal pode parar de comer para chamar a atenção”, afirma a veterinária Noeli Sayuri.

“Quando a Zoe diminuiu a alimentação, nós a levamos ao veterinário”, relata o estudante Henrique Jun, 21 anos. O diagnóstico da cadela de 4 anos não tardou: insuficiência renal. O tratamento envolvia uma alimentação especial — uma pasta com alta concentração de calorias e proteínas para ser aplicada com uma seringa. Quando necessário, esse tipo de composto é introduzido por meio de sonda. Apesar dos esforços, Zoe não resistiu e faleceu em fevereiro passado. Os veterinários levantaram duas hipóteses para a fragilidade da mascote. Ela pode ter sido vítima de leptospirose, doença bacteriana que afeta os rins e o fígado. Ou ter nascido com uma má-formação renal.

A princípio, não pareciam preocupantes as alterações alimentares do gato Minou, da bacharel em direito Sílvia Chendes, 38 anos. Porém, em dois meses, o bichano perdeu 2kg. “Agora, estou levando-o todos os dias ao veterinário para tomar soro”, relata a dona. A conclusão do médico não foi animadora: um dos rins do persa de 15 anos deixou de funcionar. “É um problema que não tem volta. Ele vai sempre precisar de medicação”, diz, resignada.




A analista de sistemas Ana Paula de Oliveira, 39 anos, conta que costuma observar o comportamento de Enzo, cachorro da raça lhasa apsu. “Ele estava indisposto, não brincava. Depois, mal bebia água e não comia nem quando eu dava o alimento na mão”, descreve. Com um exame de sangue, ele foi diagnosticado com uma hemoparasitose, mais conhecida como doença do carrapto, que pode incluir outros sintomas, como vômitos e sangramentos. Ele se recuperou após 10 dias de tratamento com antibiótico.

Agora, se a inapetência se instala de repente, podemos estar diante de outro distúrbio: a anorexia. “Ela nunca vem sozinha. É preciso observar o contexto em que ocorre”, alerta a veterinária Noeli Sayuri. É importante saber que a simples redução do apetite não caracteriza anorexia. Ela é um caso severo em que o animal para ou reduz drasticamente a alimentação. “Na simples perda de apetite, o animal continua comendo, mas uma quantidade inferior à recomendada”, destaca a veterinária Márcia Fernandes.

É importante notar que os bichos têm diferentes tolerâncias à falta de alimentação. Cães podem resistir por uma média de até três dias, enquanto a situação dos felinos se agrava bastante após 24 horas. A veterinária Natália Luz aconselha não esperar muito. “Quanto mais rápido a intervenção, melhor.” Com a falta de recursos alimentares, os nutrientes cessam de chegar às células, e se inicia uma reação em cadeia. O sistema imunológico começa a entrar em colapso. Resultado: sem defesas, o pet fica fraco e vulnerável a doenças.

Sobrou ração?

As alterações alimentares também são resultado de situações simples. A pug do estudante Henrique Jun se recusa a comer quando enjoa da ração. “Ela fica emburrada e passa até um dia inteiro sem comer. Ela só come direito quando trocamos a ração”, conta. A solução foi fácil: comprar duas rações diferentes e variar a alimentação entre elas. Em outros casos, o pet parece estar com falta de apetite, mas na verdade ele está apenas se satisfazendo com uma quantidade menor de comida. Veja algumas dicas de como lidar com o problema:

Confira a quantidade diária de calorias No verso das embalagens de ração, existe uma tabela de quantidades diárias. São parâmetros que levam em conta o peso e a idade do animal para determinar a porção adequada que deve ser consumida no dia a dia. O ideal é pesar em uma balança a porção recomendada pelo fabricante.

Mantenha a calma
Se a quantidade que o animal deixa no comedouro corresponder a 10% do total recomendado, ainda está dentro do normal. Existe uma margem de tolerância. Mas, se o bicho deixar mais do que esse percentual no comedouro por mais de três dias, procure ajuda de um veterinário.

Pet gordinho não é sinal de saúde
Ainda há pessoas que acreditam que oferecer bastante comida ao pet o deixará feliz e bem nutrido. No entanto, essa percepção pode ser extremamente prejudicial para o animal e causar obesidade. Hoje, 45% da população canina do Brasil estão acima do peso, então, fracionar as refeições do pet e oferecer a quantidade adequada é essencial para garantir bem-estar, saúde e longevidade.

Mudança de alimento
Mudar o tipo de alimento que o pet está consumindo não é o primeiro passo ao perceber que ele está com menos apetite. Antes disso, é preciso levá-lo ao veterinário. Perceba também que, se o pet mudou o alimento, a quantidade diária de comida pode diminuir. Isso ocorre quando a nova opção oferece mais energia, o que garante saciedade com uma quantidade menor de alimento.

Alimentação forçada
Não force a ingestão do alimento, isso pode estressar o animal e causar uma rejeição ainda maior.

Fonte: veterinária Márcia Fernandes, da Total Alimentos

domingo, 22 de junho de 2014

Principais doenças felinas e suas consequências.






Principais doenças felinas e suas consequências.







Misteriosos e independentes por natureza, os felinos são animais que adoram explorar os mais diferentes ambientes, ficando expostos a uma série de problemas e doenças de variados níveis de gravidade. Também suscetíveis a complicações de origem hereditária, as mais diversas raças de gatos devem receber muita atenção por parte dos seus donos para que, no caso do desenvolvimento de alguma doença, esta possa ser identificada e tratada o mais rápido possível, aumentando as chances de recuperação e cura do bichano.

Com isso em mente, conheça, a seguir, cinco entre as principais doenças e complicações que afetam a vida dos felinos, e fique de olho nos sintomas para proteger o seu gatinho de complicações ainda maiores em função de tais problemas:

Rinotraqueíte
Mais frequente em locais com grandes aglomerações de gatos, este problema atinge o trato respiratório superior dos felinos, causando desde espirros e secreções até úlceras graves na cavidade oral do animal. O calicivírus e o vírus da herpes são os principais responsáveis pela doença, que pode ser prevenida evitando que o animal entre em contato com muitos outros gatos, por meio da vacinação e da higienização adequada do animal e dos ambientes em que ele vive.

Leucemia Felina
Também conhecida como Felv, a Leucemia Felina é transmitida por meio do contato com animais infectados (mesmo que assintomáticos) e até pelo uso de objetos que tenham sido usados por gatos contaminados. Podendo não se manifestar no animal por anos, a Felv é a causa de cerca de 30% das mortes em felinos com algum tipo de câncer – desencadeando sintomas que incluem falta de apetite, depressão, diarreia, tumores, gânglios, febre, alterações de comportamento e alterações em órgãos importantes como fígado, baço e rins. Sua prevenção é feita por meio da vacinação.


AIDS Felina ou FIV
Promovendo sintomas e consequências similares aos da AIDS humana, a doença tem sintomas inespecíficos e não tem cura ou vacina, sendo o isolamento do animal a forma mais adotada para impedir uma propagação maior do problema. Transmitida de formas variadas, a doença é mais comum em gatos machos, não-castrados e de comportamento agressivo que vivem nas ruas.

Periotonite Infecciosa
Mais comum em ambientes com aglomerações de felinos e em gatos com menos de 5 anos ou mais de 10 anos de vida, a Periotonite Infecciosa Felina, quando avançada, leva quase 100% dos animais acometidos à morte. Febre, perda de apetite e de peso, problemas respiratórios e no sistema nervoso central (incluindo convulsões e falta de coordenação) são alguns dos sintomas que podem se manifestar nos gatos com a doença, além da presença de líquido no tórax e no abdômen, que ocorre nos casos em que o problema já e mais avançado.

Obstrução Uretral
Também conhecida pela sigla DTUIF (Doença do Trato Urinário Inferior Felino), a obstrução uretral tem o sangue no xixi, a dificuldade e a dor em urinar como principais sintomas, sendo que o animal pode apresentar grande ou nenhuma frequência em urinar. Mais comum em gatos machos, a doença pode até levar o felino à óbito se não for tratada de maneira rápida quando ele não consegue urinar, sendo que sua prevenção pode ser feita com a administração de rações de qualidade e hidratação constante para o animal.




Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Filhotes IV





Filhotes IV



Filhote de guepardo com sua mãe, no Quênia. Guepardos fêmeas dão à luz cerca de três filhotes por vez. Nas primeiras semanas, ela troca os filhotes de toca o tempo todo, escondendo-os enquanto sai a caça. Foto por: Marco Urso
Filhote de guepardo com sua mãe, no Quênia. Guepardos fêmeas dão à luz cerca de três filhotes por vez. Nas primeiras semanas, ela troca os filhotes de toca o tempo todo, escondendo-os enquanto sai a caça. Foto por: Marco Urso
Talha-mar (Rynchops niger) e seu pintinho. Na eclosão, as duas mandíbulas de um talha-mar são iguais em comprimento, mas, dentro de quatro semanas, a mandíbula inferior fica quase um centímetro mais longa do que a superior. Foto por: Michael Libbe
Talha-mar (Rynchops niger) e seu pintinho. Na eclosão, as duas mandíbulas de um talha-mar são iguais em comprimento, mas, dentro de quatro semanas, a mandíbula inferior fica quase um centímetro mais longa do que a superior. Foto por: Michael Libbe





Leoa carrega seu filhote. Os filhotes de leão são criados juntos, às vezes comunitariamente. Foto por: Karsten Lehmkuhl
Leoa carrega seu filhote. Os filhotes de leão são criados juntos, às vezes comunitariamente. Foto por: Karsten Lehmkuhl
Boi-almiscarado e seu bebê. O vínculo do filhote com a mãe enfraquece depois de dois anos. Foto por: Randy Kokesch
Boi-almiscarado e seu bebê. O vínculo do filhote com a mãe enfraquece depois de dois anos. Foto por: Randy Kokesch
Bebê urso polar brinca com sua mãe. Geralmente, ela amamenta o filhote por dois anos e meio. Durante esse tempo, o protege e o ensina a caçar. Foto por: Nik Zinoviev
Bebê urso polar brinca com sua mãe. Geralmente, ela amamenta o filhote por dois anos e meio. Durante esse tempo, o protege e o ensina a caçar. Foto por: Nik Zinoviev
Carneiros brincam com a ovelha mãe. Há mais de 1 bilhão de ovelhas no mundo, a maioria na China. Foto por: Roeselien Raimond
Carneiros brincam com a ovelha mãe. Há mais de 1 bilhão de ovelhas no mundo, a maioria na China. Foto por: Roeselien Raimond
Bebê rinoceronte dá um beijo à sua mãe. Rinocerontes fêmeas gestam seus filhotes por cerca de 15 a 16 meses, e dão à luz a um animal a cada dois ou três anos. Foto por: Phil Noble
Bebê rinoceronte dá um beijo à sua mãe. Rinocerontes fêmeas gestam seus filhotes por cerca de 15 a 16 meses, e dão à luz a um animal a cada dois ou três anos. Foto por: Phil Noble
Filhote de pinguim com poucas horas de vida. Pinguins muitas vezes se amontoam para se aquecer nas temperaturas frias da Antártida. Foto por: Ondrej Zaruba
Filhote de pinguim com poucas horas de vida. Pinguins muitas vezes se amontoam para se aquecer nas temperaturas frias da Antártida. Foto por: Ondrej Zaruba
Antílope bebê brinca com um pedaço de pau. O filhote é um alvo fácil para predadores, e a mãe o mantém em um local secreto até que se torne mais forte. Foto por: Oliver Berg
Antílope bebê brinca com um pedaço de pau. O filhote é um alvo fácil para predadores, e a mãe o mantém em um local secreto até que se torne mais forte. Foto por: Oliver Berg
Hipopótamo bebê com a mãe. Hipopótamos recém-nascidos são relativamente pequenos, pesando de 25 a 55 quilos, e são protegidos por suas mães não só de crocodilos e leões, mas de hipopótamos machos adultos também. Foto por: autor desconhecido
Hipopótamo bebê com a mãe. Hipopótamos recém-nascidos são relativamente pequenos, pesando de 25 a 55 quilos, e são protegidos por suas mães não só de crocodilos e leões, mas de hipopótamos machos adultos também. Foto por: autor desconhecido
Morsa e seu bebê. Morsas são extremamente “mãezonas”, constantemente abraçando e acariciando seus filhotes. Elas costumam manter seus bebês em blocos de gelo para evitar que se machuquem no meio das multidões de morsas em terra. Foto por: Mauro Mozzarelli
Morsa e seu bebê. Morsas são extremamente “mãezonas”, constantemente abraçando e acariciando seus filhotes. Elas costumam manter seus bebês em blocos de gelo para evitar que se machuquem no meio das multidões de morsas em terra. Foto por: Mauro Mozzarelli
Mãe gorila abraça seu bebê. Esses animais vivem em pequenos grupos de 6 a 7 indivíduos, incluindo um macho adulto, algumas fêmeas e seus filhotes. Foto por: Fredrik Von Erichsen
Mãe gorila abraça seu bebê. Esses animais vivem em pequenos grupos de 6 a 7 indivíduos, incluindo um macho adulto, algumas fêmeas e seus filhotes. Foto por: Fredrik Von Erichsen

Fonte Hypescience. com

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Gatos têm maior necessidade de alimento no inverno.






Lúcia Vinheiras Alves







No maior estudo até à data realizado em gatos domésticos para avaliar as necessidades alimentares destes animais é agora publicado na revista científica PLoS One e cientistas alertam que gatos consomem 15% menos alimentos nos meses de verão quando comparado com os meses de inverno. 

O estudo desenvolvido por investigadores da School of Veterinary Science, da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do Royal Canin Research Centre, em França, envolveu trinta e oito gatos de várias raças, géneros e idades. 

Aos animais que durante quatro anos foram monitorizados no Royal Canin Research Centre foi-lhes colocada uma coleira com um chip que lhes permitia ter acesso ao recipiente de comida sempre que assim o desejassem e registava as vezes e horas em que os animais se alimentavam. 

Esses dados foram depois cruzados com dados sobre o clima na região para que os cientistas pudessem avaliar se as necessidades alimentares mudavam com as alterações de temperatura e da duração da luz do dia. 

No artigo publicado na PLoS One os investigadores indicam que «o consumo de alimentos foi menos nos meses de verão (junho a agosto) e maior durante os meses do outono e inverno (de outubro a fevereiro), com um consumo intermédio na primavera (março a maio) e no início do outono (setembro)». 

Os investigadores revelam que «períodos de picos e de quedas na ingestão de alimentos coincidiram com picos e quedas na temperatura e duração do dia. Em conclusão, em média a ingestão de alimentos no verão é aproximadamente menos 15% que a ingestão de alimentos durante os meses de inverno e provavelmente isso deve-se aos efeitos das temperaturas exteriores e diferenças na duração da luz do dia».

Neste sentido, aconselham os investigadores, o «efeito sazonal na ingestão de alimentos deverá ser considerado quando se estima a manutenção das exigências diárias de energia dos gatos».








Fonte: www.tvciencia.pt

domingo, 15 de junho de 2014

Leucemia Canina.








por cittavet.com.br






O termo Leucemia é definido como uma proliferação neoplásica de células do sangue e medula óssea. A classificação de Leucemia depende da localização das células neoplásicas, da duração do processo e do tipo de célula envolvida. Em geral, o local das células neoplásicas mantém uma relação fixa com o sangue periférico.

Leucemia aleucêmica é definida como um
a proliferação neoplásica das células originais da medula óssea, sem ocorrer libertação das mesmas no sangue periférico. Leucemia subleucêmica é uma proliferação neoplásica das células de origem da medula óssea, em que só algumas destas células são libertadas na circulação geral. Finalmente, Leucemia leucêmica é uma proliferação neoplásica das células de origem da medula óssea, em que um número elevado destas células é libertado no sangue periférico. Em geral, quando aplicamos o termo “Leucemia”, estamos nos referindo a uma Leucemia leucêmica.

Os dois termos utilizados para descrever as leucemias quanto à duração do processo são aguda e crônica. Leucemia Aguda geralmente desenvolve-se muito rapidamente e tem um prognóstico mais reservado e grave. Geralmente existe um elevado número de células jovens (blásticas) ou muitas células imaturas na circulação, o que faz com que o diagnóstico de leucemia seja relativamente fácil, mas na subclassificação destas alterações do tipo de célula é mais difícil devido à pobre diferenciação. Em contraste, a Leucemia Crônica corresponde à proliferação neoplásica de células bem diferenciadas.

LEUCEMIA AGUDA
As leucemias agudas representam menos de 10% de todas as neoplasias hematopoiéticas no cão, embora seja difícil obter uma estimação precisa devido à falta de distinção entre linfoma e leucemia em muitos casos. Da mesma forma, não está clara a proporção real de leucemias mielóides e linfóides.

Os animais afetados são jovens adultos, mas pode variar desde o primeiro ano de idade até os 12 anos. Pode haver uma ligeira predisposição sexual para as leucemias agudas no cão, com razão Macho:Fêmea de 3:2, mas não há predisposição racial

SINAIS CLÍNICOS
As leucemias agudas caracterizam-se por um comportamento agressivo e uma progressão rápida. Os sinais clínicos e os achados do exame físico em cães com leucemia aguda são usualmente vagos e não-específicos.

Em resumo, estes cães desenvolvem letargia ou anorexia, febre persistente ou recidivante, perda de peso, claudicação intermitente e alternada dos membros e outros sinais não-específicos. A esplenomegalia, hepatomegalia, febre e linfadenopatia generalizada discreta são geralmente detectadas durante o exame físico rotineiro. O baço nesses cães em geral está acentuadamente aumentado de volume e possui superfície lisa à palpação.

A inspeção cuidadosa das mucosas nos cães com leucemia aguda quase sempre revela petéquias e/ou equimoses, além da palidez. Icterícia pode também ser detectada se a infiltração leucêmica acentuada do fígado ou hemólise estiverem presentes. A linfadenopatia presente em animais com leucemia aguda geralmente é discreta, ao contrário da que ocorre em cães com linfoma, nos quais os linfonodos estão muito aumentados. Além disso, a maioria dos cães com leucemia apresenta sintomatologia, ao passo que mais de metade dos cães com linfoma é assintomática.

DIAGNÓSTICO
Um hemograma completo geralmente é confirmatório, embora as alterações hematológicas em cães com leucemia aleucêmica possam lembrar aquelas vistas na Erliquiose ou na aplasia-hipoplasia da medula óssea. Para avaliar a extensão da doença, estão indicadas a citologia aspirativa (mielograma – figura 1) ou biópsia de medula óssea. Punções esplênicas, hepáticas ou dos linfonodos para a avaliação citológica também podem ser obtidos facilmente.

Se um doente apresenta linfadenopatia generalizada leve e a única amostra submetida ao laboratório é um aspirado de linfonodo, a presença de linfoblastos indiferenciados no esfregaço resulta no diagnóstico citológico de leucemia aguda ou linfoma, pois as células linfóides neoplásicas no linfoma e na leucemia são indistinguíveis morfologicamente. Nesses casos, para estabelecer um diagnóstico definitivo é necessária mais informação clinicopatológica, como o grau e extensão da linfadenopatia, presença de hepatoesplenomegalia, hemograma e biópsia ou achados citológicos da medula óssea.
É importante diferenciar entre estes dois distúrbios, porque o prognóstico para cães com linfoma é consideravelmente melhor do que para aqueles que possuem leucemia.

Estas duas entidades podem ser difíceis de diferenciar com base na informação clínica, hematológica e citológica obtida, mas as linhas gerais a seguir podem ser usadas para tentar estabelecer um diagnóstico definitivo:
1. Se a linfadenopatia for maciça, o doente mais provavelmente possui um linfoma;
2. Se o paciente está sistemicamente doente, provavelmente possui leucemia aguda;
3. Se houver bicitopenia ou pancitopenia, leucemia aguda é o diagnóstico mais provável;
4. Se a percentagem de linfoblastos na medula óssea estiver acima de 40 a 50%, o doente provavelmente possui Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA);
5. Se houver hipercalcemia, o diagnóstico mais provável é linfoma.
Os seguintes princípios básicos de diagnóstico aplicam-se a todos os doentes com suspeita de leucemia:
1. Se estiverem presentes citopenias ou células anormais no sangue periférico, obter citologia aspirativa (mielograma) ou biópsia de medula óssea;
2. Se o baço ou o fígado estiverem aumentados de volume, obter um aspirado de agulha fina do(s) órgão(s) acometido(s) para avaliação citológica;
3. Realizar outros testes diagnósticos quando apropriado (por exemplo testes sorológicos para Ehrlichia canis).

HEMATOLOGIA
Em cães com leucemia aguda estão presentes alterações hematológicas acentuadas. Resumidamente, células anormais (leucêmicas) são observadas no sangue periférico da maioria dos animais com Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), embora isto seja ligeiramente mais comum na última, pois os blastos circulantes estão ausentes na LMA. Citopenias isoladas, bicitopenias ou pancitopenias estão presentes em quase todos os cães com LMA e LLA. As citopenias, como anemia não regenerativa, trombocitopenia e neutropenia, estão presentes em todos os casos, embora a anemia e a trombocitopenia possam ser menos graves na Leucemia Monocítica Aguda (LMA).

BIOQUÍMICA
A avaliação bioquímica deve incluir eletrólitos, enzimas hepáticas, para avaliar se estamos perante uma disfunção hepática, e Uréia Sanguínea e creatinina, para descobrir uma possível disfunção renal. Nas leucemias agudas, é comum observar-se hipercalcemia, aumento da uréia, aumento do fósforo inorgânico e aumento das enzimas hepáticas, nomeadamente Fosfatase alcalina (FA), Alaninoaminotransferase (ALT) e Aspartatoaminotransferase (AST).

MEDULA ÓSSEA
Para uma avaliação correta da medula óssea deve ser efetuada uma citologia aspirativa (mielograma) e/ou biópsia. A avaliação citológica de casos de leucemia é essencial para:
1. Confirmar o diagnóstico de leucemia;
2. Determinar o grau de hematopoiese normal;
3. Determinar se há predomínio de células blásticas.

LEUCEMIA CRÔNICA
À semelhança do que acontece com as leucemias agudas, os sinais clínicos em cães com Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC) são vagos e inespecíficos, e história crônica de sinais clínicos vagos precede o diagnóstico de leucemia crônica em metade dos cães. Muitos dos casos de leucemia crônica são diagnosticados ao acaso durante o exame físico e a avaliação laboratorial de rotina, pois cães com leucemia crônica apresentam-se assintomáticos.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Leucemia felina








por http://sites.uai.com.br/





A funcionária pública Gisele Marques adotou um gato com apenas dois meses de vida. Tudo ia bem, até que, quando trouxe uma cadelinha para casa, para fazer companhia para Raul Michel, ele começou a apresentar feridas no rosto. Ela achou que era devido a possíveis brigas entre os dois animais. "Além das feridas no rosto, notei que ele estava tendo uma leve perda de peso", lembra Gisele. Até então, seu gatinho sempre aparentou ser saudável. Foi então que decidi levá-lo a uma clínica veterinária. O diagnóstico não poderia ser mais estranho: leucemia. 

Essa doença é muito conhecida entre os humanos, mas pouca gente sabe que ela pode afetar também os felinos. "Fiquei arrasada. Ele é muito importante para mim e nunca imaginei que estivesse doente, já que sempre foi gordinho e de boa aparência", afirma a dona de Raul. De acordo com ela, o gatinho pode ter adquirido a doença da mãe, durante o parto. "Ela morreu pouco tempo depois de ele nascer. Além disso, o meu gatinho foi o único filhote que sobreviveu".

Há um ano, o gato de Gisele Marques passa por tratamento e está respondendo bem aos medicamentos. O pet, que hoje está com quatro anos, demorou para manifestar a doença, o que serve de alerta para quem também tem um bichano em casa. Outro ponto que se deve levar em conta é que a transmissão da leucemia felina se dá entre gatos que vivem juntos, especialmente entre os de mesma família, diz a médica veterinária especialista em felinos, Myrian Iser: "A doença é transmitida entre os bichos que lambem uns aos outros. Por isso, pode ser transmitida para os animais ainda novinhos".




Se essa doença típica dos homens, é uma novidade para muita gente, quando relacionada ao mundo dos felinos, imagine, então, quando se fala de outra, uma das mais severas entre os humanos, e que também acomete os gatos: a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). Como a transmissão desse vírus é feita através do sangue, o mais comum é que ela afete os gatos que brigam, como explica a médica veterinária. A doença se instala quando os animais se machucam, mesmo que com pequenos arranhões. Tanto a leucemia quanto a Aids dos felinos não podem ser transmitidas às pessoas. Ou seja, não prejudica em nada a nossa convivência com os bichanos.

De acordo com a especialista, as duas doenças são específicas da espécie, mas apresentam sintomas semelhantes ao dos humanos: "São causadas por dois diferentes tipos de retrovírus, pertencentes ao gênero dos oncornavírus [leucemia felina, ou FeLV] e ao gênero dos lentivirus [imunodeficiência felina, ou FIV]. O FIV pertence à mesma família do vírus causador da Aids humana”, explica.

A FIV, ou Aids felina, é muito parecida com a dos humanos, pois a progressão dos problemas que gera no sistema imunológico do animal é mais lenta. Segundo a especialista, os gatos já serviram de base para várias pesquisas sobre a imunodeficiência humana.





Infelizmente, a FIV, assim como a Aids, não tem cura, e o único meio de evitar a transmissão do vírus é não deixar o animal ter contato com o sangue de outros felinos portadores da doença. A leucemia, ou FeLV, também não tem como ser revertida, mesmo com o tratamento. O bicho infectado deve evitar contato com outros gatos. Porém, existe uma esperança: a vacina contra a leucemia. "Pode ser aplicada a partir dos dois meses de vida e custa cerca de R$ 80", explica Myriam Iser.

A especialista afirma que a média de gatos no Brasil portadores da Aids felina é de 12%, e com leucemia são 40%. A estatística pode variar de acordo com a região, claro. Em Belo Horizonte, de acordo com uma pesquisa feita pela UFMG, em 2011, 48% da população felina na cidade era portadora da FeLV.

Saiba mais:

FeLV(vírus da leucemia felina)


Sintomas: a leucemia gera infecções secundárias, alterações hematológicas e até neoplasias (crescimento descontrolado de células). Outros sintomas são a perda de peso, atrofia muscular e alterações comportamentais.
Prevenção: vacina a partir de dois meses de vida
Expectativa de vida: três anos


FIV (vírus da imunodeficiência felina)


Sintomas: na fase inicial, caracteriza-se por febre, aumento dos gânglios linfáticos e de problemas com infecções intestinais e cutâneas por um período de 4 a 6 semanas após o contagio
Prevenção: evitar contato com outros gatos de rua
Expectativa de vida: 10 anos

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Dermatofitose Canina.












por George Augusto(*)







É bastante comum ouvirmos falar em cães com problemas de pele. Na rotina de uma clínica veterinária, é comum os tutores reclamarem sobre afecções de pele no seu pet, afinal elas são caracterizadas uma das doenças que mais afetam cães de todo o mundo. A Dermatofitose é uma moléstia de origem fúngica que merece uma atenção maior do que outras, por se tratar de uma zoonose (doença transmitida do animal para o ser humano). Nem toda afecção cutânea de origem fúngica é uma dermatofitose. Existem três gêneros relacionados e causadores da dermatofitose, que são:Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton.

Na maioria das vezes, a principal transmissão da dermatofitose em cães é o contato direto de um cão infectado com o cão sadio. A causa mais comum que faz com que o animal apresente a doença fúngica, é a queda na imunidade no animal. Normalmente, o corpo de um animal totalmente saudável, faz o combate dos fungos não permitindo que o mesmo se instale no animal.


Sintomatologia Dermatofitose Canina

A sintomatologia encontrada em cães que apresentam a dermatofitose são bem clássicas, sendo fácil a visualização. Os principais sinais clínicos, são: Alopecia (perda de pelo) em formato de círculo; Coceira intensa; Pele eritematosa (avermelhada); Elevações na pele com presença de crosta. Normalmente, as áreas mais afetadas são as extremidades, como: Cabeça, orelhas, patas, e cauda, podendo afetar outras áreas do corpo.


Diagnóstico de Dermatofitose Canina

O diagnóstico correto é indispensável quando se trata de doença de pele. As afecções cutâneas são bastante semelhantes, havendo muitas vezes, o diagnóstico errado por parte do médico veterinário. É de suma importância que o tutor exija na clínica veterinária um raspado de pele para exame, pois a partir daí, é descoberto o verdadeiro causador da doença.

Existem outros equipamentos que auxiliam no fechamento do diagnóstico, sendo bastante utilizados pelos profissionais. Além de todos os exames citados, é importante também o exame clínico que o profissional irá fazer no animal.


Tratamento de Dermatofitose Canina

O tratamento para a dermatofitose consiste unicamente em uma terapia medicamentosa escolhida pelo médico veterinário de sua confiança. É importante ressaltar, que doenças de origem fúngica têm um tratamento mais duradouro que as outras doenças de pele. Jamais se consulte com balconista de pet shop e não medique o animal por conta própria. Os medicamentos usados topicamente, também intoxicam e podem matar o animal, se for feito de modo errado.


Prevenção de Dermatofitose Canina

O melhor modo para prevenir a dermatofitose é não permitir que o animal entre em contato com um animal do qual não se sabe a procedência.

A higienização e a secagem do pelo do animal, é um dos pontos fundamentais para o controle desses fungos. Em caso de tutores que criam mais de um animal mantendo contato direto entre si, percebendo a sintomatologia semelhante a dermatofitose, é indicado que o animal seja separado e, em seguida, deve-se acionar imediatamente um médico veterinário para examinar ambos os cães, já que a doença se dissemina rapidamente. Leve seu animal rotineiramente a um profissional, pois quanto mais cedo se diagnostica a doença, o tratamento se torna bem mais favorável e com mais sucesso.

(*)Acadêmico de Medicina Veterinária



domingo, 8 de junho de 2014

Filhotes III.

Filhotes III.



Filhotes de caracal:
Tai & Pip, os bebês pandas do Zoológico Edmonton
Amani, o bebê Aardvark, do Zoológico de Detroit – os Aardvark são uma espécie de tamanduá africano.
O pequeno leopardo, do Museu Nacional d’Histoire Naturelle
A “frogmouth” Hoover, do Sea World – muitas pessoas consideram frogmouths (bocas-de-sapo) corujas, mas elas são outra espécie de ave.
Monifa, o hipopótamo pigmeu do Zoológico de Taronga
Pinguins gentoo, do Sea World
O gorila Hasani, do Zoológico de São Francisco (EUA)
Menari, o orangotango da Sumatra
Bella, a beluga, do Aquário de Shedd
Beco, o elefante Asiático do Zoológico Columbus
Tahina, a lêmure, do Museu Besançon
Um grupo de lontras
Um bebê-tamanduá

Fonte: Hypescience.com