domingo, 30 de outubro de 2016

Canil da Policia Militar do Estado de São Paulo.











"A matéria abaixo foi produzida em 1 de abril de 2013 por Ricardo_R32, no excelente blog Tudo por São Paulo 1932, a quem agradecemos".







Os primeiros relatos de emprego de cães no policiamento urbano em São Paulo datam de 1912 pela antiga Guarda Cívica. No entanto foi quatro décadas depois em 1950 que o Capitão Djanir Caldas trouxe da Argentina técnicas da Cinotecnia - e inicialmente com quatro cães da raça Pastor Alemão (dois deles vindos da Argentina), o Canil da Força Pública iniciava suas atividades em 15 de setembro de 1950.


Em 1957, o ainda embrionário canil teve sua existência ameaçada quando o então Governador Jânio da Silva Quadros disparou um de seus famosos bilhetinhos: "Faça os cães trabalharem ou extinguirei a matilha". Foi neste contexto que no mesmo ano de 1957 uma criança de quatro anos foi sequestrada, fato que obteve enorme repercussão na imprensa. Após longas buscas pela região onde o crime ocorreu, o cão Dick do Canil da FPSP(Força Pública do Estado de São Paulo, que passou a se chamar Policia Militar do Estado de São Paulo) conduzido pelo Soldado Muniz encontrou Eduardinho, como era chamado por seus pais, com vida em um buraco na Serra da Cantareira. Após o resgate da criança e a captura dos sequestradores, o Canil da Força Pública passou a ser elogiado pela sociedade e recebeu investimentos em sua infra estrutura - culminando no que é hoje o Canil Central da Polícia Militar.




Abaixo vemos uma pintura retratando o Soldado Muniz, o menino Eduardinho e o cão Dick que recebeu a patente simbólica de Cabo.

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Atualmente a 3a Cia/Canil conta com um efetivo de 156 Policiais Militares, 84 cães e 7 filhotes. Sediado na Serra da Cantareira, no bairro do Tremembé, na zona norte da Capital - o espaço é ideal para os cães: São 42.683 m² de ampla área verde, o que permite aos cães se sentirem livres em um ambiente similar a um sítio, em plena metrópole paulistana.






As principais missões realizadas pelo canil são:

- Operações contra o crime organizado, atuando isoladamente ou em apoio a outras unidades de Choque;

- Controle de distúrbios civis;

- Detecção de explosivos e entorpecentes;

- Policiamento com cães em eventos esportivos;

- Busca e localização de marginais foragidos em mata;

- Busca e resgate de pessoas perdidas em mata;

- Revistas em estabelecimentos prisionais;

- Segurança de autoridades.

O policial ao ser classificado na 3a Cia/Canil realiza um curso de Cinotecnia com aulas teóricas e técnicas em veterinária, cinotecnia e adestramento. Já para trabalhar com cães farejadores o policial realiza um estágio denominado EEP habilitando-o a realizar este tipo de serviço. Nas imagens abaixo vemos algumas exibições recreativas organizadas pelo Canil, como a transposição de obstáculos e a obediência aos comandos do condutor.

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Na sobreposição de imagens vemos a agilidade e a tranquilidade com que o cão Quick ultrapassa o arco de fogo.
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A cadela Cindy em prova de obediência.
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A excelência do trabalho realizado pelo Canil da Polícia Militar já rendeu centenas de troféus obtidos nas mais diversas competições ao longo de 63 anos. Infelizmente na atualidade o Canil da PM não está mais participando de eventos do gênero, o que pode comprometer o aprimoramento e desenvolvimento de alguns aspectos a longo prazo.


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Nas duas imagens a seguir vemos o cão Brown, conduzido pelo Soldado PM Caio Augusto, localizando com rapidez impressionante um explosivo previamente escondido na roda de um dos muitos carros estacionados no local.


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A postura de Brown indica que algo ali está errado, mas como pode ser algo perigoso o cão não se move.
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Os cães tem um olfato capaz de detectar entorpecentes em quantidades mínimas, escondidos locais de difícil acesso como atrás de painéis ou dentro das portas de um veículo. Na imagem abaixo os cães Hero e Guido conduzidos pelos Soldados Monteiro e Bueno fazem buscas a entorpecentes, localizando-os rapidamente entre diversas mochilas. 



O treinamento de faro para os cães se dá de forma absolutamente segura para o animal - que em hipótese alguma tem contato direto com a droga, ao contrário do que afirmam alguns desinformados. São anos de treinamento, mas depois de devidamente treinado a indicação do animal é infalível, segundo os policiais.
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Atualmente o Canil vem sendo bastante empregado em operações de presença e de saturação realizadas pela Polícia Militar. Na sequência a seguir vemos o momento da abordagem policial a um veículo suspeito por uma equipe usando o cão. Na simulação um dos suspeitos tenta a fuga, sendo imediatamente imobilizado pelo cão. Assisitir a simulação é impressionante, uma vez que o cão não sabe que se trata apenas de um teatro. Reparem nos olhos vigilantes do cão Pegasus (um Pastor Belga de Malinois) ainda dentro da viatura.
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Após a captura do suspeito, o cão retorna ao seu lugar na viatura.
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O Canil da PM trabalha com várias raças diferentes. A cadela Ira da raça Braco Alemão localizou recentemente um fugitivo em Itaquera.
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O gigantesco e simpático Guga, um Bloodhound especialista em faro. Cães como este são frequentemente empregados em operações conjuntas com a Polícia Civil, Polícia Federal, bem como em apoio ao GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) e ao COE (Comandos e Operações Especiais).
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O Canil conta com uma clínica veterinária completa e equipada, possuíndo dois Oficiais Médicos Veterinários e auxiliares especializados, que atendem não só os cães da 3a Cia, mas também aos cães dos mais de vinte canis setoriais espalhados pelo Estado de São Paulo.
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Na entrada do Canil, a homenagem ao "Cabo Dick" e a todos os cães que já serviram no canil. A relação policial/cão é mais do que uma relação de trabalho. É uma relação de amizade para toda a vida, já que após sua baixa o cão vai passar uma merecida aposentadoria ao lado do soldado que sempre o conduziu.
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Não poderia finalizar esta matéria sem mencionar os filhotes do setor de Desenvolvimento em Reprodução Canina. Animais adoráveis como o da imagem abaixo, que resolveu experimentar o sabor da lente da câmera do autor da matéria.
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Agradecimentos ao Cel PM César Augusto Luciano Franco Morelli - Comandante do Policiamento de Choque, ao Ten Cel PM Salvador Modesto Madia - Comandante do 4º Batalhão de Polícia de Choque, ao Cap PM Luna - Comandante da 3ª Cia/CANIL, ao 2o Ten PM Trigo, ao 2o Sgt William, ao Cb PM Nunes, ao Sd PM Silva Júnior, ao Sd PM Marchiori, ao Sd PM Pedro, ao Sd PM Cavalcante, a 1a Ten PM Tania Roldão - Oficial de RP do 4º Batalhão de Polícia de Choque, ao Coronel Paulo Adriano Telhada e ao amigo Milton Basile pela colaboração na elaboração desta matéria.

sábado, 29 de outubro de 2016

Exercícios para fazer com o seu cão.






Exercícios para fazer com o seu cão.
por Equipe Farmina(*)



Com o clima quente se aproximado, aumenta a disposição para realizar atividades físicas. Para quem busca um incentivo, levar o pet pode ser uma boa opção. A Farmina Pet Foods, empresa de origem italiana especializada no desenvolvimento de soluções nutricionais para cães e gatos, aponta os benefícios das atividades físicas para os cães e lista quais os exercícios mais adequados para praticar com o melhor amigo.

Exercícios do bem
Aumento da atividade metabólica, resistência respiratória, prevenção da obesidade, melhora na digestão, desenvolvimento muscular e das articulações e combate ao estresse. Esses são alguns dos benefícios que o pet pode obter ao praticar atividades físicas, mas antes de começar é preciso leva-lo ao veterinário para que o profissional avalie se o animal está apto a fazer exercícios e indique qual a modalidade mais recomendada para ele.

Caminhada
A caminhada é a atividade mais popular para se fazer com o cão. Além de fortalecer a musculatura do animal, a prática também alivia o estresse e reduz a euforia do pet dentro de casa, mas para isso ela não pode ser encarada como um passeio. “Dar uma volta no quarteirão com o pet não é caminhada. Para que o exercício ofereça os benefícios ao animal, é preciso praticá-lo com ritmo e frequência”, alerta Patrícia Padovez, veterinária e coordenadora técnica da Farmina Pet Foods. A caminhada é indicada para todos os portes de cães e para começar o recomendado é que o percurso dure de 20 a 30 minutos.

Jogging e corrida
Para uma atividade mais intensa, como jogging ou corrida, deve-se analisar o condicionamento físico e o porte do pet. Cães de médio e grande porte possuem mais disposição para correr do que os cães de porte menor. Quanto ao condicionamento físico, para que o animal inicie a prática de jogging ou corrida, o ideal é que ele já pratique caminhada com regularidade. “O indicado é sempre estimular o cão de forma gradual, observando como o ele reage ao exercício”, recomenda Padovez. Com o treinamento correto e acompanhamento veterinário, o cão pode chegar a correr até 10 quilômetros ao lado do dono.

Ciclismo
Em alta principalmente nas grandes cidades, andar de bicicleta pode ser uma opção bastante agradável de exercício para o dono fazer com o pet. Como o animal deve acompanhar o ritmo da bicicleta, o ideal é manter uma pedalada leve, em que o cão consiga estar sempre ao lado do dono, com o focinho paralelo ao pedal. Coleira ou adaptador são recomendáveis para esta prática, assim como bicicletas com freio nas mãos, que são mais rápidas de parar do que as com freio nos pedais.

Recomendações gerais
Antes de iniciar uma rotina de exercícios com o animal, algumas recomendações são necessárias:

- Evite os horários de maior incidência de sol: prefira fazer atividades no início da manhã ou no fim da tarde, quando o clima está mais ameno e há menos incidência de sol. O solo quente pode queimar as patinhas do animal. Antes de começar a atividade, teste a temperatura do chão do local.

- Hidratação: água fresca não pode faltar para manter o cão hidratado. Uma dica prática é levar uma garrafinha de água e oferecer ao pet fazendo uma conchinha com as próprias mãos.

- Respiração: é importante atentar-se ao ritmo de respiração do animal. Se o pet estiver muito ofegante, faça uma pausa e ofereça água para que ele se recupere. Os cães de focinho curto, conhecidos como cães braquicefálicos, devem receber uma atenção redobrada no cuidado com a respiração.

- Adestramento: para algumas atividades físicas, como a corrida e o ciclismo, é importante adestrar o animal. Ensiná-lo comandos para fazer curvas e a posição que ele deve ficar para acompanhar o dono no exercício são medidas fundamentais para a segurança do animal e a evolução dele no esporte.


(*)Sobre a Farmina
A Farmina, empresa de origem italiana presente na Europa há 50 anos e no Brasil desde 2009, é especializada no desenvolvimento de soluções nutricionais destinadas ao bem-estar de cães e gatos. Os alimentos são desenvolvidos por meio de um conceito nutricional cuja essência é a relação entre natureza + ciência. Da natureza, busca-se entender os instintos, necessidades nutricionais, comportamentos, hábitos dos animais e extrai importantes fontes de ingredientes. Com a ciência, realizam estudos científicos e o trabalho conjunto com profissionais especializados, que resultam em soluções nutricionais focadas na prevenção e no tratamento dos animais. Farmina Pet Foods; Happy pet. Happy you.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Câncer em Cães.








Quais são os tipos de câncer mais comuns em cães?

por Arthur César Ferreira(*)

Os cânceres, também conhecidos como neoplasias na veterinária, são mais comuns em fêmeas do que em machos, e os mais comuns são os de pele (carcinoma epidermoide), câncer de mama, câncer testicular. Além, é claro, dos cânceres internos em vários órgãos, como útero, ovários, baço, fígado e pulmões.



É possível prevenir o câncer canino?

Não há formas de prevenir o câncer canino, pois é uma predisposição genética, mas no caso de tumores do aparelho reprodutor, sim, é possível prevenir se realizada a castração antes do primeiro cio nas fêmeas ou antes da maturidade sexual nos machos.



Fêmeas que tiveram filhotes durante a vida têm menos chance de desenvolverem câncer?

O fato de ter ou não cria não influencia no aparecimento dos cânceres. Isso é um mito que vem de estudos na medicina humana, na qual mulheres com um filho ou mais têm menos chances de ter cânceres.



É mais fácil o cão ter câncer conforme ele for ficando mais idoso? O risco de desenvolver câncer tem algo a ver com idade, ou há cães filhotes que podem desenvolver a doença?

Com certeza a idade avançada favorece o aparecimento de cânceres, principalmente quando já se tem a predisposição genética para o problema.



Há alguma raça que tenha mais frequência de câncer?

Todas as raças estão susceptíveis ao problema, não tendo tanta predisposição racial, mas claro que alguns fatores físicos e anatômicos favorecem o problema, como uma pelagem clara pode ser mais susceptível ao câncer de pele.



Quais são os sinais de um câncer?

É muito difícil de identificar um câncer em fase inicial, por isso é recomendado levar o animalzinho periodicamente ao veterinário, que esse, sim, está habituado a constatar anormalidades e iniciar o processo de tratamento o quanto antes, evitando assim consequências graves que o problema possa trazer.



Como o câncer é diagnosticado?

O diagnóstico principal é baseado em exames laboratoriais, histopatológicos e punções e biopsias dos cânceres. Passando, claro, primeiro pelo diagnóstico clínico geral para solicitação de tais exames.



Como prevenir o câncer de pele em cães? Existem protetores solares específicos? Como deve ser a utilização?

Já existem no mercado alguns protetores solares específicos para cães, mas os custos ainda são muito altos. Diante disso, temos a opção de utilizar protetores solares humanos mesmo, passando principalmente na barriga e no focinho do animal sempre que ele for para área desprotegida e nos horários de maior incidência solar.



Como é feito o tratamento do câncer?

O tratamento é dividido em três partes: terapêutica, curativa e paliativa. Grande parte dos tumores tem uma solução cirúrgica que é a mais segura e eficaz; temos também para alguns casos a utilização da quimioterapia, que tem uma resposta variando de animal para animal, além do tratamento paliativo, que contorna os sintomas dos tumores, como inflamação, dor.



No caso de câncer no sangue, o cachorro faz quimioterapia, como os humanos? Como é o tratamento?

Nos cães também se utiliza a quimioterapia, mas em doses mais baixas e menos agressivas do que em humanos, pois na veterinária o intuito é de trazer qualidade de vida ao animal, e não buscar a cura por completo! Hoje em dia se consegue, sim, grandes resultados nos tratamentos dos cães com a quimioterapia e também com as cirurgias. Basta conseguir diagnosticar o problema o quanto antes possível.

Já obtive muitos resultados positivos com a quimioterapia e a remoção cirúrgica de tumores, e acredito que hoje a eutanásia – que era realizada quando se acreditava que o câncer era uma doença sem cura – esteja distante deste quadro, sendo somente praticada em casos extremos que chamamos de terminais, quando há presença de metástase do tumor para órgãos fundamentais do animal, como é o caso do pulmão.



Fica o alerta a todos os proprietários que não têm intenção de cruzar seu animal para realizar a castração o quanto antes possível, para evitar na idade senil alguns problemas, como as neoplasias.



(*)Arthur César Ferreira, médico-veterinário formado pela UniPinhal, atua na cidade de Campinas e região.
Fonte: idmedpet.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Vira-latas são mais inteligentes que cães com pedigree.





Vira-latas são mais inteligentes que cães com pedigree.



Um estudo realizado na Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia, sugere que cachorros vira-latas são mais inteligentes do que os cães de raça com pedigree. A pesquisa aplicou sete testes, inclusive de QI, em 80 cachorros. Os animais foram avaliados pelo desempenho nos testes e recebiam nota de até 30 pontos.

A média entre os os vira-latas foi de 20 pontos, contra 18 dos cães de raça pura.

De acordo com os cientistas, os vira-latas apresentam melhor noção de espaço e resolvem problemas com mais facilidade do que os cachorros com pedigree.

O estudo indica ainda que dos dez cachorros que apresentaram melhor desempenho nos testes, sete eram vira-latas.

"Ser um cachorro de raça pura não melhora a inteligência", diz David Smith, que liderou o estudo. "O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas", afirma.

Testes Em um dos testes, os cientistas escondiam um osso embaixo de uma lata para observar se os cães conseguiam identificar que o objeto ainda existia.

Em outro teste, os cachorros tiveram que encontrar a saída de um labirinto.

O cachorro mais inteligente foi uma mistura das raças Collie e Spaniel, que atingiu nota máxima em todos os testes.

O segundo lugar foi ocupado por quatro cães com raças misturadas: uma mistura de Labrador com Spaniel, outra de terrierr Jack Russell com Cocker Spaniel, um Pastor Alemão com Labrador e uma Lhasa Apso com Poodle.

Smith aponta ainda que, na média, os filhotes que tinham a raça Collie na mistura eram mais inteligentes que outros cachorros vira-latas.

Segundo Smith, os resultados demonstram que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não confiar apenas nos pastores alemães de raça pura.

Fonte: BBCBrasil

Filhote novo em casa é problema?





Filhote novo em casa é problema?
por Fernanda Ruiz, da Revista Meu pet


Saiba o  que fazer.






Quando o primogênito se sente ameaçado a perder o tronopara um novo filhote que chega à casa, o clima pode esquentar! Saiba o que fazer para que ele aceite o recém-chegado.
Um filhote chega ao lar e o dono, feliz da vida e com a melhor das intenções, acha que apresentar os novos amigos será uma tarefa fácil e que o peludo mais velho ficará muito felizem ter um companheiro. Mas, nem sempre a adaptação é simples, e o que deveria ser festa pode causar brigas, ciúmes, doenças e muito estresse para você e os cães. “Antes de optar por trazer um novo filhote para casa, avalie o temperamento de seu próprio cão. Se ele for sociável e acostumado com outros animais, a adaptação será mais tranquila”, opina Malu Araujo, adestradora da Cão Cidadão, que ainda chama a atenção quanto à escolha da raça: “Se você tem um Shih-Tzu, por exemplo, não é indicado que adote um Jack Russel, que é de pequeno porte, mas muito agitado. As raças têm de ser compatíveis.”. Além disso, a especialista alerta que, para uma adaptação saudável, saber como apresentar os dois é a melhor forma de evitar estresses e outros problemas, entre eles o famoso xixi no lugar errado como forma de protesto e outras má-criações. “Quando os problemas sérios aparecem, só um especialista poderá ajudar. Então, antes de tudo, informe-se para realizar uma adaptação correta”,completa.

Pensando nisso, elaboramos dicas que vão te ajudar a recebero novo filhote da forma mais indicada pelos profissionais em comportamento animal. Confira!

PREPARE O TERRENO

Antes da chegada do novo filhote, o primeiro passo é preparar o ambiente e o cão mais velho. O especialista em adestramento comportamental Ricardo Nagamine explica: “O ambiente precisa ser calmo para passar tranquilidade aos cães. Uma casinha, uma caminha, água à vontade, ração de boa qualidade e, claro, muito carinho são essenciais para uma boa adaptação.” Prepare o “primogênito” gradativamente:“Brinquedos e paninhos que tenham o cheiro do filhote ajudam o pet a identificar o odor do novo morador. Fazer a apresentação fora de casa, passeando com os dois algumas vezes antes de levar o mais novo para casa, também é uma ótima pedida para avaliar o comportamento do mais velho”, aconselha a veterinária Tassia Rodrigues Haverkamp, da Clínica Médica Geral de Animais de Companhia, em São Paulo-SP. A adestradora da Cão Cidadão concorda e ainda acrescenta: “Se for possível levar o primeiro cachorro no local onde o filhote está antes de introduzi-lo na nova casa, o resultado será melhor ainda!” Tassia também aconselha a telar as janelas e manter qualquer objeto pontiagudo fora do alcance do menor. “O filhote deve ficar em um local isolado e seguro nos primeiros dias, separado do outro peludo, quando não houver supervisão do dono”, orienta Malu. Garanta que ambos tenham espaço suficiente para que se entro sem e que também tenham aquele momento “cada um no seu canto”. “Para ter esse clima tranquilo, compre tudo em dobro para que o cãozinho recém-chegado tenha suas próprias coisinhas”, enfatiza Tassia. Por fim, verifique se as vacinas do filhote estão em dia, se medicações como antiparasitário e vermífugo foram devidamente manipuladas para evitar possíveis transmissões de doenças.

O DIA DO ENCONTRO

À primeira vista, é super normal quando o então reizinho da casa fica desconfiado com a presença do filhote, afinal, alguém novo chegou em seu território de perigo. O conselho é sempre ficar de olhos bem abertos quando os dois se encontrarem, mesmo que o terrenojá tenha sido preparado com antecedência:“Se o mais velho rosnar, manter a cauda baixa e ranger os dentes, redobre a atenção, pois isso é uma demonstração de agressividade e pode resultar em um ataque ao menor. Caso uma dessas reações aconteça, separe os imediatamente para evitar acidentes”, alerta Tassia. Uma dica muito importante, diz Malu, é fazer uma associação positiva com a presença do filhote. “Se o mais velho gosta de brincar de bolinha, brinque com ele no ambiente em que estiver o filhote”, exemplifica a especialista em comportamento. Passado esse primeiro contato sem maiores transtornos, permita que os dois se cheirempara que se conheçam melhor e que o mais velho entenda que aquele filhote não é uma ameaça.

FIQUE DE OLHO PARA QUE NÃO HAJAM BRIGAS

Jamais deixe os animais sem a supervisão de uma pessoa, pois, dependendo da diferença de tamanho entre os cães, a briga pode se tornar mais intensa. “Animais de porte grande não têm noção da força e, mesmo que na brincadeira, podem machucar o outro. Nesses casos, a ajuda de um adestrador pode ser recomendada na hora de colocar os dois bichos frente a frente”, ressalta Tassia. Nessa situação, uma dica, diz Malu, principalmente se o pet mais velho foragressivo (não socializado), é fazer a apresentação com o uso da guia para evitar ataques. “Não prenda o filhote, apenas o outro”, completa. Brigas podem acontecer, e sempre partem do cão mais velho, pois filhotes tentam apenas brincar. Tassia dá um conselho para evitá-las: “Nunca deixe objetos pessoais do outro cão com o novato, principalmente próximo à sua comida, afinal, o novo animal estará extremamente curioso, enquanto o mais velho pode nãogostar da atitude e reagir de forma agressiva”, completa a veterinária. Malu também destaca os cuidados necessários na hora da refeição, momento em que costuma haver brigas: “No começo, deixe-os comer em ambientes separados para que um não roube a comida do outro, principalmente o filhote, que come mais rápido e pode querer roubar o prato do mais velho.” Aliás, a adestradora lembra que essa separação é essencial, pois pode ser um termômetro da aceitação do mais velho: “Se ele estiver se alimentando, significa que está tranquilo coma chegada do novato”, observa.

COMPATIBILIDADE ENTRE OS CÃES

A adaptação depende do temperamento de cada cão. Malu explica que peludos mais agressivos podem demorar até três meses para aceitar o filhote. A diferença de idade também pode interferir. “Cães adultos são mais dominantes, teimosos e não têm aquele pique do filhote para brincar o tempo todo. É comum o mais velho não dar muita bola para o novato”, afirma Ricardo, ao complementar dizendo que o cão menor pode até ficar assustado com as brincadeiras brutas do animal maior, dificultando, assim, o relacionamento entre ambos.

E QUANDO OS GATOS  ENTRAM NA HISTÓRIA?

Em se tratando dos nossos felinos, seja na convivência com outros gatos ou com cães, todas as dicas relacionadas até o momento são válidas - desde a preparação do território até a observação do comportamento dos dois. No entanto, Tassia alerta: “Gatos são animais que gostam de ficar sozinhos por natureza, e ter um cachorro filhote na casa deles pode não deixá-los lá muito felizes.” Quando a chegada do novo membro se torna inevitável na vidado bichano, a atenção deve ser redobrada, pois os gatos podem arranhar os olhos do bicho, já que não gostam de ser perturbados, ou até morder, como forma de repressão. Tassia lembra que a convivência deve ser supervisionada para que ninguém saia ferido na história. Contudo, os felinos, assim como os cães, tendem a ignorar e evitar contato com o recém-chegado, mas desde que ele também não faça questão de chamar sua atenção. “Pode ser que aconteça,mas provavelmente eles não serão grandes amigos”, diz


domingo, 23 de outubro de 2016

Cães – A Pelagem – Sua organização e importância.



Cães – A Pelagem – Sua organização e importância.
por Bruno Tausz  - Etólogo(*)


(*) Ooops Etólogo? Talvez você que gosta dos peludos não sabe e está ai a oportunidade de uma carreira interessante e importante quer saber mais? Clique aqui e fique sabendo tudo.

Agrupados, os subpêlos são todos originários de um mesmo núcleo, que está conectado a uma glândula sudorípara e a uma ou duas sebáceas. Cada grupo é formado por um pêlo, ilhado por um número variável (de 3 a 15) de subpêlos lanosos, suaves e mais finos.

O segmento dos pêlos, acima da superfície da pele, chama-se lança. A raiz fica situada num folículo piloso. Uma papila vascular, coberta pelo bulbo do pêlo, alcança o fundo do folículo. Os folículos pilosos estendem-se, obliquamente, dentro do cório a uma profundidade variada. Os pequenos músculos eretores dos pêlos são células musculares, lisas, localizadas no ângulo obtuso que o pêlo forma com a pele, da maioria dos folículos. Estimulados por terminais nervosos, a contração desses músculos provoca o eriçamento do pêlo e comprime as glândulas sebáceas, abrindo-as para lubrificar o folículo.

Os pêlos tácteis são verdadeiros órgãos e tão longos que alcançam o músculo subjacente.

As paredes dos tácteis do queixo, das faces, das vibrissas dos lábios, do ouvido externo, dos supercílios e dos cílios das pálpebras, são bastante espessas, contendo, entre a superfície externa e a interna, alguns vasos capilares e neuroterminais.

A função desses pêlos táteis, que alguns expositores costumam aparar para exibir seu exemplar bem barbeado e “limpo”, por influência da cinofilia americana, na realidade, são verdadeiros órgãos, suas ferramentas de trabalho. Por exemplo: os do queixo, permitem que o cão possa seguir uma trilha de quase um quilômetro sem ralar seu queixo no chão. Os das faces, em conjunto com os dos supercílios, bigodes e os do queixo, permitem ao cão saber se, ao enfiar sua cabeça num buraco, poderá retirá-la depois. Aparar os bigodes é amputá-los, é privar seu cão dessas ferramentas naturais de trabalho.

O SUBPÊLO – Um beduino jamais conseguirá atravessar o deserto de short e sem camisa.

Sem aquelas mantas protetoras, feitas de lã, com certeza não conseguiriam prosseguir por mais de três quilômetros.

A grande maioria dos padrões de raça comenta que o subpêlo, formando um colchão de ar, entre a pelagem externa e a pele, protege o animal das intempéries, inclusive do calor.

Existem raças que possuem pelagem dupla e outras com pelagem simples e existem até raças completamente peladas.

Alguns criadores e, até mesmo, alguns veterinários querem sustentar que, em razão da mudança de clima, os cães se adaptam, perdendo o subpêlo.

A raça importada, mais antiga e com maior número de exemplares, em 60 anos, o Pastor Alemão, ainda não se adaptou.

Na última revisão do padrão da raça Rottweiler, a falta do subpêlo deixou de ser desqualificante, mas permanece como uma falta gravíssima. Na Alemanha, país de clima frio, existem muitos exemplares sem subpêlo e são altamente penalizados.

Entre as raças cuja pelagem é simples estão o Bóxer e o Dogue Alemão.

Essas raças, que ostentam, quase sempre, uma pelagem rasa de pelos duros ou sedosa de pelos longos, pode-se dizer, que já estão adaptadas à falta do subpêlo, pois, para isto, foram genéticamente planejadas. Apesar disto, durante o rigoroso inverno europeu, surgem alguns subpêlos que jamais podem apresentar-se maiores que o comprimento do pêlo.

Fazer cinofilia é estudar as razões de cada exigência dos padrões de raça, compreendê-las e preservá-las.

Fazer cinofilia é procurar não mutilar os cães só para embelezá-los. Beleza é mais do que um assunto indiscutível, é uma questão cultural, social e geográfica. Uma obra de arte africana traz uma beleza inteiramente diversa da duma obra marajoara, que por sua vez é completamente diferente da beleza duma obra renascentista, surrealista, abstracionista ou impressionista.

A preocupação fútil com a beleza é característica duma sociedade culturalmente decadente.

Fonte: Saudeanimal.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Otite Canina.



Otite Canina.

por Redação Bem Paraná com assessoria







Ouvidos de cães e gatos possuem uma estrutura bastante delicada e podem facilmente desenvolver doenças que prejudicam o bem estar do pet. A mais comum delas é a otite: processo inflamatório da região do conduto auditivo. A doença provoca grande desconforto ao cão e gato, com extrema dor local ou coceira.



Na maioria dos casos só é possível notar o problema quando o animal dá sinais de incômodo, quando a otite já está em um estágio mais avançado. Por isso hábitos preventivos são a melhor maneira de evitar que o animal sofra com a doença. “Um dos sinais de que há algo errado com o ouvido do animal são os balanços de cabeça”, comenta a veterinária Amanda Cologneze Brito, coordenadora de marketing do Laboratório Veterinário Mundo Animal. “O incômodo também pode fazê-lo esfregar as orelhas no chão, a cabeça pode pender para um dos lados e, em alguns casos, ocorre um aumento de secreção (cerúmen) com alteração de coloração e odor”, completa.


Causas e diagnóstico

As causas da otite são diversas e somente um médico veterinário está apto a fechar um diagnóstico. Segundo Amanda, a principal origem do problema é a umidade. “Quando, por exemplo, após o banho as orelhas continuam úmidas, existe uma grande possibilidade de esta umidade afetar o conduto auditivo do pet, acarretando uma otite. O mesmo problema ocorre com cães que praticam natação e não tem os ouvidos devidamente preparados com algodão antes de entrar na água e bem secos depois”, explica.



A otite também pode ser de causa parasitária, em que ácaros causam o processo inflamatório e liberam uma secreção escura com mau cheiro, de origem bacteriana, onde há o acúmulo de pus e o tratamento é mais extenso, além de ser resultado de uma otite mal curada, se tornando uma doença crônica, ou ocasionada por fungos.

Há, ainda, casos em que os animais produzem cerúmen no conduto auditivo em excesso: a otite seborreica. “Nesse caso é importante utilizar uma solução de limpeza de ouvidos e orelhas para promover uma limpeza eficaz”, recomenda a veterinária.

O próprio animal também pode ser a causa de sua otite ao coçar e machucar as orelhas, carregando microorganismos para o ferimento. E para completar a lista de causas, há também uma predisposição racial na formação de otites. “Por terem orelhas grandes e caídas, dificultando a ventilação no conduto auditivo, cães das raças Cocker Spaniel e Labrador Retriever criam, naturalmente, situações favoráveis para o desenvolvimento de bactérias e fungos no ouvido”, completa Amanda. 

Para ter um diagnóstico completo, o veterinário irá coletar as informações necessárias para descobrir a causa da otite, pode exames complementares, e assim classificar a inflamação, e receitar medicações e protocolos terapêuticos para a cura.

Tratamento

Tratar a otite é um processo muito simples, mas que precisa de comprometimento do dono do animal. “Consiste basicamente na limpeza dos condutos com produtos adequados, geralmente à base de ácido lático e salicílico, removendo, assim, crostas, cerúmen e células mortas que podem atrapalhar o tratamento”, explica a veterinária. Depois de limpos, os ouvidos são tratados com medicamentos específicos para cada caso, dependendo do tipo de otite. Por isso a importância de um diagnóstico correto. “Esses medicamentos são na maioria das vezes de uso tópico, porém, o veterinário irá saber ser haverá necessidade de antibióticos, antifúngicos ou outros medicamentos via oral”, complementa.

Após o tratamento e a cura da otite aguda, o dono deve sempre manter uma manutenção a fim de evitar a volta do problema ou até mesmo um agravamento, tornando-se uma otite crônica. A limpeza de rotina pode ser feita com soluções de limpeza de orelha, semanalmente após o banho, evitando assim uma futura inflamação.



Fonte: www.bemparana.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Fatos curiosos sobre os cachorros.





Fatos curiosos sobre os cachorros.
por Cães On Line




Os cães conseguem entender até 250 palavras e gestos, sabia? Confira algumas curiosidades sobre o universo canino!


Os cães são nossos melhores amigos e estão sempre conosco. Com eles podemos aprender muitas coisas como, por exemplo, a importância de se ter amor no coração. A vida canina também desperta curiosidade, por isso, que tal ficar por dentro de alguns fatos interessantes sobre os cachorros?


Os cães são muito inteligentes!

– Você sabia que os cachorros conseguem entender até 250 palavras e gestos? Por isso, eles podem aprender muitos comandos com facilidade como, por exemplo, sentar, deitar, dar a pata, entre outros. Você já tentou ensinar algum truque para o seu cachorro? Que tal tentar? Ensine com muita paciência, amor e carinho!

– Além disso, há cães treinados que sabem quando estão em “trabalho”. Por exemplo, ao usarem a coleira, eles reconhecem que este é o momento para estar em serviço, e quando ela é retirada, eles sabem que é a hora de brincar, descansar e se divertir.

– Outro fato interessante, é que há cães guias de pessoas cegas que são treinados para indicar e avisar ao dono quando fazem as suas necessidades. Além disso, eles são conscientes do lugar que farão as suas necessidades, para que o dono não tenha dificuldade em recolhê-las. Desta forma, a cidade permanece limpa!

– Por volta do ano de 1860, nos Estados Unidos, em uma região chamada São Francisco dois cachorros de rua que se chamavam Bummer e Lazarus se tornaram melhores amigos e inseparáveis. Eles faziam sucesso e ficaram muito conhecidos na região, além disso, as façanhas foram comemoradas e registradas em jornal da época e conseguiram, também, ter imunidade vitalícia dos coletores de cães da rua da cidade:



– Você sabe a importância da umidade que fica no nariz dos cães? Ela é essencial para o olfato, porque determina a direção que o cheiro esta vindo.

– Você já leu ou ouviu falar sobre um fenômeno chamada Frito Feet? A ocorrência é provocada por um tipo de bactéria, que quando entra em contato com as patas dos cachorros, eles ficam cheirando a pipoca.

– Uma pequena cidade na Nova Zelândia chamada Tirau há um prédio com a forma de cachorro:



– Um poeta britânico que se chamava Lorde Byron ficou sabendo que não poderia levar o seu cachorro para a faculdade de Cambridge. Sabe como ele revidou a situação? Levando um pequeno urso para a faculdade no lugar do seu cachorro.

– Desta forma, os cães encantam e acrescentam muito amor a nossa vida. Cuide bem do seu melhor amigo e aproveite cada minuto da companhia dele!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Orlando o Cão Herói.






Orlando o Cão Herói.



Cão-guia salta em trilhos do metrô de NY para salvar dono após desmaio.



Recordando Histórias de heróis.



O cão-guia Orlando, um labrador retriever de quase 11 anos de idade, arriscou a própria vida ao saltar nos trilhos do metrô em uma estação de Manhattan, em Nova York (EUA), numa terça-feira, 17 de dezembro de 2013. Tudo o que ele queria era salvar seu dono cego, que havia desmaiado e caído da plataforma.

Cecil Williams, 61, começou a se sentir mal na estação, no caminho para o dentista. "Ele tentou me segurar", disse Williams à agência de notícias Associated Press de sua cama no hospital, onde se recuperava então de ferimentos na cabeça após ter sido atropelado pelo trem.

Testemunhas disseram que Orlando latia freneticamente e tentou evitar que Williams caísse, sem sucesso. Quando o dono caiu, o cão-guia saltou para os trilhos e, mesmo com o trem se aproximando, tentou levantar Williams a todo custo.

"Ele o lambia, tentando fazer com que se movesse", disse Matthew Martin, uma das testemunhas, ao jornal "New York Post".


Passageiros que estavam na estação, então, começaram a fazer sinais e pedir ajuda, e o maquinista desacelerou. Embora não tenha sido possível parar o trem a tempo, Willians e Orlando deitaram no vão que existe entre os trilhos e foram salvos --o labrador não se feriu.

"O cão salvou minha vida", disse Williams. "Me sinto maravilhado. Sinto que Deus, uma força maior, tem algo reservado para mim. Não morri dessa vez. Estou aqui por uma razão", completou.

Williams, que  cego desde 1995, recuperou-se dos ferimentos no hospital, onde pode ter a companhia de Orlando.

O labrador, que completaria 11 anos de idade em janeiro de 2014, seria aposentado, e Williams teria então um novo cão-guia custeado pelo governo. Mas, como as despesas do aposentado Orlando não poderão ser custeadas, Williams começou então a  procura de um novo lar para seu companheiro, na ocasião disse Williams, "Eu com certeza gostaria de ficar com ele", disse, explicando que no entanto não tinha dinheiro para isso.