domingo, 27 de novembro de 2016

Cães e suas peripécias.











Confronto entre Spot o robô do Google e um cãozinho de verdade


Os cães são seres incríveis, que despertam em nós os melhores sentimentos que podemos ter: ternura, compaixão e amor. Mas, que esses cães gostam de se meter em boas encrencas, isso eles gostam!

Cão artilheiro

Recentemente, um cão brincalhão resolveu jogar uma partidinha de futebol no meio da Libertadores da América (campeonato de futebol). Isso mesmo! O Desportivo Táchira (Venezuela) e o Pumas (México) tiveram de parar o jogo para que o zagueiro Geraldo Alcoba pegasse o cão no colo, brincasse e só então pudesse retirá-lo do campo. É brincadeira?





Motorista desgovernado




E não para por aí, não. Um cão provocou um pequeno acidente ao “dirigir” um caminhão em Mankato, no estado americano de Minnesota.

Assim que o caminhão bateu em um carro e em uma árvore, os clientes do posto de gasolina em que ocorreu o acidente confirmaram que um Golden Retriever estava sentado no banco do motorista olhando tranquilamente o movimento, enquanto todos se perguntavam como isso tinha acontecido.

Segundo a polícia, o caminhão estava parado, mas com o motor ligado. Ao se mexer, o cão conseguiu engatar a marcha e aí já viu, né? 

Quer ver mais confusões causadas pelos peludos?
Cão dirige carro e causa acidente em supermercado dos EUA:






Um pequeno acidente em um supermercado no estado de Virginia, nos Estados Unidos, intrigou as testemunhas. Tudo porque um cão é quem estava conduzindo o veículo, que se chocou em baixa velocidade com um muro. As informações são do site do jornal The Telegraph .

Uma mulher contou que, no início, pensou se tratar de alguma brincadeira. Policiais foram chamados ao local. O Xerife do Departamento de Polícia do Condado de Wayne, Ryan Estep, disse que “isso não é algo que se vê todos os dias”.

“Não sabia que os cachorros podiam dirigir. Eles são considerados o melhor amigo do homem, mas, nesta situação, eles podem ser o seu pior inimigo” falou. Perguntado qual a sua reação se estivesse presenciado o incidente, Ryan Estep respondeu: “com certeza daria risada, mas, então, seria: ‘oh, não é possível!’. Talvez, o próximo passo seja leva-los para fazer compras ou algo parecido”, brincou.


Cão X a máquina



Com o avanço constante da tecnologia, alguém aí já pensou como seria se os robôs se voltassem contra os humanos? Quem iria nos defender? Sim, o melhor amigo do homem, o cão.

Fido, o cão de um dos fundadores do Android, recentemente comprado pelo Google, confrontou Spot, o cão-robô da Boston Dynamics, subsidiária da Alphabet, também do Google. Sem medo do tamanho da máquina, Fido só parou de latir quando o robô parou de se mexer.




Fontes: Cão Cidadão/G1/Uol esporte

sábado, 26 de novembro de 2016

Seu cão é cardíaco?.









por www.petheart.com.br

Quais as causas de doença cardíaca no cão ?

O coração do cão tem uma estrutura muito parecida com a do ser humano.

Existem duas principais causas de cardiopatia em cães: degeneração da valva mitral e cardiomiopatia dilatada, sendo a degeneração da valva mitral ou endocardiose a doença cardíaca mais comum.

A degeneração da valva mitral acomete, principalmente, raças de pequeno a médio porte, idosos e machos. A valva mitral separa o átrio do ventrículo esquerdo e em condições normais, fecha-se completamente quando o coração se contrai, garantindo assim a direção correta do sangue. Em casos de degeneração desta valva, ocorre o espessamento e distorção dos folhetos que perdem a capacidade de coaptação e quando o coração se contrai parte do sangue segue o caminho errado de volta para o átrio

esquerdo. Este refluxo de sangue que pode ser auscultado com o auxílio do estetoscópio e é o que chamamos de sopro. O cão pode viver sem sintomas por longos períodos de tempo, contudo alguns irão desenvolver os sintomas de insuficiência cardíaca congestiva.

A cardiomiopatia dilatada é uma doença do músculo cardíaco, ao invés das valvas, e acomete cães de médio a grande porte, machos jovens a meia idade. Algumas raças são mais predispostas, indicando assim um componente genético.

Na cardiomiopatia dilatada o músculo cardíaco se torna fraco e flácido causando falha no bombeamento de sangue e, consequentemente, diminuição importante do fluxo sangüíneo para os órgãos. Os cães com cardiomiopatia dilatada costumam desenvolver sintomas clínicos mais rapidamente do que aqueles com doença valvar.


Quais são os sintomas clínicos?



– Tosse

– Intolerância ao exercício (cansaço)

– Perda de apetite e/ou perda de peso

– Dificuldade respiratória

– Respiração ofegante

– Aumento de volume abdominal (casos mais avançados)

– Alguns pacientes podem apresentar desmaios e/ou convulsões




Como se faz o diagnóstico? 

O diagnóstico é feito através do exame clínico (auscultação de sopro cardíaco) e exames complementares a exemplo do ecodopplercardiograma (avalia a estrutura cardíaca) e radiografia torácica ( importante para ajudar a diferenciar se os sintomas são de origem respiratória ou cardíaca), dentre outros.


Qual é o tratamento?

Apesar de não haver cura para qualquer uma das causas de insuficiência cardíaca congestiva, há tratamento. Existem várias coisas que podem ser feitas para dar ao seu animal uma melhor qualidade de vida e o

seu veterinário poderá orientá-lo com relação a isso.

Além de medicamentos, podem ser necessários o controle da atividade física ou mudança da dieta, em alguns casos.

Nem todo paciente com sopro cardíaco necessitará terapia de imediato.

O tratamento medicamentoso consiste em:



– Diuréticos que removem o excesso de líquido dos pulmões ou abdômen

– Vasodilatadores que facilitam o trabalho cardíaco

– Medicamentos que melhoram a força e a freqüência cardíaca, melhorando o volume de sangue bombeado
– Medicamentos que melhoram o fluxo sangüíneo pelos pulmões, melhorando a oxigenação



Na dependência da evolução dos sintomas, que pode levar anos nos casos de doença valvar e ter uma evolução mais rápida nos casos de cardiomiopatia, o seu veterinário irá ajustar a quantidade e a dosagem das medicações.

É importante salientar que as medicações são para a vida toda do seu cão e não devem ser suspendidas sem a orientação prévia do médico veterinário!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Verão está chegando; saiba como cuidar do seu pet.











Antes mesmo da chegada oficial do verão, as altas temperaturas já estacionaram nas cidades do Norte de Minas. 

Com os dias quentes e abafados, usamos roupas leves, banhos frios e bebidas geladas, que ajudam a aliviar a sensação de calor. Mas imagine se não conseguíssemos suar, mesmo com o corpo quente, e estivéssemos cobertos por um casaco de pelos durante todo o dia? 

Essa realidade faz parte da vida dos cães e gatos, por isso seu bichinho merece atenção redobrada durante esses dias desconfortáveis. A veterinária Cláudia Pormann explica que os cães e gatos não possuem glândulas de suor, ou seja, não suam como os humanos. “O suor faz a temperatura do corpo cair para as pessoas. Os cachorros fazem isso através da língua, por isso ficam de boca aberta e ofegantes o tempo todo”. 

É justamente por precisar da língua para se manterem menos quentes que o uso de focinheira pode prejudicar a saúde dos cachorros. A veterinária explica que os modelos muito curtos podem impedi-los de por a língua para fora, então as mais compridas são mais indicadas. Com a dificuldade de regular a temperatura, dá para imaginar como é difícil para os bichinhos passarem por estes dias de calor. 

Os mais peludos, adaptados a invernos rigorosos, têm, além da pelagem, uma camada de gordura para se protegerem do frio, conforme esclarece Cláudia. “Os cães mais peludos precisam ser tosados neste calor. 

Raças como poodle, shitzu e yorkshire têm o crescimento de pelo muito rápido, não justifica os donos quererem evitar a tosa. 

Já o chow chow é uma raça que o ciclo do pelo despende um tempo maior. Demora um ano e seis meses para crescer. Ainda assim, ele precisa passar por uma tosa, ainda que não tão curta”, afirma a veterinária. 


Ela faz uma alerta em relação aos horários dos passeios com os animais. As patas podem se queimar no asfalto ou calçamentos muito quentes, por isso sair com eles durante tardes quentes pode ser uma ideia ruim. “O ideal é escolher as primeiras ou últimas horas do dia para sair com os animais. Um bom termômetro para saber se a temperatura do chão está adequada é pisar descalço com os próprios pés. Se estiver quente demais para a pele humana, para os cachorros e gatos também vai estar”, orienta. 

A hidratação também é indispensável. A veterinária afirma que o mais importante é manter a água sempre fresca. E dá até para oferecer um gelo de vez em quando! Cláudia ensina uma receita irresistível para os amigos de quatro patas. Você sabia que é possível fazer picolé de carne? 
“Umas pedrinhas de gelo na água pode fazer bem, e deixá-los brincar com elas às vezes também não tem problema. É interessante colocar um pouco do caldo da carne que sobra do almoço em um pouco de água e congelar. Vira um picolé de carne e eles adoram. Se o cachorro gostar de frutas também é uma ótima opção”, diz.

Cuidando com amor 
A economista Vânia Vilas Boas aprova as dicas da veterinária. Ela tem um poodle, de 13 anos, que é saudável e cheio de energia. Para manter o amigo Spock tão bem ela toma uma série de cuidados. “Ele é um poodle cheio de manias, acostumado a ficar com nossa família dentro de casa. Temos cuidado redobrado com alimentação, higiene, e nesse calor procuramos prestar ainda mais atenção nisso”, conta. 

Spock gosta de esfriar a barriga na cerâmica. Em dias quentes, gosta de ficar deitado, parece até fazer pose. Como não consegue por água e se refrescar sozinho, a Vânia se esforça para melhorar a vida dele. “Renovamos a água sempre a cada duas horas, sempre fria, um pouco da geladeira e um pouco natural. Ele também dorme no ar-condicionado, para que fique mais tranquilo à noite. Com o gelo ele adora brincar, então procuro dar a cada dois dias, para não ter problemas”, explica. 

Como o poodle é mais peludo e sente mais os dias quentes, a Vânia não se esquece deste detalhe e mantém a tosa em dia. “Procuro deixar a pelagem dele mais baixa, para que não fique tão incomodado com o clima. A higienização, principalmente na área íntima, também é um fator que tem muita influência. Sei que esses cuidados podem deixar ele melhor, e como faz parte da família, todo mundo se esforça para fazer”, diz. 

O companheiro Spock tem festa de aniversário todo dia 13 de julho, dá para imaginar como ele é feliz? Já deu alguns sustos na Vânia, mas com certeza faz da vida dela mais leve. “Ele já fugiu, foi atropelado, mas graças a Deus está aqui conosco. É o menino da casa e vai ser por muito tempo”, brinca.

Fonte: http://g1.globo.com


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Como saber se seu cão está com depressão.








Assim como as pessoas, os cães também podem sofrer de depressão. A depressão canina normalmente é resultado de alguma alteração na rotina, como a perda de uma companhia, uma mudança de casa ou uma nova adição à residência. Ela se manifesta através de alterações comportamentais, como a redução da energia e a perda de apetite, e de alterações na linguagem corporal, como cauda e orelhas caídas. É importante reconhecer os sinais do distúrbio para poder melhorar a saúde mental do cão.



Identificando as alterações comportamentais

🔺Veja se o cão se tornou distante. A maioria dos cães saudáveis e felizes é altamente sociável. Caso seu cão não o cumprimente mais com a alegria de antes – o rabo não abana mais e ele demonstra menos energia – ou demonstre menos interesse em atividades que antes apreciava, ele pode estar deprimido.

🔺Em vez de correr para a porta para cumprimentar visitantes, um cão deprimido pode retirar-se para algum canto isolado e dormir.

🔺Fique ainda mais preocupado se o cão se esconder de você. Os cães que se escondem normalmente estão feridos, doentes ou deprimidos.
Por outro lado, alguns cães depressivos seguem os donos por todo canto, mas não demonstram interesse em interagir.


Fique de olho em mudanças de ativo para inativo. Os cães felizes parecem ter uma energia interminável. Para cada quilômetro que você anda, ele anda quatro – vai e vem, vai e vem de novo. Ele implora que você jogue a bola repetidas vezes e seu braço se cansa muito antes do entusiasmo dele se esgotar.



🔺Entretanto, quando deprimido, seu cão pode não mais erguer as orelhas quando for guiado por você e, em vez de correr pelo parque, ficar aninhado em seus pés. Quando parar para conversar com amigos, ele pode até mesmo sentar ou deitar.

🔺Essa mudança de ativo e enérgico para inativo e letárgico pode ser um indício da depressão.

Fique de olho na movimentação do cão. Um cachorro que anda de cômodo em cômodo e não consegue encontrar um local para descansar confortavelmente pode estar depressivo.

Observe quaisquer alterações nos padrões de sono do cão. Todos os cachorros dormem muito, principalmente quando os donos estão fora. Entretanto, você deve preocupar-se se seu animal continuar a dormir quando chegar em casa ou se ele permanecer deitado em vez de checar a janela ou a porta ao notar coisas que antes o atraiam, como um carteiro ou um cão de passagem.


Perceba qualquer alteração na dieta do cão. Os cachorros costumam comer menos e perder peso quando estão deprimidos.Por outro lado, assim como os humanos, alguns cães comem mais como forma de encontrar conforto.Fique de olho caso:


🔺O cão recuse petiscos que costumava adorar.

🔺O cão perca ou ganhe muito peso.


Veja se um comportamento destrutivo ou algum acidente na casa pode ter causado a depressão. Rasgar sapatos ou morder objetos normalmente são sinais de falta de atividades físicas, o que pode levar à depressão. Os cães deprimidos também são mais propensos a causar acidentes na casa. Tente não ficar bravo: leve o cão para passear para garantir que ele tenha tempo suficiente para urinar ou defecar ao ar livre.

Fique atento quanto à agressão. Caso o cão comece a rosnar ou agir de modo agressivo quando tenta interagir com ele, ele pode estar depressivo.

Observando a linguagem corporal do cão



Preste atenção nos olhos do cão. Os cães apertam os olhos, fazendo com que pareçam menores, quando estão com dor, estressados ou deprimidos. Os cães depressivos também podem tentar evitar o contato visual com qualquer pessoa, até mesmo com você.

🔺É claro, alguns cães possuem um olhar "triste" o tempo inteiro devido ao caimento das pálpebras e não por conta da depressão. Tenha bom senso ao interpretar o olhar de um cão como sinal da depressão.


Veja se as orelhas do cão estão caídas ou para trás. Os cães depressivos tendem a exibir poucos movimentos de resposta nas orelhas aos ruídos ocorrendo no ambiente. Por exemplo, seu cão pode não erguer as orelhas como resposta a coisas que normalmente o interessam, como ser chamado por você ou ouvir a coleira sendo pega antes de um passeio.

Observe as lambidas na pata. Lamber ou morder as patas é um mecanismo de conforto para os cães e pode ser um sinal de depressão.

Veja se o cão anda com a cabeça baixa. Os cachorros deprimidos tendem a manter a cabeça pendurada quando andam ou sentam. Ao deitar, o cão prefere apoiar o queixo no cão e raramente levanta a cabeça em resposta às atividades ocorrendo ao redor.

Monitore como o cão movimenta a cauda. Um cão deprimido mantém o rabo para baixo ou entre as pernas sem abaná-lo prontamente. Ao encorajar o cão a abanar o rabo, o movimento é fraco e hesitante.


Observe a posição corporal do cão. Os cães depressivos tendem a manter uma posição passiva, com a cabeça baixa e o rabo parado, mal reagindo aos encorajamentos. Seu cão pode passar a impressão de estar com preguiça e não demonstrará interesse no que está acontecendo ao redor.

Veja se o cão está perdendo pelo. Quando os cães estão estressados, eles tendem a perder muito mais pelos. Se o animal soltar muitos pelos em sua mão ao acariciá-lo ou se for necessário aspirar a casa com maior frequência do que antes, ele pode estar deprimido.

Agora que você já identificou, fique sabendo o que fazer em seguida

Verifique se o cão não está doente. Caso o animal esteja se comportando de modo diferente, leve-o até um veterinário. Normalmente existem sintomas em comum entre a depressão e outras doenças e nem sempre é fácil diferenciar as condições, pois os cães doentes e depressivos tendem a não querer comer ou se exercitar.




Entenda o que pode ter desencadeado a depressão. Um cão saudável dificilmente ficará depressivo sem motivo, portanto, é útil saber se algum evento recente impactou o bem-estar mental do cão. Os cachorros são animais rotineiros, portanto, o principal gatilho para a depressão canina é uma mudança na rotina. As mudanças que podem desencadear a depressão podem incluir:


🔺Estresse: o estresse canino inclui qualquer coisa que o impeça de receber a atenção à qual está acostumado.

🔺Um dono que costumava ficar em casa agora sai para trabalhar.

🔺Um bebê ou filhote novo na casa.

🔺A perda repentina de um companheiro (humano ou canino)
.
🔺Uma mudança de residência.

🔺Colocar o cão em outro lugar.

🔺Reformas grandes na casa.

Passe mais tempo com o animal. Caminhe mais, brinque como ele gosta, experimente um esporte canino, treine-o para fazer truques ou visite um parque. Ao assistir TV, sente-se no chão com o cão em vez da cadeira. Não importa o que decidir fazer, escolha algo divertido para você e para ele. Aproveitar seu tempo com ele é o melhor modo de ajudá-lo a superar a depressão.

Socialize mais o cão. Caso ele tenha perdido um companheiro canino recentemente, considere adotar um novo. Caso seu cão fique sozinho em casa por muito tempo, considere uma creche alguns dias por semana ou contrate alguém para passear com ele. Além disso, planeje algumas visitas ao parque para que o animal possa socializar-se.



Recompense os comportamentos positivos do animal. O erro cometido por muitos proprietários ao lidar com um cão depressivo é mimá-lo demais quando ele estiver comportando-se de modo anormal.



🔺Por exemplo, se você mima o cão quando ele não come, você está enviando a mensagem de que ele está fazendo a coisa certa
.
🔺Um modo melhor de lidar com a situação é colocar ração na tigela e ignorar o cão até que ele decida comer. Após ele comer um pouco, elogie-o.

🔺Isso reforça o comportamento positivo e não o negativo, o que ajudará o cão a sair da depressão.


Faça o cão sentir-se mais seguro mantendo uma rotina normal. Tente manter o cão depressivo na rotina, pois isso o ajuda a manter-se seguro e reafirma que tudo está bem no mundo.

Dicas
🔺Ao procurar sinais de depressão no cão, mantenha a linguagem corporal e os hábitos comuns dele em mente. Um cão retraído pode não levantar e cumprimentar estranhos, portanto, esse comportamento não é anormal para ele e não deve causar preocupação. Por outro lado, um cão normalmente sociável que se recusa a cumprimentar os outros pode estar depressivo.

Fontes:

http://www.cesarsway.com/dog-care/problem-behaviors/warning-signs-of-dog-depression
http://www.pet360.com/dog/health/is-your-dog-depressed/9i83Ls6o4UeQZ-jewy2Yeg
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https://www.vetinfo.com/dog-depression.html
https://www.aspca.org/pet-care/virtual-pet-behaviorist/dog-behavior/canine-body-language
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http://www.pawnation.com/2013/09/11/how-to-know-if-your-dogs-depressed/3
https://www.aspca.org/pet-care/virtual-pet-behaviorist/dog-behavior/canine-body-language
http://mentalhealthdaily.com/2014/03/23/dog-depression-symptoms-causes-treatment-options/
http://www.canidae.com/blog/2009/12/how-to-deal-with-depression-in-dogs.html http://mom.me/pets/dogs/19072-how-know-if-your-dogs-depressed/item/15/
http://dogtime.com/depression.html
http://mom.me/pets/dogs/19072-how-know-if-your-dogs-depressed/item/17/

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Cães abandonados; fim de ano começa esse absurdo








Nos dias de hoje, não é difícil presenciarmos um animal sendo dado de presente de aniversário, de Dia das Crianças e em outras datas comemorativas. E agora, em período natalino, aumenta-se cada vez mais a aquisição ou adoção de animais para se presentear.

Dar um animal de presente para alguém pode significar um grande problema, tanto para o dono quanto para o pet. Caso gere incômodo para a pessoa que recebeu o presente - pois ele não tem apreço por animais e não está querendo se responsabilizar pelos cuidados que um bicho de estimação exige -, o ato resulta em abandonos nas ruas das cidades, elevando as estatísticas de animais sacrificados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Comprados (EVITE AO MÁXIMO COMPRAR) ou adotados no calor da emoção na época do Natal, cães e gatos muitas vezes são vistos como “brinquedos” pelas crianças que, após a fase da novidade, podem deixar a responsabilidade nas mãos dos pais, e a partir desse ponto é que o problema passa a existir.

Presentear com animais é um ato que exige cuidadosa reflexão, sejam quais forem as circunstâncias, sempre frisando que um cão vive em média de 10 a 12 anos. Quem atua nas áreas de proteção animal e saúde sabe que o resultado dessa ação muitas vezes equivale a uma triste sentença para o animal.

Depois das épocas de festas, centenas de animais são encontrados em situação de abandono em parques, portas das casas, feirinhas de adoção, pet shops, faculdades de medicina veterinária e em clínicas. E, infelizmente, este número vem crescendo cada vez mais.

Posse responsável
Uma boa convivência começa antes que o cão ou gato entre em nossas casas. Cada um dos membros da família deve estar de acordo, pois a colaboração por parte de todos será essencial.

Além de tempo, quem tem um pet em casa precisa de dinheiro suficiente para todos esses cuidados. Há evidências que a crise na economia contribuiu para o aumento no abandono de animais de raça nas grandes cidades.

Raças “da moda” ou com apelo na mídia podem não ser adequadas ao espaço da casa ou estilo de vida dos novos donos. Isso sempre deve ser pesquisado antes da aquisição do animais.

Um grande exemplo que pode ser citado é o aumento de dálmatas nos EUA, adquiridos por impulso na época do filme 101 Dálmatas, promovendo a abertura de entidades que se ocupam exclusivamente com o problema do abandono de animais dessa raça. Eles pagam o preço do sucesso de seus colegas no cinema, infelizmente.

Existem centenas de animais à espera de adoção, sob a guarda de entidades de proteção e centros de controle de zoonoses, precisando apenas de uma chance para viver. Alguns pet shops oferecem cães e gatos para adoção.

Nesses casos, é fundamental que o animal tenha passado por triagem veterinária, que esteja vacinado e, de preferência, castrado. Portanto, não caia na tentação de comprar um animal como presente de Natal por um simples impulso, sem saber se o presenteado realmente terá condições de arcar com os 10 anos de vida de um animalzinho, pois é um ser vivo e que, como nós humanos, demanda respeito e carinho.


Fonte: PetMag


domingo, 20 de novembro de 2016

Bombeiro resgata Chunck




O Bombeiro de Sacramento Mike Thawley encontrou a Chunck abandonada ao lado de uma estrada num final  de semana.

O filhote de aproximadamente três meses de idade tinha sido amarrado a uma árvore e deixado na chuva, provavelmente naquele mesmo domingo.


Thawley pegou a cadela e levou-a para o Front Street Animal Shelter, um abrigo para cães abandonados, que acolheu 'Chunk' e cuidou dela. Ela foi encontrada com problemas de pele, provavelmente causada por negligência e maus tratos. 


"Como você pode ver no vídeo, ela está muito grata!" Então, na quinta-feira, Thawley e sua família tomaram uma decisão - levariam Chunk  para sua casa em uma situação de acolhimento, até que outra casa para ela pudesse ser encontrada.
Depois de perguntar à esposa e aos filhos, decidimos incentivá-la um pouco ", 




O momento em que Thawley e suas três filhas foram pegar seu cachorro também foi capturado em vídeo:


- Thawley está resgatando-a novamente, estimulando-a até que ela esteja recuperada completamente e com a pele em melhor condição! 
"Vamos fornecer todos os remédios e alimentos que o cachorro precisa, e ele e sua família vão prover o amor!"

Chunk ainda tecnicamente pertence ao abrigo, no entanto as filhas de Thawley querem adotá-la oficialmente. A família já tem alguns cães em casa.

De acordo com o porta-voz do abrigo Bobby Mann, o tipo de sarna que Chunk tem será curada com a medicação.
"Ela vai estar parecendo um cão normal em breve", disse Mann. 





Fonte: http://www.dailymail.co.uk/ em 21 de outubro de 2016

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Cães entendem o que é dito a eles.












Cachorros são capazes de responder a diversos comandos feitos por seus donos, mas estes muitas vezes se perguntam se eles entendem o que é dito ou apenas a entonação ou alguma “dica” do que foi falado, respondendo de forma automática. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira oferece as primeiras respostas para essa questão e indica que o melhor amigo do homem é capaz de processar a fala humana de forma mais sofisticada do que se imaginava. 

Os pesquisadores mostraram que as palavras que são ditas influenciam a capacidade do cão entender ou não um comando, e não apenas a forma como são ditas

O estudo, publicado no periódico Current Biology, traz evidências de que os cães são capazes de entender tanto componentes subjetivos da fala, como a entonação e o teor emocional, quando as palavras propriamente ditas.

“Apesar de não podermos dizer quanto ou de que forma os cães entendem informações da fala humana, podemos afirmar que os cães reagem tanto a informações verbais quanto a elementos relacionados à pessoa que fala e que esses componentes parecem ser processados em regiões distintas do cérebro deles”, afirma Victoria Ratcliffe, da Escola de Psicologia da Universidade de Sussex, na Inglaterra, e uma das autoras do estudo.

A pesquisa mostrou ainda que os cães processam a fala humana em um hemisfério do cérebro, e as informações adicionais no outro. Estudos anteriores já haviam mostrado essa tendência quando eles processam informações sonoras emitidas por outros cães.

Observando as reações – Para realizar o teste, os pesquisadores reproduziram uma série de comandos diferentes para os cães, e observaram suas reações. Nesses sons, eles misturaram as variáveis do sentido da fala e as informações adicionais, criando palavras com sentido e sem entonação alguma, palavras sem sentido e sem entonação, com sentido e com entonação e assim em diante.
Os sons foram emitidos a partir de ambos os lados do animal, para que cada ouvido recebesse o estímulo ao mesmo tempo e com a mesma amplitude, e os pesquisadores observavam para que lado os cães viravam a cabeça após escutar cada comando. “O conteúdo que chega a cada ouvido é transmitido principalmente ao hemisfério oposto do cérebro. Se um hemisfério é mais especializado em processar certas informações do som, esses dados devem vir da orelha oposta”, explica Victoria.

Assim, quando o cachorro se virava para a esquerda, indicava que a informação no som reproduzido foi captada mais proeminentemente pela orelha esquerda, o que sugere que o hemisfério direito é mais especializado em processar esse tipo de informação.

“Se nós temos um comando ao qual eles estão acostumados a responder, é familiar para eles, eles reagem de uma forma. Mas se nós misturamos as sílabas, formando algo que soa similar mas não tem sentido, o comando perde o sentido para eles também e eles reagem de forma diferente”, explica Victoria.

Quando eram apresentados comandos falados familiares, os cães mostraram uma tendência de processar principalmente no hemisfério esquerdo (ou seja, se viravam para a direita), porém quando a entonação e outras características da fala eram mais exageradas, era o hemisfério direito que agia principalmente.

“Isso sugere que o processamento dos componentes da fala no cérebro do cachorro é dividido entre os dois hemisférios de forma muito similar ao que acontece no cérebro humano”, afirma David Reby, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Sussex.

Os pesquisadores ressaltam que essa descoberta não significa que os cães entendem tudo o que os humanos dizem ou que eles possuem uma habilidade em linguagem semelhante à do homem, mas, de acordo com Victoria, os resultados confirmam a teoria de que esses animais prestam atenção “não apenas em quem somos e como dizemos as coisas, mas também no que dizemos”.

1. Entende a linguagem corporal humana
Qualquer dono de cachorro sabe que o bicho é perfeitamente capaz de compreender gestos e olhares, como a indicação de um local para o qual apontamos ou um olhar de reprovação. O que poucos sabem, porém, é que essa habilidade de compreensão da nossa linguagem corporal é extremamente rara entre os animais — nem mesmo os chimpanzés podem interpretar tão bem nossos gestos quanto os cachorros.

2. Pode aprender palavras
Além de entender nossos gestos e olhares, cães também podem ser treinados para aprender palavras e seus significados. Certa vez, uma pesquisadora da Alemanha descobriu que seu cachorro aprendeu os significados de dezenas de novas palavras por meio de um processo de dedução lógica igual ao que crianças usam para descobrir nomes de objetos desconhecidos. Em outro experimento, um professor de psicologia conseguiu fazer com que sua cadela aprendesse o nome de 1 000 objetos.

3. Consegue se comunicar com as pessoas
Os cachorros podem não falar, mas nem por isso são incapazes de se comunicar com os humanos. Assim como o choro de um recém-nascido pode ter vários significados, os cães usam diferentes tipos de latidos e rosnados para se expressar e ser compreendido pelos humanos — pesquisas mostram que os latidos representam apenas 3% das vocalizações dos lobos, provando que o hábito de latir é mesmo um recurso decorrente da domesticação. Outros estudos indicam ainda que a maioria dos donos parece entender os significados dos diversos latidos de seus cachorros.

4. Faz e valoriza amizades
Ao contrário do que acontece em outros grupos de animais, os líderes das matilhas não são um casal reprodutor dominante, mas sim os cães que têm mais amigos. Quanto maior a "rede de contatos" de um cachorro, maiores são as chances de que os outros o considerem um líder e o siga aonde ele for.

5. Sente empatia
Existem fortes indícios de que o sentimento de empatia, ou seja, de se sentir mal ao ver alguém sofrendo e ficar feliz quando alguém sorri, está presente nos cães. Em 50% dos casos de briga entre dois cachorros, um terceiro elemento que não estava envolvido na luta se aproxima do perdedor. A aproximação aconteceu mesmo nos casos em que esse terceiro elemento não tinha visto o embate. Isso significa que os cães reagem ao comportamento do companheiro de espécie que indica a derrota. 




6. É capaz de enganar o dono
A inteligência dos cachorros também tem seu lado negativo. Um estudo realizado na Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que os cães sabem quando estão ou não sendo observados pelo dono e se comportam de formas diferentes de acordo com isso. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os animais desobedecem mais ordens quando os donos não estão no mesmo ambiente que eles ou estão distraídos por alguma outra atividade, como ler ou ver TV. 



Fonte: Revista Veja Ciência

Título original: Orienting Asymmetries in Dogs’ Responses to Different Communicatory Components of Human Speech

Onde foi divulgada: periódico Current Biology

Quem fez: Victoria F. Ratcliffe e David Reby

Instituição: Universidade da Sussex, Inglaterra

domingo, 13 de novembro de 2016

Cuidado – Remédios humanos podem matar seu cão.








Uno, um miniatura pinscher com três anos de idade, apresentou
os sintomas comuns da intoxicação após ingerir 30 gotas de
analgésico dadas por sua tutora, a analista administrativa, 42 anos,
Simone Pereira. Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press


por Mariana Fabricio do Diário de Pernambuco.

Perceber o animal de estimação doente pode ser desesperador para quem não sabe como agir em um momento como este

Na ânsia de vê-lo saudável, alguns tutores resolvem medicá-los com remédio próprio para humanos. Mas o que nem todos sabem é que essa atitude agrava o estado de saúde do animal podendo até mesmo levá-lo a óbito. Conheça quais os riscos e as consequências de medicar seu pet com remédios impróprios para a espécie.


De acordo com a veterinária e professora de terapêutica da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Flávia Menezes, todos os animais são sensíveis à medicação humana. E as consequências podem ser fatais. "Os cães e gatos têm o metabolismo diferenciado e por isso medicamentos próprios para humanos passam mais tempo no organismo dos animais e demoram mais para serem absorvidos", explica.


Segundo Flávia Menezes, o tempo que o remédio demora para ser reconhecido é superior a seis ou oito horas, tempo que é comum às pessoas. Neste período o organismo procura eliminar o que não reconhece. "Normalmente o vômito e a diarreia são os sintomas mais comuns da intoxicação. Mas como o remédio não é eliminado porque ainda não foi absorvido pelo organismo, causa a hemorragia, quando o vômito e as fezes do animal saem com sangue".


Uno, um miniatura pinscher com três anos de idade, apresentou os sintomas comuns da intoxicação após ingerir 30 gotas de analgésico dadas por sua tutora, a analista administrativa, 42 anos, Simone Pereira. "A veterinária tinha indicado um remédio para ele tomar caso sentisse alguma dor. Pensando que seria a mesma coisa, dei um analgésico de uso humano. Depois que ele tomou percebi que uma reação estranha à medicação, vomitando muito, ficando molinho e com diarreia". Aos primeiros sintomas que o cão apresentou, Simone resolveu levá-lo para a Clínica Veterinária Fauna, onde recebeu tratamento para desintoxicação. "Ele ficou em observação após ser medicado e depois de três dias estava bem. Hoje tenho trauma de medicá-lo. Lembro que fiquei muito assustada", conta.


Entre os remédios que são frequentemente ingeridos pelos pets estão os anti-inflamatórios, analgésicos e antidepressivos. A falta de informação e a transferência de sentimentos para o animal são os principais motivos. "Quando o animal fica mancando ou o dono percebe que ele está sentindo algum tipo de dor, por achar que eles são iguais a pessoas ou crianças, os tutores optam por medicá-los, não sabendo o quanto isso pode fazer mal. Algumas pessoas ao se sentirem ansiosas ou depressivas, acham que o animal também está, então passam a medicá-lo".


Foi o que aconteceu com a doméstica Maria José da Conceição, 55 anos, que resolveu medicar seu cão Tico, também um miniatura pinscher, com seis anos após ele ter sofrido um acidente. "Ele estava mancando, então pensei que ele estivesse com dor aí resolvi dar um anti-inflamatório", explica. Conceição o medicou com duas doses a cada 24 horas. Ao perceber que ele estava vomitando bastante e com diarreia, sem saber que os sintomas eram reação à medicação imprópria, a doméstica resolveu então dar um remédio para má digestão, foi quando o quadro de Tico piorou. "Quando percebi que ele estava pior, levei ele ao veterinário e na clínica o médico me explicou que fazia mal a ele e que eu não podia dar remédio de gente", explica. O cachorro ficou internado durante seis horas em uma clínica veterinária, mas não resistiu. 


A veterinária Flávia Menezes afirma que casos como esses são recorrentes e afirma que esse tipo de medicação deve ser evitada até mesmo com remédios naturais ou chá. “O correto é evitar qualquer tipo de medicação humana ou até mesmo compartilhar remédio de outro animal, já que a dosagem pode ser diferente para cada um deles. No entanto, em caso de intoxicação, não se deve tentar alternativa caseiras. A primeira coisa a ser feita é procurar assistência adequada”, afirma.



Apenas o veterinário pode receitar medicamento

Existem alguns medicamentos que são fabricados para humanos e que podem ser utilizados em animais, no entanto, devemos compreender que estes medicamentos só podem ser receitados por médicos veterinários. O profissional irá explicar a dosagem correta para o porte físico e peso de cada animal.

Por isso, para evitar qualquer risco de piorar o quadro de saúde do cachorro ou até mesmo causar a morte dele, a dica é evitar a medicação sem prescrição. Sempre que houver algum problema, a solução é sempre encaminhar o pet ao veterinário.



O médico veterinário é o único profissional qualificado e graduado para diagnosticar doenças e indicar o tratamento correto para o seu cachorro.
Sistema digestivo de cães e gatos

O sistema digestivo de cães e gatos é bastante semelhante com sistema digestivo dos seres humanos, no entanto, não funcionam exatamente da mesma forma.

A digestão de cães e gatos não possui a mesma capacidade de absorver e sintetizar os medicamentos, como ocorre naturalmente entre os humanos, como é o caso, por exemplo, de anti-inflamatórios e analgésicos.

Esses medicamentos causam lesão profunda no fígado dos cães e dependendo da dose pode ser letal para os gatos (animais mais sensíveis).

O medicamento também pode causar: anemia hemolítica, diarreia, vômitos, lesões hepáticas, necrose renal, entre outros problemas.
Problemas causados por anti-inflamatórios humanos

O anti-inflamatório tem como base o diclofenaco sódico, este medicamento causa graves sintomas gastrointestinais, sendo possível desenvolver problemas de úlceras perfurantes de estômago e duodeno.

De um modo geral os principais sintomas no animal são: vômitos, diarreia, fezes escuras com sangue, apatia e dor abdominal.

O medicamento errado ou mal aplicado pode fazer do problema inicial do cachorro se tornar algo secundário, em função das consequências de aplicar uma medicação errada.
Medicamentos proibidos para cães

– Diclofenaco de potássio (Cataflan);
– Diclofenaco sódico (Voltaren) e a maioria dos anti-inflamatórios de uso humano;
– Piridium.
Medicamentos de uso restrito para cães

– Ivermectina (Ivermec, Vermectil, Ivomec, entre outros);

Obs: a ivermectina é muito utilizada em cães, com exceção das raças: collie, border collie, pastor de shetland, sheepdog, bearded collie, pastor australiano e todos os cruzamentos em comum com essas raças. Através de pesquisas foram relatadas sérias alterações neurológicas.
Medicamentos de uso controverso em cães

– Acetaminofem/paracetamol (Tylenol);
– 5- Fluororacil (Efurix): de uso tópico, caso ingerido causa grave intoxicação;
– Risperidona (Risperidon).
Medicamentos que requerem cuidado na dose para cães

– Metronidazol (Flagyl): dose alta causa sintomas neurológicos;
– Sulfa-Trimetroprina (Bactrim): dose alta causa displasia de medula óssea, levando a anemia e hepatopatia (em labradores);
– Sulfassalazina (Azulfin): pode causar olho seco em cães;
– Aspirina: dose muito abaixo do que a dada em humanos.
Deu medicamento humano ao cão, e agora?

Se o veterinário prescreveu o medicamento na dose e quantidade certa para o tamanho, idade, raça e peso de seu animal, não há do que se preocupar.

Caso você tenha o costume de automedicar o seu pet, a dica é parar de realizar este procedimento e leva-lo imediatamente ao veterinário (explique ao profissional quais foram os medicamentos aplicados, suas respectivas doses e seus motivos).

Uma ótima dica é ter uma agenda com todo o histórico de medicamentos (e doenças) de seu cachorro.

Procure medicar o seu cachorro com a orientação médica de um veterinário, do contrário, a atitude de automedicar pode fazer o seu cachorro ou gato pagar com a própria vida.


Fontes: clubeparacachorros.com.br/ww4.ufrpe.br

sábado, 12 de novembro de 2016

Carrapatos: combatendo e controlando; saiba como fazer












Durante o verão, quando chove e faz sol, o mosquito da dengue não é a única preocupação nas casas. Os proprietários de animais, como cachorros, devem ficar atentos ao risco de uma infestação de carrapatos.



Os sintomas da babesiose - doença transmitida pela picada de um carrapato infectado - são tremores, boca branca e falta de apetite. E pode levar o animal a morte. O veterinário de Uberaba, Cláudio Yudi, alertou que esta época do ano é a mais propícia para a proliferação do parasita. “Chuva, umidade e calor são fatores ideais para os ovos de carrapatos se infestarem nos cães”, comentou.



Yudi ainda alerta que existe uma forma correta de tirar o carrapato do animal. Na hora de matar o parasita é recomendado não pisar ou espremer os ovos, pois com essa atitude pode espalhar o carrapato pela casa. A maneira correta é colocá-los em um vidro com álcool. “Muitas pessoas arrancam e não pode fazer isso. Parte do carrapato continua do cão e isso pode provocar alergia. Se o animal tiver uma infestação o ideal é procurar o médico veterinário para obter orientação”, explicou.




Apesar da proliferação rápida, o animal só representa 5% do problema. O ambiente é responsável por 95% da infestação. Significa que para cada cinco carrapatos que um cachorro tem, existem 95 no ambiente no qual ele vive.

"Eles se escondem nos cantos das paredes, nos ralos e até em panos de chão", disse a veterinária, Carla Silva Sampaio. E ela precisa estar atenta pois tem em casa nove cachorros. "Todos usam essa coleira com carrapaticida, mas sei que é questão de tempo para apenas um carrapato virar um grande problema. Cada carrapato põe 5 mil ovos em 21 dias e, geralmente, quando aparece o primeiro é que vamos buscar os cuidados. Porém, o melhor remédio é a prevenção”, finalizou Sampaio.


Com o aumento da temperatura, aumentam também as infestações de carrapatos. Estes parasitas de ‘oito pernas’, além de causarem grandes transtornos e desconforto, também transmitem doenças para os animais e para o homem.


Por isso, saber como combater carrapatos de forma eficaz é importante não apenas para garantir a saúde do seu cão, mas também a da sua família.



Os carrapatos são artrópodes da classe Arachnida, a mesma das aranhas, e tanto os machos quantos a fêmeas se alimentam de sangue (são hematófagos). Os carrapatos mais comuns nos cães são da espécieRhipicephalus sanguineus (conhecido como carrapato-vermelho-do-cão), porém o cão também pode ser parasitado acidentalmente por outras espécies, como o Amblyomma (carrapato estrela) encontrado em áreas rurais ou de mata. O ciclo de vida dos carrapatos, independentemente da espécie, possui três fases: larva, ninfa e adulto, onde cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia.


Ao contrário do que parece, os carrapatos não ficam todo o tempo fixados ao animal. Para colocar os ovos e para fazerem as mudas, eles deixam o cão e vão para o ambiente. É comum ver carrapatos saírem do animal e subirem nas paredes ou para as pontas da grama e das plantas. Isto ocorre porque o carrapato do cão possui geotropismo negativo, ou seja, quando deixa o cão que estão parasitando sobem para locais mais altos, para encontrar e se fixar em um novo hospedeiro que esteja passando pelo local.


Os carrapatos causam diversos problemas ao animal enquanto se alimentam. Nos cães, causam coceira, incômodo, e também podem causar anemia e transmitir doenças que podem ser fatais, como a babesiose e a erliquiose, conhecidas como “doenças do carrapato”. Devido ao seu ciclo de vida, um único carrapato pode parasitar vários hospedeiros diferentes, entre animais e seres humanos. Isto aumenta as chances de transmissão de doenças, pois uma vez que ele se alimente do sangue de um animal infectado, transmitirá o agente etiológico da doença para os demais hospedeiros que irá parasitar. Além dos cães, os carrapatos podem transmitir agentes que causam doenças graves nos humanos, como a Febre Maculosa e a Doença de Lyme. A prevenção da infestação e o combate aos carrapatos são as melhores maneiras de impedir que essas doenças ocorram.




É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão


O uso de carrapaticida no ambiente e no cão são os principais métodos de controle. Existem no mercado diversos produtos eficientes para se combater carrapatos, uns para serem usados no cão e outros para serem usados no ambiente. Entre os produtos usados no cão há a ivermectina, a selamectina, o amitraz, os piretróides, o fipronil e outros. Quando a infestação é grande, pode ser necessário mais de uma aplicação do carrapaticida para matar todos os carrapatos. Nos casos de animais com pêlos longos, recomenda-se a tosa para facilitar o tratamento. É preciso cuidado na escolha e aplicação desses produtos e eles só devem ser usados sob prescrição e orientação do médico-veterinário, pois alguns deles podem causar intoxicação. No caso da ivermectina, seu uso é contra-indicado em algumas raças, como Collie, Pastor Alemão, Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Setters, Old English Sheepdog e seus cruzamentos. Também é contra-indicado o uso da maioria dos carrapaticidas em filhotes, gestantes e fêmeas em lactação.


É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão, principalmente dentro das casinhas, paredes, muros, portões e no chão, com atenção especial para as frestas que costumam abrigar grande número de carrapatos em diversos estágios do seu ciclo de vida. É necessário retirar o cão para aplicá-los no ambiente porque esses produtos podem causar intoxicação. As camas, cobertores e acessórios devem ser bem lavados para retirar qualquer carrapato que tenha se alojado. Se a infestação for grande, é necessário que o produto seja aplicado semanal ou quinzenalmente, para matar todos os carrapatos .


Para a prevenção, deve-se aplicar regularmente no cão um produto com boa ação residual (de 3 a 4 semanas), e/ou usar coleiras carrapaticidas. Impedir o acesso do cão a áreas onde existam cavalos, bois e animais silvestres é uma boa prática para evitar a infestação acidental por outras espécies de carrapatos. Se não for possível, aplique um carrapaticida no seu cachorro, antes ou depois do passeio. Lembre-se que o combate às infestações de carrapatos é um trabalho que exige paciência e persistência, podendo demorar semanas até que o problema resolvido e os carrapatos, eliminados.




Medidas preventivas para o controle de carrapatos


1 – Lavar com frequência os abrigos de anmais domésticos, passando desinfetante após a lavagem.


2 – Vistoriar com frequência os animais domésticos, principalmente quando estiverem inquietos e com muita coceira.


3 – Vedar frestas e buracos em pisos e paredes, principalmente, quando localizados nos abrigos de animais domésticos.


4 – Manter aparada a vegetação de jardins e quintais, não, não permitindo o crescimento de capim próximo às residências.


5 – Controlar os carrapatos dos animais domésticos com a orientação de um médico veterinário.


Tratamento I


Os carrapatos devem ser removidos o mais brevemente possível.






A remoção é realizada mais adequadamente com a aplicação de vaselina ou de uma outra substância que seja irritante para o carrapato ou por meio de sua torção lenta com o auxílio de uma pinça.
A cabeça do carrapato, que não pode ser retirada juntamente com o corpo, deve ser removida porque ela pode causar uma inflamação prolongada ou pode penetrar ainda mais nos tecidos.


A paralisia do carrapato não exige tratamento, mas quando a pessoa apresenta problemas respiratórios, a oxigenioterapia ou o suporte ventilatório pode ser necessário


As picadas do carrapato pajaroello devem ser lavadas e embebidas com uma solução antisséptica e, quando necessário, deve ser realizada a remoção da pele morta. Nos casos graves, os corticosteróides ajudam a reduzir a inflamação.
As infecções das lesões são comuns, mas, geralmente, elas podem ser curadas com uma pomada de antibiótico.




Procedimento


Muitos procedimentos, embora não recomendados, são ainda amplamente empregados como medidas visando retardar a coceira e ate a possivel febre.


Obs: Em caso de mal estar provocado por mordidas de carrapatos ou infestação, procure imediatamente um médico ou serviço de saude da sua região.
Carrapatos nos cães


Para r etirar os carrapatos dos cães: resista à tentação de simplesmente arrancar o carrapato pois, uma parte dele pode permanecer na pele e infeccionar o local.


Utilize algodão embebido em álcool, cânfora ou éter e aperte-o contra o carrapato.
Assim como nos humanos, estas substâncias podem entorpecer o carrapato e ele “desmaia”, facilitando a sua retirada.
Solução ecologica


Se seus animais de estimação estão infestados, lave-os bem com sabão e água morna.


Seque-os completamente e enxágue-os com uma solução preparada com meia xícara de alecrim colocada em água fervente e descansada por 20 minutos.


Espalhe a solução por todo o animal e deixe-o secar ao ar livre. Não use toalha.
Para prevenir infestações, acrescente levedura de cerveja e alho às refeições do seu animal de estimação.




fontes: Greenpeace Brasil/G1globo.com/minasgerais
fonte:Merck
fonte: CVS